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— Porra, eu tô mó chapadão, sem caozeira. — tento me levantar mais acabo caindo sentado no chão. — essa merda é pura luz. — começo a rir.
Reparo que apenas eu estou conversando e olho para o lado encontrando a garota apagada no chão.
— Meu Deus, como pode ser tão... — entorto a cara a olhando estranho e reparando no seu estado. — feia.
Tsc.
Me viro pra frente de novo e tento me levantar mas sinto uma mão me puxar fazendo eu bater a bunda com força no chão,
— Caralho!!! Sua filha da puta, me solta porra. — tento me soltar de seu agarre mas a desgraçada solta resmungos e segura mais forte meu braço. — Mas que menina retardada. Me solta!!
Puxo meu braço com força e acabo que batendo minha mão em sua cara.
— Oh merda! — arregalo os olhos. — tá vendo o'que você fez, porra?!
— Uhmmm, cala a boca seu merda! — Grita brava e eu apenas a olho furioso. Reviro os olhos e solto um suspiro pesado.
Vou cair fora.
Me levanto de vez e procuro a chaves do carro. Mas que porra, eu deixei com o Fezco. Ele com certeza já deve ter metido o pé.
Respiro fundo e fecho os olhos, solto o ar e abro meus olhos.
— Ash-Ashtray... — respiro fundo mais uma vez e reviro os olhos. — me leva até o meu carro?
— E você acha que vai dirigir assim sozinha, sua idiota? — a olho com raiva.
— Vai tomar no seu cu! Se eu quero que me leve ate meu carro é porque eu vou.
Respira Ashtray.
— Anda, levanta. — estendo minha mão para a mesma e ela falha miseravelmente ao tentar me dar sua mão.
Eu bufo e puxo com força seu braço, fazendo-a vim com tudo e caindo em cima de mim, ela estava tonta. A garota deitou sua cabeça em meu peitoral, eu apenas fiquei imóvel, nunca havia acontecido essas coisas comigo antes.
— Sai, sai!! — tiro ela de perto de mim. Olho para seu rosto e seus olhos quase estavam fechados. Sua pele totalmente pálida. A menina parecia que não tinha melanina no rosto.
— Eu nunca me senti tão... sozinha. — olha para o nada enquanto se perdia dentre seus pensamentos. A encarei confuso.
O que merda essa garota tá pensando?
Minha mente tava girando, uma dor de cabeça insuportável, eu também não estava bem, isso é fato. Mas ainda sim me restava um pouco de consciência.
— Olha, me diz, onde tá seu carro? — solto a pergunta retórica a fazendo sair de seus pensamentos.
