— Você ainda não viu nada, Frasetti. — viro o corpo para andar até o quarto mas logo ouvi um barulho e antes que eu pudesse fazer alguma coisa eu senti a mão dele puxar o meu pulso o que fez os nossos corpos se chocarem — aiii. — foi o que eu disse quando ele passou os braços pela minha cintura

— você ainda não viu nada, Frasetti. — ele afirmou a voz e fez careta como se estivesse me imitando  — O que eu ainda vi?

— muuuuita coisa, meu filho. — falo e ele faz careta

— meu filho, não. Chama de teu homem. — ele fala e eu solto uma gargalhada

— é o cúmulo né, Frasetti. — eu falo ainda rindo com ele me olhando — respeita a minha história.

— tu fala isso agora, porque ainda não tá domada, marrenta. — ele junta ainda mais nossos corpos

— domada... — olhei pra ele com deboche — se liga.

E pra falar a verdade, se fosse a Juliana de algumas semanas atrás, eu iria me sentir desconfortável de estão ali. Mas agora não, pelo contrário, eu estou bem ali.

— Você falou com a Giulia, sua amada? — perguntei e ele estalou a língua

— tu não cansa de ser ciumenta? — ele pergunta de novo com aquele sorrisinho no canto da boca olhando para a curva do meu pescoço

— não é ciúmes. É pergunta. — eu disse simples e ele concordou com a cabeça

— eu ainda não falei com ela. Mas quando eu for falar, eu te aviso, marrenta. — ele levou o rosto até a curva do pescoço e cheirou o local o que me fez ficar desnorteada

— eu não pedi para você me avisar. Até porque a gente não tem nada pra você ficar me dando satisfação assim. — tentei me soltar

— ah é? — ele riu contra o meu pescoço o que me fez arrepiar — eu vou lembra muuuito bem disso.

Quando ele afrouxa o abraço me dando espaço para me soltar, aproximei os nossos rostos e raspei os nosso lábios.

— pode lembrar, Lennin. — eu disse baixo fazendo o mesmo movimento com os lábios e quando ele mencionou em me beijar eu selei rápido os nossos lábios e nos afastei

Quando eu virei de costas pra ir para o quarto eu senti a mão dele estalar na minha bunda coberta pelo short de academia. Olhei para trás com as sobrancelhas levantadas e ele estava com aquele maldito sorrisinho no canto da boca olhando para a minha bunda. O que me deixou desnorteada de novo. Só com esse olhar, eu esqueci até o meu nome, puta que pariu.

Senhor.

Sem ar.

[...]

— vamos fazer uma aposta. — eu disse depois que a gente deu uma volta pela pista ele me olhou com atenção esperando eu terminar de falar — se eu ganhar você vai fazer tudo o que eu mandar, por 24 horas. — eu propus

— se eu ganhar, tu vai me dar um beijo.

— Você só pede beijo né? Tá carente, Frasetti? Compra um hamster. — eu falo segurando a risada e ele revirou os olhos

— eu tenho você pra isso, marrenta. O meu animal estimação, já é tu. — ele fala e eu desvio o tapão no braço dele — aii Juliana.

— O próximo vai ser um soco. — ameacei e ele levantou as mãos em rendição

— ou, um beijo. — ele fala e eu viro o rosto

A gente apostou a corrida com os obstáculos, e adivinha em ganhou? Eu óbvio. Ele é bom mas não chega nem perto de mim.

#humilde.

— amanhã vai ter um show meu lá em São Paulo. E sabe no que eu tava pensando? — ele pergunta quando a gente senta em um dos bancos para descansar — em tu cantar comigo. Vai ser bom pra tu aparecer na mídia como cantora, e pra tu ver se essa é a tua praia 'mermo.

— não sei. E se eu não cantar bem, ou sei lá, errar uma palavra, gaguejar? Eu fico nervosa pra caralho na frente de tanta gente, igual tem nos seus shows. — confesso

— tu não tem que pensar assim. É tudo novo, e isso é normal, se sentir nervosa. Eu com muitos anos de palco, toda vez que eu vou subir em algum, me dá um frio na barriga. E eu só estou querendo dizer que é normal o nervosismo do começo. Mas depois tu acostuma. — ele fala me olhando — eu acho que tu tinha que dar uma chance a essa oportunidade. Tentar, se ligou?

— é... Pode ser. Eu vou tentar. — eu falo levantando para poder dar mais uma volta de skate — mas, isso é só amanhã. Bora dar outra volta de skate. — puxei a mão dele

[...]

Quinta feira 19:30 da noite e aonde eu estou? Assistindo novela?? Que me dera. Estou no carro para ir com o Lennon em mais um dos roles aleatórios dos amigos dele. E pra falar a verdade, ainda bem que amanhã eu não tenho faculdade, porque se eu tivesse, eu não iria. 

— ae Liana. — O Dokik me chama e eu viro o corpo no banco para o olhar — tu viu o sorteio da final? — ele pergunta

— vi, e achei uma bosta. — eu falo e escuto eles ri — só serviu para passar nervoso.

— eu tenho até medo de perguntar por que. — a Any fala parando de rir e eu volto para posição de antes

— foi tudo planejado. Com certeza foi roubado aquilo. —  respondo

— e como vai roubar naquele sorteio, Juliana? — o cantor pergunta do meu lado e eu o olho pela primeira vez que entro no carro já que eu estava evitando isso.

Eu ja disse o quão gostoso ele fica dirigindo?

Porra.

Perdi até raciocínio. Do que eu estava falando mesmo? Ah, do sorteio do final da copa do Brasil. Foco Juliana.

— roubando né. Tem trapaceiro pra tudo nesse mundo. Vai que, só tinha bolinha do Flamengo lá? Niguem mostrou que tinha do Corinthians antes de sortear. — eu explico e ele me olha rápido

— sabe o que é isso? — ele começa e só pelo sorrisinho de canto eu tinha certeza que vinha piadinha — desculpa esfarrapada, porque vocês sabem que o campeão é o Mengão né? — o cantor continua e eu estarei a língua enquanto revirava os olhos

— é isso 'mermo, Lennin. — O Dokik disse quando o Lennon estacionou o carro — vai ser pique libertadores. — ele disse abrindo a porta e eu tirei o sinto com a Any rindo

— abafa vocês dois. — a Any disse rindo saindo do carro em seguida

— eu hein. Libertadores foi uma coisa, copa do Brasil vai ser outra coisa, tá? Eu confio no meu timão. — eu disse saindo do carro e me olhando pelo vidro com insulfilmi a minha roupa se tinha amassado ou coisa do tipo

— eu também amiga. — a Any fala e eu tiro a atenção do vídeo pra rua

— depois, o choro é livre. — O Lennon fala e eu olho com deboche pra ele

— alguém te avisa né? O choro vai ser de felicidade, e a tristeza de vocês, amoresssss. — mandei um beijo no ar para ele depois para o Dokik que riu

O Lennon se aproximou do meu lado e segurou a minha cintura, para a gente atravessar e mandar as aparências.

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