Sacrifício de sangue

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— Não pode ser — sussurrou Helen, fitando a mensagem que queimava em sua mão. Alec não enviaria uma mensagem com essa urgência se não fosse uma informação verdadeira. Imediatamente, ela e Aline foram para o escritório onde os registros eram arquivados para buscar todas as informações possíveis. — Como Jace e Clary simplesmente sumiram?

— Segundo o Alec, eles foram buscar a mesma coisa que nós: havia atividade demoníaca perto do instituto de Nova Iorque. Onde nós fomos, havia sinais de sacrifícios e parecia parte de um ritual— disse Aline enquanto liam. — Você acha que algo ruim aconteceu durante a patrulha?

— Eles não voltaram, então certamente alguma coisa aconteceu. — Helen suspirou, fechando o livro a sua frente. Não havia nada mais ali anotado que constatasse movimentações suspeitas naquela área, exceto o que elas haviam encontrado naquela tarde. — Se o que encontramos é parte de um feitiço, temos poucas pistas. Pode ser que eles tenham encontrado algo parecido, então é inútil procurar aqui, amor. Nós precisamos voltar e explorar mais.

— Concordo, apesar de achar bastante perigoso. Avisamos Alec primeiro, porque ele está comandando toda essa busca, depois faremos outra visita à caverna.

— Precisamos descansar de qualquer forma — constatou Helen, segurando a mão de Aline. — Amanhã passaremos todo o necessário a Alec e o ajudamos a pensar em novas patrulhas e equipes de busca.

As duas separaram o que era necessário para o Cônsul e se despediram do escritório.

A manhã seguinte foi ainda mais agitada. Preocupadas com a nova informação sobre Clary e Jace, Helen e Aline enviaram uma mensagem de fogo a Alec relatando todo o necessário sobre as atividades demoníacas nas áreas de Los Angeles e ainda o que encontraram na caverna. Em resposta, Alec fez uma chamada projetada.

— Meninas — ele cumprimentou. — Pelo que entendi, vocês podem ter aí alguma coisa que nos leve a Jace e Clary. Eu sinto que Jace está bem, mas não sabemos até quando e o que está com eles.

Alec parecia preocupado com seu parabatai, mas não deixava o nervosismo tomar conta como um bom líder. Elas podiam ver na chamada os brinquedos dos filhos de Alec e Magnus espalhados a sua volta e como Alec se via à vontade naquela cena, apesar de toda a situação.

— Vamos voltar para coletar mais informações esta tarde — disse Helen, determinada.

— Não — Alec respondeu. — Não é mais uma incursão simples. Precisamos de reforços, não queremos que aconteça algo de ruim a vocês.

— Mark e Tina podem nos acompanhar — Aline sugeriu.

— Levem ainda Julian e Emma. Eles têm pouca idade e bom treinamento e poderão ter uma visão diferente sobre os sinais.

A imagem de Alec desapareceu como um feitiço no ar. Helen se levantou, juntando os papeis que tinham na mesa.

— Vou guardar isso. Aline, o que pode estar acontecendo é muito grave — constatou enquanto se levantava para colocar o livro de volta na estante. — Não me sinto confortável em incluir Mark, Jules e as meninas nisso.

— Eu sei, amor. — Aline disse, pegando a mão da esposa. — Vamos pensar que Alec tem razão e realmente eles podem ajudar a ter outra visão sobre isso, certo? E ordens do Cônsul são ordens, precisamos acatar.

Helen assentiu. Dito isso, elas mandaram uma mensagem de fogo solicitando a cada um dos dois irmãos de Helen que comparecessem ao Instituto ainda no mesmo dia para serem informados de sua próxima missão. No meio tempo, Helen recebeu Tavvy em seus braços, já que ele tinha acordado e ainda estava um pouco sonolento, e preparou seu café da manhã, preparando-o para as aulas com Diana; Aline, por sua vez, separou o que precisariam para retornarem à caverna.

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⏰ Last updated: Aug 14, 2022 ⏰

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Escrito nas cinzasWhere stories live. Discover now