Sangue e Honra

Começar do início
                                    

- Perdemos, perdemos muito - ela andava de um lado para o outro, todos em silêncio aguardando suas ordens - tragam os Malfoy's, agora - ela diz à Lestrange, Rodolphus agora era o seu general, ela iria dar um jeito nisso, traria a vitória - muito bem, Malfoy's - ela repetia vendo os três, a família completa - eu nunca gostei de vocês, nunca os achei úteis, são medrosos, covardes e mentirosos, mas, sempre houve dois únicos fatores - a mulher os ditava sendo presos pelas cordas de Incarcerous Nerus, ajoelhados aos seus pés - seu dinheiro, a fortuna, e meu irmão é amigo do pirralho Draco que de dragão não tem nada, convenhamos - ela aperta suas bochechas, fincando suas unhas - bom, eu vou matá-los - ela aponta para Narcissa e Lucius - no entanto, Draco Malfoy, não posso extinguir um sangue puro dessa forma, portanto, me diga o que você prefere - (Nome) sorria se divertindo com a situação - prefere que eu o use como um cavalo de reprodução e o mate assim que engravidar as pessoas em que eu eu escolher - a mulher o propõe perversamente, sabia de que se ele fosse egoista o suficiente não iria aceitar tal proposta - mas, como sou uma lady misericordiosa, se decidir pela segunda opção, você deve realizar o voto perpétuo comigo, jurando servir à minha pessoa e ao meu lorde nem que isso o leve a própria morte, pense bem, Malfoy, te dou...10 segundos - ela dita sorridente, ah sim, era uma excelente proposta - 1...2...3 - ela conta o cercando, seus pais o encaravam suplicando por clemência, desesperados por uma salvação.

- Eu escolho - Draco a interrompe, muito bem, 5 segundos, um garoto decidido quando não corria para as asinhas de sua mãe - eu escolho ser leal eternamente à minha lady e ao meu lorde, peço para que me aceite, milady - súplica aos seus pés.

Um acenar de sua cabeça e seus pais pendem mortos em sua volta, ela o estende sua mão e ele sabia que a partir dali não havia mais volta.

Seu exército, ela iria dar um jeito nisso, a mulher se deslocava até o seu laboratório, iria começar pelo princípio, ela o traria de volta.

Tudo estava pronto, ela tinha o corpo para a entrega, seu corpo cansado e magro, foram três dias até que todos os ingredientes estivessem disponíveis para tal processo, ela já havia conquistado seu exército novamente, um mais obediente e forte, muito mais forte, os esperando para que seu reinado viesse à acontecer.

Ela via tudo, seus comensais, todos se renderam como forma estratégica da coisa, ela pela primeira vez estava presidindo tudo, estava coordenando sozinha quando antes ela sempre fora aquela em que auxiliava, ela o ouvia falar e ele sempre a ensinara tudo o que ele sabia, ele era o maior mago existente, ele não precisava de uma varinha antiga para ser o maior, ele tinha o poder dele, a verdade em que apenas ela sabia, era que ele nunca usava a varinha, ele sabia fazer com maestria qualquer tipo de magia sem o uso de algo para canalizar, ele era impressionante.

Preparando a enorme piscina, ela joga o corpo sobre o mesmo quando sua água começou a borbulhar pelo fervor, destruindo o corpo em questão, ela sussurrava o começo de seu feitiço, um feitiço das trevas perdido no tempo, escondido para que ninguém o encontrasse, mas, ela era única, pelo seu lorde ela dava sua vida, ela morria e ela matava por ele.

- Por uma vida, por um coração - ela joga o órgão que ainda pulsava dentro da piscina quente - por uma alma, que ele volte, que ele retorne, que ele destrua, que ele mate, que ele arruine - seus sussurros ressoavam enquanto os ingredientes eram despejados dentro da piscina borbulhante - por um sangue, pelo meu sangue - ela corta o próprio braço, sangue escorria e pingava dentro da água, a cor se transforma em preto, algo tão escuro que nada mais poderia ser visto - volte, retorne, agora - repetindo na língua materna das bruxas, ela sussurrava aquele mantra, uma energia escura saia de si, ela estava pagando o preço, sua energia.

A água borbulhava e se elevava a ponto de transbordar, a fumaça que se formava quase que a intoxicava com sua intensidade, o que estava acontecendo? Havia dado errado? A mulher se questiona ao tentar observar a imensidão escura, captando o que seus olhos conseguiam observar, escuro, tudo escuro.

Engolindo em seco, ela vê uma sombra grande e masculina por detrás da fumaça, ela...segurou sua varinha, pronta para o que viesse, o físico se aproximava e se aproximava até os degraus da piscina e fora aí que ela vira...olhos vermelhos sangue, a marca do ritual, um homem, reluzindo quando a fumaça baixava lentamente ela o vê, o peitoral intacto, os cabelos pretos, o maxilar perfeito e os braços fortes, oh era ele, Ele.

O homem caminhava para fora da fumaça, os olhos vermelhos se encontram aos (cor) da mulher, ele se direciona até a mesma, seu coração pulsava fortemente em seu peito, era Ele.

Completamente nu, ele caminhava até ela, tão bonito e lascivo quanto antes, parando em frente à mulher que se tornava minúscula perto de sua musculatura alta, ela inclina sua cabeça para vê-lo.

Os olhos vermelhos a observavam com total atenção, (Nome) não sabia o que viria, ele se lembrava dela? Ele ainda era o mesmo lorde? Completamente nu em sua frente, a observando como um predador que estava prestes a decidir o destino de sua presa.

- (Nome) - fora sua primeira palavra à ser dita quando ele a empurrou sobre a sua mesa, subindo sobre o corpo da mulher moldado em um vestido vermelho que pouco deixava para a imaginação - lady perversa, diabinha cruel - ele sussurrou seus gracejos à ela, sua respiração lenta, (Nome) permanecia imóvel, esse momento era dele, ela aguardaria seus próximos passos.

- Sim, milorde, aqui estou - fora sua resposta imediata, sorrindo, pronta para agradá-lo no ciclo vicioso de poder em que ela havia se colocado, dependente, irrevogavelmente dependente de sua atenção.

O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Imagines - TOM RIDDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora