Prólogo

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_____꧁Não gosto de lembrar꧂____

Sittin' all alone
Mouth full of gum
In the driveway
My friends aren't far
In the back of my car
Lay their bodies
Where's my mind?
Where's my mind?
__________꧁Bellyache꧂___________

                A BIT OF MY LIFE
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                    AVA MILLER

                          
Olá, sou Ava Miller mais pode me chamar só de Ava.
Bom hoje vim contar pra vocês um pouco sobre a minha vida que não tem muito oque disser mais vim aqui de qualquer jeito.

Bom a minha mãe e meu pai são divorciados dês de que tinha 1 ano de idade que eu me lembre, a minha mãe era africana e meu pai americano, os meus pais se divorciaram porque pela a minha mãe ser africana ela era candomblécista e meu pai evangélico, nunca me encaixei em nenhuma das duas religiões.

O meu pai e minha mãe viviam aqui nos Estados Unidos, mais depois do divórcio a minha mãe voltou para a África e eu fiquei com meu pai aqui nos Estados Unidos, a minha disse que não me queria mais queria que no meu registro tivesse o sobrenome americano dela e não o do meu pai, aí eu pergunto quem ela pensa que é para me abandonar e obrigar o meu pai a registrar o sobrenome dela em mim.

Quando eu tinha 4 anos o meu pai engravidou uma mulher canadense, e quando a minha irmã nasceu essa canadense a deixou com o meu pai, eu e a minha irmã Abigail Wagner fomos criadas juntas e sempre fomos muito unidas e muito amigas.

Quando eu tinha 6 anos a minha mãe voltou para me levar pra África, eu fui obrigada mais fui, eu descobri que a minha mãe era uma viciada em maconha e crack, ela vivia fumando e além de fumar, bebia e vivia me queimando com o cigarro, ela saía as vezes na quinta-feira e voltava só na terça-feira e quando ela chegava ela me batia muito isso aconteceu por quase dois anos, até que eu fui pra escola e a minha professora viu as marcas que a minha mãe me deixou, aí o conselho tutelar foi me buscar e me levou até o meu pai.

Eu me traumatizei muito com ela e também me traumatizei com os homens porque um dos meus professores americanos, abusava de mim praticamente toda semana, e eu ficava com medo de contar para diretora ou para o meu pai.

Eu chorava todas as noites, me cortava com lâminas de estilete todo dia, chorava enquanto as gotas de sangue caíam no chão e as minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto e ondas de calor, juntamente com pensamentos depressivos e suicidas, eu estava perdendo peso porque não conseguia comer nada porque só de lembrar nas coisas que o professor fazia comigo dava nojo e tristeza, vocês pensam que não passou pela minha mente pedir para o meu pai me tirar daquela escola? Passou sim e passou muitas vezes, eu falava que queria saber daquele escola só nunca disse o porque.

Eu não tinha amigos, só tinha a minha irmã que me ajudava em algumas coisas, e depois quando eu tinha 11 anos de idade a minha mãe morreu no dia das mães, não lembro bem o motivo, mais acho que foi uma troca de tiro entre um dos caras que ela vivia, foi muito difícil superar até porque é a minha mãe, por pior que ela tenha sido continua sendo a minha mãe, eu nunca imaginei que a morte dela me afetaria tanto.

No meu aniversário de 12 anos não senti a alegria de ser a aniversariante eu não senti nada, apenas a mesma tristeza de sempre, a noite no dia do meu aniversário eu tentei me matar de overdose de remédios, pela manhã a minha irmã me encontrou jogada no chão com os pulsos cortados e com as mãos cheias de remédios e calmantes, a minha irmã foi correndo chamar o meu pai pra me me levar até o hospital, depois que eu melhorei eu tentei me me matar denovo só que dessa vez eu tentei dentro da banheira do meu banheiro, e do mesmo jeito não obtive o resultado desejado.

Depois tentei me matar uma terceira vez com a arma do meu pai, ele é policial então ele tem essa altorização, eu peguei a arma dele e atirei na minha barriga. Quando me acordei estava no hospital denovo, e o meu pai disse que precisava conversar comigo, ele me perguntou o porque eu estava tentando me mandar, e eu não pude esconder mais eu falei sobre o meu professor, sobre a minha autoestima baixíssima e sobre a meus sentimentos super confusos, o meu pai disse o que o meu professor fazia para a diretora, o professor perdeu a sua licença e foi preso.

O meu pai me colocou em uma psiquiatra, e eu comecei a melhorar da minha depressão, até que um dia eu pedi ao meu pai para ele me colocar em uma academia, e para ele me levar até um dermatologista, comecei a cuidar de mim e a me amar também, aprendi a me amar e me curei da depressão com a ajuda do acompanhamento psicologico.

Quando entrei no ensino médio eu vivia me perguntando do que eu viveria, até que me surgiu uma paixão pela perfumaria e pensei "vou virar perfumista", depois que me formei comecei a trabalhar em uma pequena empresa de perfumaria, quando fiz 20 anos criei o desejo de ir até Paris mais conhecida como a cidade do amor.

Depois de duas semanas eu comecei a namorar com um cara chamado Cooper Barker, ele é muito gentil, romântico, engraçado e carinhoso, agente conversava sobre Paris mais ele sempre disse que isso é uma loucura, mais eu nunca me deixei levar pela opinião dele, e um dia eu e ele brincamos muito feio e acabamos terminando o nosso relacionamento.

E agora eu e minha irmã estamos embarcando para Paris, sim estamos apenas nós duas agora indo a caminho de Paris para eu investir no meu sonho de abrir a minha própria perfumaria, e a minha irmã irá só reforçar o atendimento das suas mais de 10 empresas só aqui em París.

Mais é isso não tem nada de muito bom pra falar sobre a minha vida.

Paris the city of love Where stories live. Discover now