Tudo Pelo Marketing - L7nnon

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Era só o que me faltava.

- que isso? Minha dona? A mais linda? - pergunto e ela me olha

- só disse verdades. - ela disse dando de ombros com aquele sorrisinho no rosto. E agora a voz dela não estava tão rouca quanto antes

- sério? Até os wallpapes tu mudou? - pergunto vendo as fotos dela que ela colocou no fundo da tela de cada conversa e até das telas de início e bloqueio

- e troquei o seu perfil. - ela fala e eu entro nas configurações pra ver.

E literalmente ela tinha trocado e colocado um foto nossa. A única que ficou um fotão, daquele dia da festa do Ret.

- tu tá me tirando né Juliana? Vai parecer aqueles apaixonados cafona. - olho pra ela que dá de ombros

- essa é a intenção né, Frasetti. Pro povo saber que você é o meu pau mandado. - ela fala e eu solto uma gargalhada junto com a risada dela

- teu pau mandado? O dia que isso acontecer, eu me interno no melhor psiquiatra do Brasil. - falo cessando a risada e ela concordou com a aquela típica cara de deboche

- só não vai pagar com a língua, Frasetti. - ela avisa no mesmo ar de deboche

- isso não vai acontecer, pode ficar tranquila, marrenta. - afirmo e ela levanta dando as costas para mim e eu suponho que ela está indo até a cozinha

Juro que eu tentei não olhar, Mas aquele short de seda que ela está vestindo, estava me matando de um forma lenta. Muito lenta.

O jeito que as coxas grossas dela estavam a mostra, não chegavam nem perto ao jeito que a bunda dela estava naquele short. A polpa estava total a amostra e até parecia que aquele era um número menor do dela. E o jeito que ela estava andando, balançando a bunda de um lado para o outro...

Isso, isso estava me matando.

- Você sabe que tem que estar aqui em casa as cinco e meia no máximo né.- escuto a voz dela ecoar pelo outro cômodo o que me faz sair do pensamentos

Peguei o celular para ver que hora é no relógio estava marcando 08:55 da manhã. Caminhei até a cozinha e vi ela pegando um liquidificador e abrindo a geladeira.

- já tá me mandando embora? - coloquei a mão na boca e ela me olha com a sobrancelha arqueada

E que olhar.

- não que eu não esteja né. - ela desviou o olhar - mas, eu tô falando porque eu pretendo sair às seis. E você tem que estar comigo né.

- relaxa, marrenta. Quando for cinco hora' eu broto aqui. Tu vai sair hoje? - pergunto e ela concorda com a cabeça

- mais tarde, com a minha tia e a minha irmã. - ela fala

Eu acho muito firmeza isso nela. Ela costuma dar justificativa mesmo sem você perguntar. E parece que ela faz isso Por hábito mesmo. E isso é bom, porque parece que ela fala assim quando confia na pessoa. Parece que é no automático real.

- irmã? - me escuto perguntar e ela concorda com a cabeça

- Você vai conhecer ela hoje. Ela é mãe daquele menina que eu postei dançando a sua música.

- àquela baixinha? Da TV? - pergunto e ela concorda com a cabeça - ela tem quanto? 1 ano?

- ela tem 11 meses. - ela liga o liquidificador e eu vejo um líquido verde batendo e eu suponho que seja vitamina de abacate - e eu acho que ela não bate muito bem não.

- por que?

- porque ela gosta de você. - ela fala e eu solto uma risada - pessoas de sã consciência não gostam de você.

- cóe Liana. - falo e ela revira os olhos - Tu diz isso mas me ama. Então eu acho que tu é a mais maluca de todas.

- quem te disse essa mentira? - ela pergunta com um sorrisinho no canto da boca

- ninguém precisa me dizer. Isso tá escrito na tua testa. Exposto nos teus olhos, gata. - falo e ela gargalha

- aí meu Deus. Era só o que me faltava. - ela diz rindo - Frasetti, você quieto, é um poeta. - ela fala parando de rir

- marrenta aceita. Entre fatos não há argumentos. - falo e ela enche um copo de vidro e me entrega

- bebe quieto tá? Não aguento mais ouvir sua voz. - ela me entrega o copo e eu pego

- só tem um jeito de me calar, e não é me entregando um copo de vitamina, marrenta. - bebi um gole e ela franziu o ceno confusa e eu não pude deixar de rir antes de sair da cozinha

N O T A S F I N A I S

Nada a declarar galera. Bora pro próximoooo.