CASADA COM O MAFIOSO

CAPÍTULO 15

ESTAMOS NOS CAPÍTULOS FINAIS,
APROVEITEM, SERÁ CHEIO DE EMOÇÕES.

BOA LEITURA.

😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜😜

POV. ANA

Estava sentada no sofá da varanda do meu quarto olhando a noite.

Não conseguia dormir.

Dois meses haviam se passado e eu não havia superado o que me aconteceu. Ainda não chorei e muito menos falei sobre o ocorrido, e também nem quero falar.

Christian está sendo muito paciente comigo, ele já tentou conversa, mais eu disse que não queria falar nada. Não estou conseguindo ir pra cama com ele, toda vez que tento me vem a cena daquele nojento me violentando.

Sei que Christian jamais me machucaria, mais eu não estou conseguindo me entregar para meu marido sem lembra do que aquele filho da puta fez comigo.

Estou vivendo a base de remédios fortes e calmante, pois toda noite acordo tendo pesadelos e crise de pânico, não saiu do meu quarto para nada, a varanda é o único lugar que eu vou e depois volto para cama.

Eu quero volta a ser a Ana de antes mais está sendo impossível.

- Amor - Christian me chama e olho para ele - Está tudo bem?

Apenas confirmo que sim com a cabeça e volto a olhar para frente.

Christian vem até a mim e se senta ao meu lado.

- Tem certeza?

- Não consegui dormir.

- Teve pesadelo de novo - ele pergunta e apenas confirmo que sim com a cabeça.

Christian pega minha mão com delicadeza e a beija.

Seu toque eu não evito, agora todos que tentam me tocar eu me afasto assustada.

- Eu não sei o que te dizer mais, pra que volte a ser minha Ana... Eu matei todos eles, meu único erro foi não ter chegado a tempo.

- Eu já disse que a culpa não foi sua - falo e olho para ele.

- Foi sim! Leila começou a me ameaçar quando estávamos no Brasil... Eu não dei ouvidos e deu no que deu... Eu sinto muito amor, sinto mesmo... Nenhum dinheiro do mundo, vai tirar a dor que está sentindo.

Percebo seus olhos cheios de lágrimas, Christian está se segurando para não chorar.

Eu nunca o vi chorando, nunca.

- Está tudo bem querido! Vai ficar tudo bem - falo e passo minha outra mão em seu rosto.

- Sei que não quer falar e eu respeito isso, mais as vezes conversar com alguém ajuda... Então quando quiser conversa comigo estarei aqui - Christian fala e apenas confirmo que sim com a cabeça - Não quer deitar?

- Se não se importa, irei ficar mais um pouco.

- Ta bom - ele beija minha mão mais uma vez e depois volta para o quarto.

Ele está sendo tão gentil, mais ainda não estou pronta para falar.

UM MÊS DEPOIS

Mais um mês se passa e tudo está do mesmo jeito ou até mesmo pior, minha crise de pânico só aumentou. Eu não durmo e nem como direito, Christian está muito preocupado comigo, pois estou ficando muito magra ele já não sabe mais o que faz.

Eu entrei numa depressão profunda e não tenho mais vontade de nada.

Passei a ser vigiada por Gail e Mia, até mesmo por Prescott e Rayan, que começaram a ficar na porta do meu quarto.

Christian tem medo que eu faça alguma coisa contra mim mesma, meus remédios ele deixou com Gail, pois como são fortes ele tem medo que eu tome mais do que um.

Christian saiu para trabalhar e até agora estou na mesma posição, Gail veio deixa a bandeja de café da manhã e ela continua do mesmo jeito aonde ela deixou, em cima da mesinha que fica no canto do quarto.

Não tenho fome.

Batem em minha porta mais eu não respondo.

- Oi sou eu Mia! Trouxe seu almoço - Mia fala entrando no quarto.

Ela vai até a mesinha, vê que eu não mexi no café da manhã que Gail trouxe e respira fundo.

- Ana você precisa comer, está muito magra, desse jeito irá morrer aos poucos.

- É isso que eu quero... Morrer.

- Não fala assim - Mia fala e vem até a mim.

Ela se abaixa ela tenta fazer carinho em meu rosto, mais eu me afasto na mesma hora.

Meu coração já começa a bater rápido.

- Desculpa! Não quis assusta lá.

- Me deixa sozinha por favor Mia.

- Tudo bem! Tenta comer pelo menos um pouco.

Mia se levanta pega a bandeja de café e sai do meu quarto, respiro fundo tentando não deixa minha crise atacar e aos poucos vou me acalmando.

Vejo a bandeja e me levanto caminhando até a mesinha, olho o que prepararam para mim e não sinto fome. Vejo os talheres e pego a faca.

Preciso acabar com o meu sofrimento eu não aguento mais.

Vou para o banheiro e tranco a porta, não quero que ninguém me interrompa.

Meu celular começa a tocar mais o ignoro, deve ser Christian querendo saber como estou ou até mesmo minha tia. Venho ignorando as ligações dela, não sei o que Christian disse para ela o motivo de eu não está atendendo, mais ela está sendo bem insistente e Kate também.

Me sento no canto do banheiro e começo a corta meus pulsos. O sangue vai saindo e aos poucos tudo começa a rodar, quanto mais eu me corto mais sangue sai e mais rápido vou perdendo a consciência.

Começo a escutar barulhos vindos do lado de fora, mais não dou ouvidos.

Vou me arrastando até deita no chão.

Christian ficará muito bem sem mim, ele encontrará outra mulher que lutará ao seu lado, pois eu não posso mais.

- Eu te amo Christian - sussurro e deixo a escuridão me tomar.