[4] suco de laranja🍊

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— Pesquisa aí no seu celular o que pode significar. — dei de ombros. 

Hans obedeceu e ficou um tempo mexendo na tela do celular.

— Aqui diz que a laranja ajuda muito na perda de peso... Rica em vitamina A e C... Ajuda a combater o envelhecimento da pele... — levantou o olhar pra mim com cara de confuso. — Só. 

— Ah, então, deve ser alguma coisa haver com isso. Vida saudável, fitness, etc e etc... Aquilo tudo que você já sabe.

— Sim, mas ainda assim ele é viciado. — Hans riu.

— Ai, se isso faz você parar de insistir... — revirei os olhos. 

— Qual é? Não tá gostando de estarem mexendo com o Caleb, né? Tem uma queda por ele? Confessa.

— Não, Hans, não é nada disso. — menti fazendo uma cara esquisita.

Conversamos mais algum tempo sobre coisas aleatórias e então o sinal da escola tocou. Era hora de voltar pra sala de aula. 

— E vamos de... — bufei enquanto levantei do banco.

— Não adianta reclamar, ainda tem uma semana inteira pela frente. —  Hans me lembrou de tal tormento.

Chrissie deu tchau pra gente de longe e Hans mandou até beijo pra ela.

Eu e ele caminhamos pelos corredores conversando, subimos alguns lances de escadas e finalmente chegamos na nossa sala. 

Sentei no meu lugar e estava demorando alguns minutos pro professor chegar. 

— Que merda. —  reclamei.

—  O que é? — Hans perguntou.

— Tô apertado pra ir ao banheiro.

— Ih... —  Hans apontou pra trás.

— Bom dia turma! Mil desculpas pelos minutos de atraso. —  o professor avisava ao passar pela porta da sala.

— Corre que ele não vai nem perceber. Dá tempo. —  Hans me aconselhou, sussurrando.

Afirmei com a cabeça e me levantei rapidamente, saindo da sala sem que o professor percebesse. Afinal, ele ainda estava ocupado mexendo nas coisas da sua mochila. 

Andei pelo longo corredor e me deparei com o aviso "Banheiro interditado - em obras" junto da porta fechada.

Ótimo. Agora eu ia ter que descer tudo de novo porque o banheiro mais próximo é justamente o do refeitório. 

Assim o fiz. 

A escola estava completamente vazia, parecia até que não havia ninguém nela. Parecia realmente uma escola fantasma. 

O refeitório vazio, somente com um senhor da limpeza tirando todo o lixo que pessoas idiotas eram incapazes de jogar na lixeira. 

Tudo bem que todo esse vazio e silêncio era devido todos os alunos estarem em sala de aula, mas ainda assim, era muito estranho ver o local nesse estado, principalmente porque eu nunca havia visto o refeitório vazio ainda, já que sempre ia no banheiro lá de cima. 

Quando o amor é pra sempre: A história de Gael (Romance Gay)Where stories live. Discover now