Capítulo 2

1.9K 179 351
                                    

Olha só quem CUMPRIU o que prometeu risos risos risos

Seguinte, eu to gripada e acabei de terminar de escrever o cap. São quase 10 da noite aqui no meu país Irlanda e minha cabeça tá pesando 50kg, e porque eu to falando tudo isso? Porque eu não corrigi o cap e certeza que deve ter uns erros grotescos... finjam que não viram. 

Eu quase não escrevi esse cap essa semana porque passei por uns bocados e perdi uma amiga, por isso talvez demore mais 1 semana pro proximo cap sair (que será o ultimo dessa fic). De qualquer maneira, to me divertindo bastante com essa estória e juro, Anita  Bellinger merecia muito mais do que aquela morte escrota. Enfim, Netflix, se voce ta vendo isso, eu vendo essa fic pra voce fazer um spin off. 

No mais é isto. Sigam o podcast FanfiqueirasOn pois estamos lendo Cores de Marte la nas lives de terças e quintas!!!

obs: o wattpad pau no c* tirou toda a formatação dos parágrafos e eu to drogada de antialérgico então relevem tbm kkkkkkkkk

Boa leitura :)

***************************************************************************************

Bom, não ia ser tão fácil como pensou que seria. Obviamente. Haviam alguns outros policiais do lado de fora, assim como duas viaturas e alguns jornalistas amontoados na entrada principal do hospital. Teria que ter um cuidado extra caso não quisesse pegar uma carona com Anita para a cadeia. Se trabalhar com ela já era o inferno na Terra, não queria imaginar como seria ficar confinada numa cela pequena sem poder fazê-la calar a merda da boca. Ainda podia dar a volta e tentar entrar pelos fundos como fez da última vez, no entanto tinha certeza que alguns jornalistas haviam pensado nisso e acampado na outra saída.

Merda.

Ainda sem um plano, Verônica terminou de tomar seu café e jogou o copo de plástico no lixo, indo se misturar com o grupo de pessoas curiosas que pararam do outro lado da calçada para assistir o circo que aconteceria em breve, quando levassem a delegada Berllinger algemada para dentro de uma das viaturas. Claro, aqueles policiais não estava ali para levá-la para a delegacia, onde seria justamente julgada e sim para uma emboscada. Não precisava de provas, afinal dois dos homens parados ao lado da porta automática do edifício faziam parte da delegacia de homicídios, ou seja, pessoas que estavam metidas com o mafioso, afinal Anita não havia matado ninguém — tecnicamente — então não tinha necessidade nenhuma deles estarem ali a esperando.

Ela suspirou e passou a prestar atenção nos comentários que alguns civis estavam fazendo. Eles iam desde "não se pode mais confiar na polícia" para "onde já se viu uma coisa dessas?", e terminava com "alguém sabe o que aconteceu? Ouvi dizer que ela ta envolvida com tráfico", ao que o rapaz ao lado perguntou "de drogas?" e Verônica rolou os olhos. Mal sabiam eles toda a sujeira que estava sendo desenterrada e mais ainda a que estava sendo escondida debaixo do tapete. Mal sabia a população que todo o sistema estava mais corrompido do que um dia cogitariam pensar.

Mais e mais pessoas começavam a rodear a quadra, motoristas passavam mais devagar para dar uma espiada no tumulto, enquanto que jornalistas armavam seu arsenal de câmeras e vans com antenas gigantescas sobre a calçada, tornando ainda mais impossível de se ver qualquer coisa que acontecesse no perímetro da escada que levava a porta, até a recepção do hospital. Verônica puxou o capuz sobre a cabeça e colocou os óculos escuros. Formular um plano seria claramente a melhor ideia, todavia não tinha muito tempo. Caso não entrasse agora no prédio e arrancasse Anita dali, então tudo iria por água abaixo.

Foi então que se lembrou da entrada pela lavanderia. Não era a maneira mais fácil, muito menos a mais sensata, mas era ainda a mais rápida. Com isso, a morena atravessou a rua e ignorou os olhares curiosos por onde passava, pedindo silenciosamente para que ninguém a pedisse para voltar para o outro lado, já que mais viaturas estavam estacionando nas ruas laterais. Qual era a dessa gente toda ali? Questionou-se mentalmente. Não era como se Anita fosse tão importante assim, ou como se alguém na multidão fosse simplesmente resolver atacá-la. Eles agiam como se eles mesmos não fossem os vilões, como se não estivesse ali para garantir que a delegada nunca mais visse a luz do dia. Parte de si queria simplesmente virar as costas, fingir que não era com ela e seguir com seus outros propósitos, aquela era a parte que ainda tinha raiva pelas pessoas que havia perdido por conta de toda aquela bagunça, a que ainda queimava em rancor e borbulhava uma sede de vingança antes desconhecida.

Cores de Marteजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें