— Sim, senhor. — Indago rapidamente.

— Ai está você. — A voz do treinador Logan adentra a sala abrindo a porta como se o ambiente fosse dele — O que acha que está fazendo prendendo minha aluna aqui em horario de treino, Ross?

— As notas dela. — Ele fala com a cara fechada.

Nenhum dos professores gostavam do treinador, ele não respeitava à ninguém nessa escola, à não ser Andy.

— Que não se repita, se a aula acabou e ela tiver treino você não tem direito de a manter aqui por bobagem com essas merdas de Ética. — ele fala e faz sinal para que eu o siga.

Caminho até o mesmo após me despedir do Sr. Ross e caminho ao lado do treinador em direção ao auditório, no caminho capturamos Zoe também. Ela estava na detenção, mas não quis nos dizer o porquê.

Andy.

Passo meus olhos pelas câmeras vendo ela caminhar ao lado de Logan, aquele babaca infernal. Parecem que todos nessa escola parecem desejar o que é meu atualmente.

Vocês devem se perguntar, o quão errado é eu ser um homem casado e foder uma garota da idade do meu filho. Sim, isso é tão errado quanto o inferno, mas quando voltei à essa cidade e me deparei com aqueles olhos de filhotinhos do casal de vizinhos eu não me contive.

Vicky me trouxe à vida novamente, ela me trouxe o ar que Laurie me tirou quando me sucumbiu à esse casamento arranjado sem escapatória. Vicky parecia um anjo toda vez que sorria e nos primeiros meses ela até mesmo conseguiu tirar Jacob da depressão à qual até hoje ela não sabe que ele fazia posse. 

Nas férias de verão depois do nosso beijo na festa de natal em chicago, como um sinal do destino. Como se uma força maior me desse a chance de pecar com um anjo, o  termostato da casa dela quebrou, naquele momento em que o porão se trancou conosco, meu corpo não aguentou à tamanha adrenalina e sucumbiu à tentação. Foi como sair do chão assim que tomei os lábios dela para mim e a devorei como um homem primitivo, me lembro de cada detalhe do rosto dela ao passo que se retorcia embaixo daquela escada. Era quase impossível imaginar como tudo aquilo poderia ter sido deixado ser tocado por garotos inexperientes os quais nunca à fizer sentir prazer. 

Naquele momento eu à reventiquei como minha, mesmo que ela houvesse me ignorado nas semanas seguintes. 

— Andy. — A voz me tira dos meus devaneios e eu pego o pulso dela antes que me toque, o aperto com força e ela me olha assustada — A-andy.

— O que faz aqui, Laurie? — Falo e a mesma puxa a mão até o peito acariciando a área que eu havia machuxado.

— Vim ver meu marido, mas ele parece não querer me ver.

— Ja disse para não vir me visitar sem aviso. — Falo voltando minha atenção para o monitor, mas Vicky havia sumido.

— Eu estou com saudade.

Ela se senta na mesa tapando minha visão do monitor e eu bufo à olhando, a mesma me olha com falsa inocência e eu apenas sinto nojo. Como pude me casar com essa louca.

— Depois do que fez ontem?

— Eu sinto muito... eu apenas estou enlouquecendo sem você. — ela choraminga — Por favor... eu, eu não posso viver sem você, não era minha intenção machucar você.

Ela tenta tocar no meu peito e eu paro a mão dela.

Sinto nojo de Laurie, não é como no início quando à conheci. Ela já era horrível de se conviver, era egoista, narcisista e causou a morte da própria mãe por puro esgoismo. Depois, tornou minha vida um inferno me mantendo junto à ela durante todos esses anos.

A vida profana de Vicky Where stories live. Discover now