"Já ouviram falar sobre a afetropia?"
Aquele sentimento que não se limita e habita sua alma. A fusão de sentir na sua mais pura esencia. É a palavra mais bonita que existe. Aquilo que eu busco e o que todos precisam viver.
Duas pessoas em busca de...
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🕷️̵ ⠀〫⏤⠀ֵ⠀ 㒮⠀𝑨 𝒇 𝒆 𝒕 𝒓 𝒐 𝒑 𝒊 𝒂 ❝ O início e o fin.❞
Uma chuva torrencial se iniciou.
A chuva caia com veracidade. Ouvia-se cada uma das gotas, chocando contra o chão e se espalhando em outras pequenas quantidades por todos os lados. Com a janela semiaberta, ouvia-se a movimentação dos carros desde o amanhecer, antes mesmo do sol nascer junto ao barulho pelas ruas bem elevadas. As coversas, susurros e caminhadas de todas as pessoas desconhecidas fora de sua comodidade a incomodavam pois sentia tudo ao seu redor, e mesmo não querendo, ela nao tinha como desfazer isso. A jovem garota, Caitlyn, ainda não tinha se acostumado às grandes mudanças no decorrer dos acontecimentos em sua nova vida após as mudanças. O sentimento de afogamento, como se o ar estivesse espesso, quase sufocante o suficiente para fazê-la ter dificuldade em respirar a deixava ansiosa. Poderia ser que tudo estivesse apenas na sua cabeça, divagando os momentos um por um. Mas tudo isso a deixava deslocada e desatenta, sem saber exatamente como fazer suas coisas.
Com um suspiro longo e sonolento, abriu seus olhos de forma lenta o suficiente para sentir a luz do sol atingir suas íris esverdeadas. A claridade era pequena o suficiente para talvez uma pessoa normal não sentir um incômodo, mas essa luz que entrava pela pequena janela de seu quarto fazia com que a garota sentisse um ardor em seus olhos, mesmo não sendo em grande quantidade. Antes mesmo de se levantar, ela cobriu seu corpo inteiro com suas cobertas e suspirou.
Hoje não tinha como ficar no seu quarto pois o seu descanso ja estava chegando ao limite, ja que o dinheiro para seus gastos que ela tinha, estava acabando. Ela precisava encontrar um emprego para se sustentar e pagar o aluguel de sua nova moradia. As coisas estavam se complicando a cada minuto que passava.
Ela se levantou lentamente e bosejou ainda sonolenta. Observou os cobertores quase pendurados pela cama e os levantou, dobrou um por um e os deixou aos pés da cama dobrados perfeitamente.
Em seguida, caminhou até sua pequena cozinha e pegou a caixa de cereal que ela tinha comprado na semana passada. Ela suspirou novamente, ja frustrada pois precisaria fazer as compras da semana novamente. Continuou com a preparação e foi em busca do leite. Caminhou até o armário no canto e abriu uma das caixas, assim pegando uma pequena garrafa de leite ainda lacrado. Foi em direção da pequena mesa, se sentou e jogou leite o suficiente em seu cereal. Pegou sua colher e começou a comer lentamente.
