Groupie [SeungBin - Stray Kids]

🏵️❥ - 07

Para seu alívio, Seungmin não afastou, apenas tomou liberdade de aproveitar o momento, deslizando suas mãos até a nuca do outro, este que logo firmou suas mãos na cintura deste. Ambos logo se separaram, ambos um pouco atordoados ainda, entretanto, finalmente aquela sensação estranha e o clima tenso havia se dissipado, só restavam sorrisos tímidos e palavras mortas na ponta da língua.

─ Por favor, me diga que eu não estou doido e acabei de te beijar. ─ Seungmin foi o primeiro a falar algo, arrancando uma risada baixa do Seo. ─

─ Não está. Eu já queria fazer isto à algum tempo. ─ Comentou roubando outro selinho do mais novo. ─ Vamos conversar melhor sobre isso depois, okay? Agora precisamos cuidar do seu pulso.

[•••]

─ Bom, seu pulso está deslocado, não podemos deixar ele se curar assim, eu preciso colocar ele no lugar. ─ O médico disse ao terminar de examinar o pulso de Seungmin. ─

─ Colocar no lugar? Agora? Sem anestesia nem nada? ─ Perguntou um pouco desesperado, seu pulso doía como o inferno, mas colocar ele no lugar assim? ─

Eles haviam chegado à pouco no hotel e já havia uma unidade médica para o mais novo, que veio diretamente no quarto deles para cuidar do Kim. Changbin já imaginava o que poderia ter acontecido com o pulso do outro, mas não tinha falado nada para não preocupar este, porém, vendo agora seu desesperado, começou à pensar se não deveria ter avisado antes para ele se preparar mentalmente para isto. Durante toda a avaliação médica, o Seo ficou ao lado do mais novo, vez ou outra fazendo um breve carinho em seu rosto para livrar ele de tensões. Ainda não haviam conversado sobre o que tinha acontecido no carro, mas teriam tempo para isso depois de cuidar do pulso de Seungmin.

─ Precisamos fazer isso para ele se curar bem, senhor Kim. Quanto mais rápido fizermos, melhor será. ─ O médico informou já vestindo suas luvas e estralando os próprios dedos. ─

─ Você pode apertar minha mão se sentir dor. ─ Changbin ofereceu carinhoso, tendo Seungmin segurando em sua mão com a outra mão ainda boa dele. ─

─ Vamos rápido com isso por favor.

O médico segurou o pulso de Seungmin e começou com uma massagem prévia, enquanto o mais novo procurava controlar sua respiração para não entrar em pânico novamente, tendo Changbin segurando sua outra mão e o abraçando lateralmente para passar algum conforto, ali poderia ficar mais perto do mais novo, afinal, o médico era alguém já de confiança e manteria a confidencialidade entre eles. Num movimento rápido, o homem colocou o pulso do Kim no seu devido lugar, arrancando dele um pequeno grito e lágrimas em abundância.

─ Prontinho, eu vou imobilizar do seu cotovelo até seu pulso e terá que ficar assim por pelo menos quatro semanas, após este tempo, pode fazer um retorno para sabermos se está tudo bem. ─ Disse o homem já enfaixando o braço do mais novo, que continuava a chorar baixo, ainda doía. ─ Vou te receitar alguns antiinflamatórios também. Creio que você vai ficar bem logo.

─ Obrigado, senhor Kun. ─ O cantor agradeceu, vendo que o Kim ainda tentava controlar suas lágrimas. ─

O médico logo saiu do quarto de hotel, deixando Seungmin e Changbin à sós. Passado o susto do ferimento do menor, puderam finalmente admirar o lugar que estavam: Era um quarto de tamanho considerável, bem decorado em tons mais escuros, um banheiro grande o suficiente para comportar uma banheira pequena para uma pessoa, uma mini cozinha com uma mesinha, um forno, um frigobar recheado com alguns petiscos japoneses diversificados, e por fim, duas camas, aonde estavam sentados em uma mais perto da varanda média. O Seo procurava acalmar Seungmin, que mesmo sentindo certa vergonha por estar chorando como um bebê, recebia as carícias de bom grado. Se perguntava quando acordaria daquele sonho perfeito.

─ Está com menos dor?

─ Um pouco menos, obrigado por ficar do meu lado... E desculpa chorar que nem uma criança. ─ Disse com uma risada sem graça. ─

─ Não precisa se desculpar por isso, Seung! Chorar é normal quando você simplesmente desloca seu pulso. ─ Brincou com um sorrisinho para o menor. ─ Agora, acho que precisamos conversar melhor...

─ Ah, sobre o carro... ─ Falou envergonhado, as bochechas queimando com a sua típica timidez, precisava urgentemente aprender à ter menos vergonha. ─ Olha, eu preciso te falar, eu gosto de você à muito mais tempo do que a gente se quer se conhece pessoalmente desta forma, antes era uma paixão besta de fã, mas agora eu acho que passou disso...

─ E você acha isso ruim?

─ O que? Não, de forma alguma! ─ Exclamou com medo acabar dando à entender que não gostava do Seo, e como ele gostava. ─

─ Ótimo, porque eu também gosto de você à muito mais tempo do que pensa.

Continua...
Ai pois eu amo essa fic senhor, sobre isso e tá tudo bem.