mark suspirou e viu que o pai de jaemin estava se aproximando e por uma idiotice falou mais do que deveria.

–jaemin, você precisa de ajuda, não vê que ele só quer seu dinheiro e te afundar em drogas? park jisung não presta. – antes de jaemin conseguir dizer algo, ele viu seu pai e ele não tinha uma feição muito boa.

– drogas?! eu não criei um filho para se tornar um drogado sem futuro e principalmente, eu não fiz o que eu fiz pra você entrar naquela faculdade para você desperdiçar com um vagabundo como park jisung. – e o primeiro tapa veio. – você acha que as coisas não chegam até mim? você é realmente muito idiota. eu só estava me fazendo de cego mas não irei permitir mais.

jaemin olhou com raiva para o pai.

– é, realmente. – jaemin disse com raiva. – você criou um filho para ser seu capacho. desde quando eu me entendo por gente você me controla e eu tô cansado.

– você perdeu completamente o respeito, não é? – o senhor Na ergueu novamente a mão para bater de novo em jaemin porém mark entrou na frente.

– já chega, se acalmem por favor. – mark pediu, não imaginou que ele fosse agredir jaemin.

– ah, garoto! se coloque no seu lugar. – o Na mais velho empurrou mark.

– e você jaemin – o pai lhe olhou. – não me desafia ou você irá se dar muito mal. – e saiu.

jaemin sentiu as lágrimas descendo.

– está satisfeito, mark? você estragou mais a minha vida, se isso é possível.

– jaemin, me desculpa. – mark pediu, ele parecia arrependido por ter falado tudo aquilo, mas jaemin não estava se importando naquele momento.

– mark, vai se foder. – jaemin fez o dedo do meio pra ele e saiu andando. arrancou de vez aquela gravata idiota e enfiou no bolso, abriu os primeiros botões.

as lágrimas desciam sem seu consentimento e ele estava um misto de raiva e decepção.

jaemin parou em uma rua qualquer quando garantiu que estava longe o suficiente da sua casa. alcançou seu celular no bolso e viu diversas ligações da sua mãe e mark, ignorou. seu olhos percorreram os contatos até chegar nele.

jaemin ligou e jisung não demorou a atender. ficaram em silêncio, jaemin chorava baixinho.

– jae – jisung chamou. – o que aconteceu?

jaemin soluçou e respirou fundo.

– meu pai... n-nós brigamos. – jaemin disse baixo. jaemin não conseguia terminar de falar naquele momento e jisung entendeu.

– onde você está? – jisung perguntou. – eu tô indo te buscar.

jaemin mandou a localização para jisung e se sentou na calçada esperando o park.

jaemin sempre foi o exemplo de filho, o orgulho dos seus pais, mas aquilo nunca foi um mérito totalmente seu, seu pai fazia ele ser o melhor, por bem ou por mal. jaemin ganhou seu primeiro jogo de futebol aos 11 anos de idade, anos depois descobriu que seu pai tinha pago para o seu time ganhar, aos 15 anos, jaemin quis ser modelo e ele foi, ele sabia que tinha sido seu pai também, e aos 18 anos entrou na faculdade, ele ganhou uma bolsa mas sabem o porquê? seu pai era um grande homem e fazia grandes doações para a faculdade. jaemin se sentia rodeado de coisas que não eram mérito seu. mark, seu namorado por 7 anos, também foi graças a seu pai. o na se sentia uma criança engatinhando, não conseguia sequer dar alguns passos sozinho e quando tentava, caía feio e se machucava.

jisung foi o único que jaemin realmente conquistou sozinho, ele não considerava o park um troféu, longe disso mas sim uma pessoa que fazia ele querer tentar ser independente, livre.

that way • jaesungOù les histoires vivent. Découvrez maintenant