Spancer The Loyal( Spancer A Leal)

Start from the beginning
                                    

No acampamento, só tinha pessoas da nossa idade, muitos eram bem divertidos, no sentido de fazer coisas de meio adultos ou dizendo em uma linguagem melhor "merda", eu era assim naquele momento, a Nádia se sentia desconfortável com eles, mesmo que entendia o humor desses bárbaros, enquanto eu fazia as merdas que eles faziam, Nádia ficava só com seu diário. Tentei convencer ela a se juntar ao grupo, mas ela não queria e deixe de lado.

Uma noite bem escura, todos estavam dormindo em suas barracas, eu estava acordada olhando o teto da minha barraca, por algum motivo não conseguia dormir, quando eu iria fechar os olhos pela decima vez, vi uma sombra no canto do olho que estava de fora da barraca, ignorei achando que deve ser meu namorado me espiando pra me assustar, eu ri e pedi pra ele entrar na barraca para dormir comigo, como não conseguia nem fechar os olhos, coloquei uma venda pra ver se consigo adormecer e dei espaço no meu colchão pra ele se deitar comigo. Quando me ajeitei para dormir, ele engatinhou devagar até o meu lado e se deitou no espaço que eu deixei. Quando parei de me mexer com uma posição mais confortável, uma mão gelada atras de mim toca as minhas costas e vai se acariciando até meu cangote do meu pescoço de trás. Eu tinha achado estranho isso, depois a mão apertou com força o pescoço e puxou junto com os meus cabelos de forma agressiva e tentou puxar com mais força. Logo, eu desesperei por completo, eu soltei um grito, a pessoa que com certeza não é meu namorado estava tentando rasgar meu pescoço, eu me debati pra que me largasse, mas a pessoa era muito forte que senti a dor na minha garganta, quando acharia que eu iria morrer, mais alguém entrou na barraca e puxou o assassino pra fora para me largar.

Eu tossi de desespero, sai da barraca para conseguir recuperar o folego, quando sai de forma desajeitada eu vi um dos homens do acampamento espancando alguém, tentei ver com clareza, mas estava escuro demais e então eu desmaiei na hora.

Quando acordei, estava na minha barraca, eu me levantei e sai pra ver se alguém soube da situação. Fui em direção ao rio onde estava algumas pessoas da excursão, perguntei para eles o que aconteceu naquela noite, um deles respondeu que não preciso me preocupar agora, já foi resolvido, olhei confusa, como assim resolvido? como foi resolvido? olhei pra trás deles e vi o rio tendo bolhas na superfície, não, quem está se afogando? Eles responderam que era a garota esquisita do diário. Logo fiquei desesperada, tirei meu casaco e pulei pro rio. Nadei pra de baixo da água e vi a Nádia se afogando. Conseguir tirar ela da água, ela estava toda machucada, o que fizeram com ela? ela respondeu que não sabia, fiquei com tanta raiva, levei direto para o pai de Erick para tratar dos machucados.

Fui tirar satisfação com aqueles psicopatas, aposto que foram eles que queria me matar, minha paciência foi embora, cheguei dando um soco na cara do homem que tinha falado que tinha "resolvido" a minha situação, ele contra-atacou no rosto também, a dor nem me incomodava mais, xinguei ele com todos os nomes possíveis, ele também me xingou e nós brigamos de uma forma feia, dando socos, chutes, puxões e palavras. Ninguém da li nos parou, ficaram gravando vídeos e tirando fotos. Só paramos quando se cansamos e caímos arrebentados no chão.

Meu namorado ficou muito chateado, estávamos na enfermaria numa cabana, ele ficou o tempo inteiro falando da situação, não gosto quando ele fica agitado assim, eu me assustei quando a Nádia gritou com ele para parar, obvio que ela estava extremamente irritada por ter sido espancada por nada, mas não quero que ela se descontrole e acaba tendo outra tentativa de assassinato. Nádia pediu pra irmos embora pra casa, concordei com ela, não queria acabar morrendo com esses psicopatas, meu namorado iria avisar ao seu pai para nos levar de volta para casa, mas antes irá resolver algo confidencial, temi que seria a situação trágica, mas ele não mente pra mim então fiquei pouco tranquila.

Depois que ele saiu, eu tentei acolher a Nádia, nunca imaginei ver ela desse jeito, foi culpa minha, não devia ter trazido pra cá. O médico disse pra gente ficar nas macas em repouso, iremos nos recuperar até amanhã, o homem que eu estava brigando vai demorar mais ainda pra se recuperar, o médico perguntou se eu utilizei alguma arma durante a briga, eu disse que não, ele falou que tinha uma marca de facada no braço esquerdo, fiquei confusa, o homem que estava dormindo acordou e respondeu gaguejando, esse corte não era da briga entre nós e sim de uma outra pessoa. O médico perguntou quem fez isso, ele respondeu que na noite de ontem, viu uma pessoa com moletom branco e uma marcara de led branca atrás da minha barraca e quando entrou para me atacar ele foi em direção a pessoa e puxou pelo pé para me largar. O assassino mascarado deu um chute na cara dele que fechou os olhos por um minuto, deu uma facada no seu braço e quando abriu viu a Nádia caída no chão na frente dele no lugar onde o assassino estava, por isso espancou ela por tentar me matar. A Nádia berrou com ele dizendo que ela não era a assassina que tentou me matar, o homem iria berrar de volta, mas estava com muita dor pra levantar a voz, a situação só piora, o médico ficou com seu semblante de medo e pavor, ele perguntou se era mesmo uma mulher com a máscara de led branca, o homem disse que sim, o médico suspirou pesado dizendo que conhecia essa assassina, chamam ela de Spancer The Loyal, ele pensou que ela tivesse morrido pelos policiais do último assassinato dela, agora pelo que ele ouviu, ela sobreviveu, todos da enfermaria ficaram com apavorados, uma assassina a solta? temos que ir embora mesmo daqui.

Relatos CreepypastasWhere stories live. Discover now