27. Meu coração finalmente confia em minha mente

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— Eu gosto. Só não sabia se você estava fazendo de propósito. — Os olhos de Hermione enrugaram nos cantos enquanto ela sorria para ele. — De qualquer forma, continue.

— Atrevida. — Ele beijou o nariz dela. — Convencida. — Ele beijou sua testa. — Irritante. — Ele beijou sua bochecha. Hermione começou a rir. — Apaixonante. — Ele beijou a outra bochecha. — Minha. — Ele beijou a depressão na base de sua garganta e ela sentiu a ponta da língua dele em sua pele. Ela mordeu o lábio e deu um gemido baixo.

Ele continuou descendo por seu corpo. Evitando suas glândulas. Beijando, provocando e a venerando.

Não era uma marcação de cheiro. Não era um imperativo biológico. Era Draco a beijando.

Ele separou as pernas dela e traçou os dedos ao longo de suas coxas. As mãos dele deslizaram para seus joelhos e ele se sentou e olhou para ela. Seus olhos estavam escuros e possessivos.

Ele já a encarara possessivamente antes, mas geralmente seu rosto estava sob uma máscara. Ou ela estava perdida demais para apreciá-la completamente.

Ele não estava mais se mascarando.

Ele arrastou os olhos lentamente ao longo de seu corpo, tão atentamente que ela quase podia sentir o olhar em sua pele. Seus polegares desenhavam círculos lentos na parte interna de seus joelhos enquanto ele se ajoelhava entre suas pernas e a estudava.

— Você é tão adorável. Acho que poderia ficar olhando para você para sempre.

Ele se inclinou sobre seu corpo e pegou seus lábios com os dele.

— Você é tão boa — ele disse.

Todo seu corpo estava pressionado contra o dela, quente e firme. Ela deslizou as mãos pelos ombros dele com avidez.

Meu. Meu. Meu.

Ela não se sentia mais como se tivesse que implorar por ele. Ele era dela. Ela poderia saboreá-lo.

Ela deslizou sua língua contra a dele e o puxou para mais perto até que se sentiu esmagada debaixo dele.

Ela estava segura. Estava segura. Estava tão segura com ele. E ele estava seguro com ela.

— Você é meu — ela disse, enredando os dedos em seus cabelos e afastando seus rostos o suficiente para que pudesse olhar nos olhos dele. Ele olhou para ela sem baixar o olhar. Faminto, possessivo, adorável. Não era de se admirar que ele evitara encontrar seus olhos no passado. Mesmo quando sua expressão estava fechada, seus olhos o traíram.

Ela podia sentir a magia vibrando entre eles, passando por seu corpo até que se sentiu ligada a ele.

Ela se perguntou se aquilo era um vislumbre de como seria a vinculação de almas; nenhuma noção de onde a magia de uma pessoa terminava e a da outra começava. Apenas os dois, entrelaçados da maneira mais intrínseca que poderiam estar.

— Você é meu — disse novamente, esfregando-se contra ele. Ela podia sentir seu membro contra sua coxa. O nó havia afrouxado, mas ele ainda estava duro. Ela estudou seus olhos e os viu ficarem ainda mais escuros. — Eu quero que você olhe para mim durante o dia. Quero estudar com você. Quero me sentar ao seu lado durante as aulas e caminhar pelos corredores com você. Então todo mundo saberá que você é meu. Não quero que ninguém te machuque novamente.

Ele olhou para ela.

— Tem certeza, Granger?

Ela assentiu.

— Eu não faço as coisas pela metade. Se alguém não gosta do que eu faço, pode cair fora. — Ela arqueou uma sobrancelha enquanto olhava para ele. — Se você está namorando comigo, tem que me chamar de Hermione. É uma regra que acabei de inventar.

All You Want | DramioneDonde viven las historias. Descúbrelo ahora