ʟᴇᴠɪ ᴀᴄᴋᴇʀᴍᴀɴ

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Eu sempre fui o tipo de pessoa desapegada, principalmente após tantas perdas, sem ligar para nada realmente, talvez viver em um mundo onde titans que devoram pessoas existem tenha mexido com minha mente de forma devastadora, por mais que eu nunca ...

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Eu sempre fui o tipo de pessoa desapegada, principalmente após tantas perdas, sem ligar para nada realmente, talvez viver em um mundo onde titans que devoram pessoas existem tenha mexido com minha mente de forma devastadora, por mais que eu nunca assuma.

Depois de passar por tanto, eu tentava ao máximo não me apegar a ninguém, nem me importar com ninguém, apenas o necessário.

Até eu conhecer ele.

Um pequeno homem mal humorado, rígido e com olhos extremamente solitários.

Eu sempre vivi assim, e nem percebi quando tudo isso mudou. Quando aquelas flores começaram a tomar uma coloração mais viva? Quando o céu se tornou tão azul? Quando eu passei a me importar? Eu não sei.

Não sei o motivo de nossos caminhos se cruzarem, talvez seja o destino, ou qualquer outra coisa por aí. Isso não é realmente importante.

Mas ele me mostrou que a uma razão para isso que chamamos de viver, seja por todos os nossos momentos juntos, todos os sorrisos, olhares, declarações ou por todo resto.

Poderíamos conversar sem usar palavras e conhecíamos um ao outro como mais ninguém, eu vi os mais doces e sinceros sorrisos dele, todos direcionados a mim.
As conversas jogadas fora toda noite das coisas mais banais possíveis era incrível, por mais bobo que seja.

Estávamos bem, muito bem. Era apenas nós dois para tudo, o mundo a nossa volta era apenas um detalhe, até insignificante as vezes. Mas essa não é a realidade.
Tudo desmoronou tão rapidamente quanto começou.

Em uma invasão, com um movimento totalmente radical para a situação, ele não percebeu o quanto estava encurralado.

O que eu poderia fazer? Tudo era tão vivo e incrivelmente belo quando eu o tinha ao meu lado. Eu não podia deixa-lo ir, Não agora.

Talvez eu tenha feito besteira, ou não. Mas eu não poderia deixar a minha razão de viver ir tão cedo assim.

Quando a adrenalina acabou, eu estava deitado no telhado de alguma das casas, sentido os braços do Levi apertando meu corpo com delicadeza, eu senti uma imensa dor, eu estava fraco. Eu sabia o que viria a seguir.

Mas... naquele momento, pela primeira vez, eu desejei não morrer. Eu não estava pronto.

Ouvir seu choro e sentir suas lágrimas, quebrou algo em mim que nem mesmo eu sabia de tal existência. Doeu, Doeu muito vê-lo assim, chorando como se toda a dor do mundo estivesse instalada em seu peito, soluçando como se seu pulmão não fosse mais capaz dele capturar ar e tremendo em puro desespero, apenas por minha causa.
Aquela foi a primeira vez que eu o vi assim.

Tentando segurar meu corpo ao seu, apertando firmemente em uma tentativa de não me deixar ir, mesmo sabendo que nada adiantaria. Aquilo não seria possível.

Eu não tinha mais chances, era o fim. Eu sabia disso.

Sentido minha visão escurecer por completo, a última coisa que pude ouvir foi um choroso:

Eu te amo.

Eu também te amo capitão.

Eu também te amo capitão

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Até a próxima ;)

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