Medelin: Vai ser hoje, vou descer lá na minha mãe e pedir ela pra fazer uma janta maneira aí você liga pro seus pais e quem você quiser.- se levantou pegando o boné, a chave do carro e o celular.- Se arruma, mas deixa que a roupa eu escolho. Te amo!- saiu de casa nas pressas e eu ri de tudo isso que eu tô vivendo.

(...)

Já estava todo mundo na área da minha sogra conversando horrores e a Virgínia tava calada. Morrendo de vontade de falar comigo, mas com o orgulho falando mais alto. Eu também queria tá lá já contando antes da hora pra ela, mas me contive pra ser tudo surpresa.

Nesses 5 dias ela não me mandou nada, e eu também não mandei! Mas perguntou pro Caio como eu estava. Eu amo demais a minha melhor amiga.

Meus pais e a mãe do Caio se deram super bem e estão até planejando viagem. Entraram em um papo e nunca mais saíram.

Amanda grudou do meu lado desde a hora que eu cheguei e senti ela bem triste. Estávamos sentadas nas cadeiras de madeira da área e perto da churrasqueira estava Caio, Vuk, e guará. De longe dava pra ver as olhadas do Vuk pra Amanda.

E pelo olhar do Caio ele já sabia, e se ele realmente já sabia eu vou matar ele por não ter me contado. Eu sei que eu já sabia a muito tempo, mas ele não me contou e ele tinha que ter me contado.

Manuela: Tá tudo bem?- perguntei pra Amanda que tentava se controlar.

Amanda: Amiga, eu não tô conseguindo me controlar! Tá doendo muito tudo isso.- disse com os olhos cheios de lágrimas e meu coração se partiu por ver ela assim.

Eu sei que ela gosta dele mas recuou por conta do medo. E é normal isso acontecer! Só que o ponto que esse afastamento deles chegou tá machucando demais ela e sei que ele também, mas a mulher sempre sofre mais.

Manuela: Você aguenta esperar só mais alguns minutos?- perguntei olhando pra todo mundo e em seguida pra ela.- Eu só preciso dar uma notícia e a gente come e sobe pra ficar abraçadinha, tá bom?- ela concordou e eu dei um beijo na testa dela.

Chamei o Caio com a mão e ela já veio com um sorriso na cara. Subiu lá em cima e pegou as caixas que eu já havia mandado fazer para os avós e padrinhos. Ele parou atrás de mim me abraçando e me confortando. Nervosismo bateu real.

Medelin: Aí, todo mundo, eu e a Maria precisa falar uma parada com vocês.- eu olhei pra ele rindo pequeno que me olhou de volta e me deu um selinho.

Vi a Virgínia se aproximar e seu olho encher de lágrimas, ela já sabia o que era. Impossível não saber.

Manuela: Não chamamos vocês aqui atoa, algo muito bom aconteceu e vocês como nossa família precisa saber.- disse olhando pra cada rosto ali.

Flora: Fala logo, Manuela! Euem, vou infartar desse jeito.- disse fazendo todo mundo concordar.

Medelin: Calma sogra, infarta agora não porque tu vai precisar tá bem viva daqui pra frente.- disse me fazendo rir.

Guará: Enrolação do caralho. Tinha que ser essa nanica inventando moda.- disse sentando.

Vuk: Se não for demorado, não é a manu e o Medelin, não sei qual a surpresa.- disse rindo.

Amanda: Deixa ela falar gente, se ficar interrompendo aí que vai demorar mesmo, euem!- se levantou ansiosa e bateu o pé no chão.

Manuel: Fala filha!- meu pai me incentivou e eu quis chorar.

Lucilene: Fala logo, Caio Henrique, pelo amor de Deus!

Eu e o Caio pegamos as caixas e entregamos para nossos pais e para a Virgínia e o Guará. Eles abriram com cuidado e quando leram tudo olharam pra gente desacreditados.

Até mais.Where stories live. Discover now