Levo o olhar até ela que abre os olhos devagar. O que me deixou maluco.

Maluco.

Ela esfregou os lábios nos meus e entre-abriu a boca.

Que isso Juliana? Tu não era assim não.

Tu tá me deixando maluco. De novo.

Não queria, mas o meu corpo não estava sob o meu comando. Quando eu vi a minha boca já estava junto com a dela enquanto eu pedia passagem com a língua e ela cedia.

Repito, ela CEDIA a minha passagem com a língua.

E em torno de alguns milésimos a minha mão já escorregava pela sua costa totalmente livre sem o tecido da camiseta que ela usava que parecia um vestido já que eu não sabia o que tinha por baixo. Talvez tinha um short leg, mas bem talvez.

E o que eu tava querendo mesmo era um sinal que eu podia descer um pouco mais a mão e deixar ela caminhar e talvez até apertar o que eu queria e tava pensando desde cedo. E dependesse de que sinal era esse eu nem ia mais querer saber de festa. Iria querer levar ela pra casa.

Se só um beijinho desse é bom. Imagina outras coisas?

Quando eu senti que ela iria me dar esse "sinal" fomos interrompido por uma terceira voz.

— eeeita casal. — escuto uma voz masculina familiar e a Juliana vira o rosto para olhar a direção que a voz vinha — Aulas hein Lennin. Mal chegou na festa e ja tá aí, no bem bom. — olho e vejo o maneirinho com um copo de uísque na mão batendo uma das mãos no pulso.

Abri um sorriso e abracei a cintura da Juliana indo em direção do cantor com ela do meu lado que apertava o meu braço. Que eu tenho certeza que era para eu a soltar. Porém ignorei.

Na hora que cheguei perto do cantor eu soltei a mesma para poder o cumprimentar.

Cumprimentei ele com algumas palavras de brincadeira com sempre.

— essa é a minha dona. — viro para ela que abre um sorriso gentil e amigável

— Juliana. — ela fala quando ele abraça ela rápido

— Diogo, Mas pode me chamar de manerinho — ele falou — vambora? o pessoal tá todo lá. — ele disse caminhando até a entrada e eu o acompanhei e depois senti a Juliana segurar a minha mão

O que me surpreendeu muito.

— você anda muito rápido. — ela fala acompanhando meus passos - tô de salto esqueceu? — olho para ela de canto e vejo que ela estava sim quase correndo o que me fez segurar a risada

— eu tô andando normal. — comento — tu que tem as pernas pequenas. — não aguento e a risada sai com ela me olhando feio

— para a sua informação, minhas pernas tem o tamanho ideal para a minha altura. Você que tem as pernas de uma girafa. — ela fala e eu solto outra risada só que um pouco mais alta

— E pode ficar tranquila que não é só as pernas. — falo e ela me olha com os arregalados com certeza deve ter pensado besteira. — Não foi nesse sentido que eu falei né, mente poluída. —  ela solta uma gargalhada

— Frasetti, você não era assim.—  ela diz parando de rir se aproximando mais de mim para poder passar por algumas pessoas indo a caminho do camarote

Sozinhos, porque o maluco do maneiro sumiu.

— tu que não era assim. Tá com muita ideia impura hein Juliana. — falo e ela me olha com um sorriso que eu não intendifique direito. — que cara é essa mané? — pergunto rindo — Para com esse teu sorriso, Helen. — dou um empurrãozinho de leve com o ombro e ela ri

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