第35章 (Cap. 35)

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— Felipe, eu tendo com o que trabalhar e conseguir me sustentar, já é uma grande ajuda.

— Joana... - ele falou alto e olhei vendo a Bianca perto de nós — vamos ser reconhecidos em toda a região e se duvidar, ganharemos nome na boca de todos. Quando alguém pensar em salgados, vão pensar em nós!

Ele tava feliz, viram? E sei que era por mim.

Naquela noite, após tomar o meu banho e ficar aguardando minha carrapatinha cheirosa, deitamos, ela na cama dela e eu na minha.

Assim que a irmã Celeste passou pedindo para que apagássemos as luzes, Laura fechou a porta a chave, veio até minha cama e eu prontamente afastei para ter espaço para ela deitar juntinho a mim, as coisas começaram a acontecer como na noite anterior... beijos, roupas sendo jogadas de lado, bocas e mãos que desciam e subiam por nossos corpos. Era como se eu quisesse recordar do corpo dela, cada detalhe, mas não só com o que meus olhos viam, eu queria lembrar através do seu cheiro, do seu gosto e do meu toque. Queria também que ela lembrasse de mim, pois eu sei que vou sair daqui em poucos dias, mas não sei quando minha vida realmente vai estar no eixo para poder vir buscá-la ou ir buscá-la na casa dos pais.

E isso pode demorar mais do que esperado. Pode ser em pouco mais de um mês ou levar anos como foi o meu caso ao entrar aqui. Entrei pensando que sairia em poucos meses, máximo de um ano... isso foi há 4 anos atrás. Mas eu tenho que ser otimista, tenho que pensar que vamos ter uma vida feliz fora daqui. Eu vou me organizar e trabalhar, ela vai estudar, pois quero que ela tenha uma vida independente da minha, e como ela me disse que isso pode durar 4 anos, não sei se a faculdade é perto, se vou vê-la todos os dias... só de pensar nisso eu sinto meu peito ficar apertado... mas eu vou esperar, valerá a pena.

— Hoje, eu quero que você retribua com o que lhe fiz ontem. Quero que me toque, naquele pontinho que lhe mostrei, até que eu goze, como você gozou... tá bem? - ela me pediu isso deitada sobre mim.

— Sim, mas você precisa me guiar.

Ela só confirmou com a cabeça.

— Qual sua mão dominante?

— O que?

— Você é destro ou canhoto?

— Destro.

Ela rolou para o meu lado esquerdo, abriu as pernas colocando uma delas apoiada na minha esquerda, puxou a calcinha de lado e segurou com uma mão e com a outra, ela pegou a minha mão e colocou lá outra vez.

— Tateia... busca sozinho o meu clitóris. Sente ele...

Ela guiava minha mão e quando senti um ponto mais durinho, ela soltou minha mão e pediu para que eu fizesse movimentos circulares ali. Eu comecei a fazer, até que ela começou a dizer que estava machucando.

— Mas eu fiz como você disse...

— É que seus dedos não estão lubrificados. Lubrifica eles.

— Como?

— Você pode lubrificar de dois jeitos, com meu líquido, aquele que mostrei ontem que fica mais úmido mais abaixo do meu clitóris, ou com sua saliva.

Será que ela quer que eu beije o clitóris dela?

Bom, então eu fiz o que era mais fácil, usei o próprio líquido dela, que depois ela me disse que se chama libido. Desci meus dedos mais para baixo no seu sexo e notei que ela estava extremamente úmida. Lambuzei bastante os dois dedos e voltei a circular eles por seu clitóris.

— Me beija...

Voltamos a nos beijar e eu não parava os dedos, senti que ela enfiou a mão livre dentro de minha cueca e começou a massagear o meu pênis... mantivemos o toque, os gemidos e beijos e sempre que sentia meus dedos menos úmidos, eu descia e molhava e voltava para o ínicio... até que ela soltou a calcinha e fechou suas pernas que deram leves tremidas e meio que minha mão ficou presa lá, enquanto a Laura gemia, mordia o próprio lábio e apertava ainda mais uma perna na outra. Meu pênis estava duro como pedra, quando ela voltou a deitar sobre mim, segurou meu queixo e me beijou...

𝕾ob o VéuWhere stories live. Discover now