"Quando exatamente a infância acaba?" A resposta seria quando seu corpo muda? Quando o povo lhe chama de mulher? Quando amanhece deitada em seu próprio sangue ou quando tem um bebê em seus braços?
Poderia ser quando a malícia e a inveja invadem seu...
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Adelyn se encontrava sentada na carruagem, sua cabeça abaixada enquanto em seu colo haviam petiscos servidos para as três jovens, mesmo que na carruagem só se encontrassem duas. Seus lábios se contraem quando ela percebe que já comeu metade do que foi servido.
Ela gostava disso, Adelyn gostava de ser servida e de ser paparicada. Ser a melhor amiga da princesa tinha suas vantagens e ser filha da Mão era bom pelos privilégios que recebia, mesmo sendo a segunda filha mulher de um segundo filho que não herdou nada.
Alicent se abanava sem parar, expressando seu nervosismo no auge dos seus 16 anos. A mais velha balançava seus pés ainda em um movimento constante como se isso trouxesse a princesa de volta.
━━ Isso não a trará de volta, irmã. ━━ diz ainda sentada mas esticando seus pés.
A postura de sua irmã um ano mais nova afetava Alicent, que abanou a cabeça enquanto lançava um tapa no braço da menor que se levantava resmungando.
━━ Se empanturrar com essas besteiras também não. ━━ respondeu a irmã, tirando a comida da mais nova que vira o rosto entediada.
━━ Estou pensando em um novo teatro, irmã, e comida será necessária. ━━ Adelyn fala, seus olhos brilhando de animação com o teatro.━━ Logo estarei tão bela quanto as atrizes.
