— Deve saber que é minha, que nasceu para mim e que todos os dias da minha vida serei leal a você, em todo em qualquer momento a protegerei, a amarei e serei devoto aos meus mais profundos sentimentos por você — recita ele enquanto se move devagar no vai e vem. — Você é dona de mim, das minhas intenções e vontades, é minha esposa, minha companheira e minha amiga, você é tudo o que mais desejei e que mais ansiei, não sei expressa o tamanho da gratidão que sinto por ter a honra de tê-la desposado.

Estendo a mão e agarro a nuca dele, a puxo para baixo trazendo seu corpo para junto do meu, minha boca toma a dele e ele me corresponde com intensidade, quando deixa meus lábios está entrando bem fundo dentro de mim, me fazendo arfar e respirar mais rápido.

— Ampararei sua dor, seus desafetos e suas mais profundas dúvidas, como amante que a deseja pela noite e como o homem que merece ter durante o dia, colocarei em você a semente do amor e todas as vezes que desejar rastejarei até esta cama para que seja minha e eu seu — ele sussurra e faz com mais vigor.

Franzo a testa e estou um pouco ansiosa, Virgo vai para o lado e se deita de costas, me ergo e fico de joelhos procurando seu corpo, subo nele e o sinto colocando-se entre minhas coxas, me conduzindo para que me sente em sua firmeza mais uma vez.

Ele me puxa e eu o beijo deixando que se mova, me apoio nos joelhos e minhas mãos se enfiam em seus cabelos enquanto ele me penetra mais fundo, me acomodo e o fito movendo meus quadris com os dele, toco seu pescoço e seus ombros me erguendo, o observo enquanto fazemos sexo assim, me sinto eletrizada e inquieta, quente e repentinamente úmida.

Olho para nosso sexo e estendo a mão tocando seus pelos pubianos sem pressa, ele toca meus quadris e minha cintura, minha nádegas e meus seios, depois meus braços, meus ombros, ergo os braços para o alto e ele sorri, toca minhas axilas, e abaixo das minhas costelas, depois se ergue e toco seus ombros observando-o também, seus braços, seu peito farto e o abraço analisando os músculos de suas costas, enquanto me movo beijo seu ombro e seu pescoço, ele inclina a cabeça para o lado me dando acesso a orelha, eu a toco e a mordisco ouvindo-o gemer baixinho, suas mãos tocam minhas nádegas e as aperta como a algo macio, então ele mordisca meu ombro também.

Toco suas faces e o fito movendo meus quadris mais rápido, arfante, inquieta, ele me segura pelos quadris me ajudando a me mover com ele, ergo os pés e os apoio na cama ouvindo-o soltar outro gemido baixo, Virgo sorri e toca as laterais das minhas pernas, me apalpa sem pressa e nos beijamos.

Mas não é um beijo como os olhos, é um beijo molhado, intenso e maravilhosamente quente, nossa línguas se tocando sem impedimento, nossos corpos suados totalmente unidos, mas não apenas pelo sexo, é algo do qual ainda não sei explicar.

Ele se inclina e faz com que me deite na cama, o agarro com os braços e as pernas, ele toca a minha cabeça e volta a se mover me fazendo soltar mais gemidos, me fazendo sorrir e ao mesmo tempo querer inesperadamente chorar, algo que fiz poucas vezes em toda a minha vida sentir muito prazer.

Sou tomada por uma ânsia imensa e forte, ele beija os meus seios e os suga enquanto me toma com mais vontade, depois se ergue e fica de joelhos me tomando assim, fazendo-me trepidar no meio da cama, meu corpo todo sentindo as ondas de choque se espalhando pelo lugar, ele sorri e o agarro dentro de mim pressionando minha carne contra a dele.

Seu semblante muda e ele abaixa meus quadris abaixando comigo, a penetração em momentos longos e lentos, fazendo meus quadris se erguerem e se abaixar em movimentos extensivos, me sinto mole e quente demais para conseguir ter vontade própria.

O vejo sorrir e sua firmeza dentro de mim se enrijece mais fazendo com que eu me encha de expectativa e prazer, me arrepio dos pés a cabeça e o vejo gemer alto indo para o lado, Virgo estremece e o encaro meio confusa, subo nele e o coloco novamente dentro de mim, ele começa a chorar enquanto me movo.

— Está doendo dentro de mim — ele toca meus quadris se movendo comigo. — Por favor me deixe ter o coito fora.

— Não deve — respondo arfante. — É meu direito ter sua primeira ejaculação dentro de mim.

— Não deve engravidar agora — ele começa a fazer mais rápido.

Franzo a testa e deixo que me controle porque a sensação é maravilhosa, olho para cima e sorrio sentindo que meu corpo obedece a todos os estímulos provocados pelo sexo quente, por seu toque, meus quadris se movem bem rápido junto com a penetração intensa.

E vejo diante dos meus olhos uma porção de estrelas, umas em tons lilás e outras em tons azul, as vibrações se fixam no topo de minha vagina e tenho um orgasmo denso, sinto-o dentro de mim vibrante e forte, o vigor e a intensidade que me atinge e isso me faz sentir mais prazer.

Sorrio maravilhada e diante das estrelas sinto que meu corpo se entrega ao prazer abandonado, ao lazer de um sentimento que nunca experimentei antes, da luxúria, algo que sei que não devo ter, mas que apenas sinto.

E se assim for, será que é tão errado que dure para sempre?




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