Kardama Dead Child( Kardama a criança morta)

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Se passou algumas horas e acabei de escrever tudo que precisava. Fui arrumar a casa, estava uma bagunça, isso é estranho, porque não me lembro de ter deixado nesse estado. Enquanto limpava, a cada varrida com a vassoura, me sentia mais estranha, não sei bem como explicar, sabe aquele pensamento que você está em um palco? e todos te olhando? enquanto estou limpando o chão, olhos estão em minha direção de uma maneira desconfortável, deve ser só uma sensação passageira, acho que estou cansada de ficar presa no meu caderno de anotações e estou ficando louca, é uma frase muito genérica de pensar, mas é algo horrível você ficar pensando em coisas absurdas que pode chegar ao nível de perder a insanidade.

Depois que terminei de limpar fui direto para meu sofá e ver televisão. Estava passando a investigação do desaparecimento da família Wright, encontraram algo na gaveta do senhor Ethan, um diário pessoal, ele escondeu no seu local de trabalho por causa do seu filho mais novo que adorava invadir sua privacidade, no diário estava suas coisas pessoais, o detetive do caso foi direto nas páginas recentes para ver se encontrava algum relato estranho da vida pessoal de Ethan. O detetive levou alguns minutos lendo os trechos, a cada folhada e olhos indo pro lado e pro outro parecia que tinha algo de estrema importância, o detetive fala para o repórter uma teoria, que a família Wright podem terem sido sequestrados, no diário parece que anuncia que eles estavam sendo stalkeados e de alguma maneira talvez os sequestradores pegaram eles, mas ele não tem total certeza, é muito imprudente dizer uma teoria tão cruel mas para o detetive isso talvez não seja algo muito diferente dependente do que aconteceu.

Eu fiquei com os olhos arregalados, talvez o detetive só esteja blefando, mas parece o que está escrito no diário não é pouca coisa, Isaac? oh meu Deus, como o mundo pode ser tão cruel?

Enquanto eu estava chorando, ouvi uma porta se abrir lentamente, deve ser a minha esposa chegando do trabalho, enquanto assistia o canal de esportes, escuto os passos lentos vindo até mim, nesses passos sentia uma adrenalina no meu coração, era a mesma sensação que eu senti quando eu estava na casa da família, essa não, não!

Eu me deitei e olhei para a portada frente que estava aberta. Alguém invadiu a minha casa. Eu tentei achar meu telefone, mas ele não estava comigo, como assim? ele estava no meu bolso. Não é paranoia minha, na entrada da porta, tem pegadas estranhas, neve? nem é inverno.

Eu saí direto da minha casa pela porta que estava aberta, mas eu não estava lá fora, eu estava na casa do Issac, o que estava acontecendo? isso é algum tipo de pesadelo? Não, está muito real.

Corria para achar a saída, mas parecia que eu estava em um labirinto, a casa não era grande e já até dormir aqui uma vez quando fiz favor para Luana. Eu corri mais rápido, mas nenhum resultado, no meio do caminho eu escorreguei e iria cair de nariz no chão, invés disso eu caí numa cama que era do quarto do Henry, iria sair dela, mas ouvi os passos de novo e me cobrir por pânico.

Algo pulou em cima de mim e logo me desesperei, fiquei me debatendo e a pessoa tentando me sufocar. Quando tirei o cobertor...

Era o Issac... ele estava horrível, sua boca estava rasgada, sua mandíbula deslocada, sangrava sem parar e ele tentava falar algo para mim mas quase se afoga no seu próprio sangue. Vê ele daquele estado me deu uma dor de cabeça forte e me deixou eufórica.

-Tia...-sussurra baixo dando a intenção de me chamar para eu estar perto dele.

Eu o abracei e dizendo que vai estar tudo bem. Ele se esfregava em mim assustado feito um gato e sujando a minha roupa de sangue, já dava para ver que ele não vai ser o mesmo em diante. Eu o perguntava desesperada, O que aconteceu? Onde está seus pais e seu irmão? Quem fez isso com você?. Ele não conseguia dizer nada, tirei meu casaco e tentava limpar o sangue, na verdade, eu nem sabia o que fazer de tão assustada, ele não conseguia dizer em palavras, mas se esforçou o máximo para falar apenas duas palavras: "Foi... ela", ele aponta para a porta do quarto e logo me viro olhando na direção onde ele apontou.

Relatos CreepypastasWhere stories live. Discover now