𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑷𝑬𝑹𝑻𝑬𝑵𝑪𝑬 𝑨 mim

pertencente a mim.

Estou em frente ao meu enorme espelho, finalizando meus cachos e fazendo uma maquiagem específica para a noite.

Depois de pronta, desço as escadas e me deparo com meu pai.

- Para onde vai com essa roupa curta? - ele cruza os braços.

- Não enche, pai. Mamãe não te contou? - me sento no sofá. - Lamar vai dar uma festa na casa dele.

Meu pai sempre querendo o meu bem, mas eu já vou fazer dezoito anos.

- Me dê licença. - ele murmura e se retira da sala.

Pego meu celular e dou uma olhada nas redes sociais. Após alguns minutos, a campainha toca e Sônia, a funcionária, vai atender.

- Senhorita Gabrielly, seu primo está esperando por você.

Coloco meu celular na bolsa e vou até ele.

- Sabia que horas são, imbecil?

- E aí, gatinha? Por que tanto estresse? A festa é minha. - Dou o dedo do meio para ele!

Caminho até a BMW do Lamar. Ele é um mimado riquinho, mas é meu primo desde que me entendo por gente.

- Tia Pri deixou a gatinha sem carro. - ele dá partida no carro com um sorrisinho sarcástico, nojento.

- Não enche. Você sabe que ela está agindo como uma mãe responsável esses dias. - faço aspas com os dedos.

30 minutos depois...

- Você veio mesmo, sua louca. - Savannah, minha melhor amiga, fala.

- Está falando com a Soares, meu bem. Cadê o Bailey?

Eu e Savannah estamos em um barzinho improvisado do lado de fora da mansão do Lamar.

- Any, acho que o Bailey não quer te ver tão cedo. - Savannah faz bico.

- Ah, sabe de uma coisa? Eu quero que ele se dane. Me dê licença.

Saio, deixando Savannah sem expressão, e vou andando com dificuldade entre as pessoas até encontrar Lamar conversando com alguns amigos.

- Priminho, vocês podem nos dar licença. - todos saem do sofá, deixando apenas eu e meu primo.

- O que você quer, Any? Já vou avisando que não vou te vender drogas.

- Não quero drogas. Só quero que você expulse o Bailey deste ambiente. Só de olhar para aquela cara feia dele, posso ter uma crise de ansiedade.

Pego o drink que estava em sua mão, dou um gole e cruzo as pernas.

- Nem pensar. Qual é a sua, Any? Transa com o Bailey na frente da namorada e acha pouco. Me dê um tempo!

Como assim não transei com o Bailey? Tanto faz se todos acham isso. Dane-se. Levanto rapidamente junto com Lamar e o sigo discretamente.

Lamar cumprimenta um rapaz alto com cabelos grisalhos. Nossa, ele é tão lindo quanto gostoso. Deve ser um dos novos alunos.

- Noah Urrea, me corrija se estiver errado. - Lamar fala.

Me aproximo, colocando meus braços em seu ombro.

- Sim, obrigada pelo convite. Vejo que está em ótima companhia. - Ele sorri tão deliciosamente.

Será que ele pensa que eu e ele... não, jamais. Espero que ele não pense que sou namorada do Lamar. Tiro rapidamente meus braços de seus ombros.

- Tossindo... Lamar, você não vai me apresentar para esse rapaz, aliás, eu não faço ideia de quem seja. - Mordo os lábios, sentindo a tensão crescer no ar.

Lamar parece perceber o clima pesado.

- Ah, entendi! Noah, essa bela dama aqui é minha prima favorita, espero que você não tenha entendido errado... - Lamar diz, com um sorriso cúmplice, enquanto Noah nega com um olhar divertido.

- Prazer - Noah pega minha mão delicadamente e deposita um beijo suave, deixando-me arrepiada - Noah Urrea. E você, como se chama, senhorita?

- Prazer, Any Gabrielly à sua disposição - Respondo com um sorriso malicioso, escondendo a paixão que queima dentro de mim.

Lamar fica ali, observando a cena, sem saber o que fazer.

- Ei, cara! - Cutuco Lamar brincando. - Vai lá pegar uma bebida pra nós dois, vai.

Pela primeira vez, Lamar parece perceber a tensão sexual no ar e concorda antes de sair rapidamente.

- É que eu não sou de beber, sabe? - Interrompo, tentando manter o clima sensual.

- Shhh... - Passo meus dedos suavemente sobre seus lábios. - Às vezes, é bom experimentar coisas novas. Tipo, eu.

- Garota... - Ele é puxado pelo impulso, minhas mãos deslizam pela sua cintura, atraindo-o para mais perto.

Ao som da música sensual, começamos a nos mover juntos, nossos corpos se aproximando perigosamente.

- Nossa, suas mãos são tão... gostosas - Comento, sentindo a eletricidade entre nós.

Ele se aproxima, sussurrando em meu ouvido.

- Eu não tô interessado em você. - Sua voz rouca me faz tremer, mas não espero que ele saiba o que sou capaz de fazer para tê-lo.

- Que se dane sua namorada! - Respondo, com os olhos cheios de desejo.

Me afasto, mas antes de sair, sussurro.

- Você é tão... delicioso...

Dou um sorriso provocante e saio, observando-o de longe, com as mãos involuntariamente nos cabelos, dando uma leve mordida nos lábios.

🥂

Peço desculpas pelos erros anteriores.

Continuamos?

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