18. turbulence

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Nota inicial extraordinária: 

Oi, gente! Eu poderia me justificar horrores aqui com o tanto de coisa que me aconteceu nesses últimos meses, mas vou poupar vocês e só pedir mil desculpas pela demora. Quero agradecer a todos que chegaram e leram a história nesse meio tempo e, principalmente, a todos que me mandaram mensagens pedindo para não desistir da fic. Eu juro que não vou! Eu só tive dificuldade de lidar com meu tempo apertado, mas o roteiro está todo pronto e agora finalmente estou de férias da faculdade, então vou conseguir adiantar os próximos caps. Obrigada por continuarem por aqui! Espero que curtam esse capítulo grandão. 

Então, apertem os cintos e vamos de turbulências!



"Talvez eu ainda seja muito jovem

Pairando no céu escuro da noite.

A impaciência causou uma turbulência

Que nos destruiu."



s e o n g h w a


Uma cosquinha sutil arrepia minha pele desde a minha lombar até minha nuca. Embaixo, dedos pequenos e quase delicados arranham suavemente provocando e eriçando meus poros enquanto a respiração calma e constante faz o mesmo no topo da minha espinha. Sorrio sem abrir os olhos e mordo o lábio quando sinto a mão pequena se atrever a desbravar, dolorosamente devagar, minha cintura até chegar em minha barriga, que eu, involuntariamente, contraio pelo contato. A risadinha em minha nuca me faz rir junto.

– Você tá seguindo um caminho perigoso, Jongie-ah. – murmuro, sentindo-o se aconchegar mais atrás de mim, me abraçando mais forte. O braço envolvendo meu corpo, a mão pousando aberta em meu peito nu e o queixo se encaixando no vão entre meu pescoço e ombro.

– Bom dia, amor. – ele murmura de volta com a voz rouca e deixa um beijinho na lateral da minha cabeça.

Num movimento rápido, me viro de barriga para cima e, quase ao mesmo tempo, puxo Hongjoong pra mim. Ele ri se sentando sobre meu quadril e então se inclina pra me beijar, mas eu travo os lábios o impedindo.

– Ainda não escovei os dentes.

– Acho que a gente já passou dessa fase de ter nojinho de hálito matinal. Me beija. – ele exige com um sorrisinho e eu nego prendendo suas mãos na lateral de seu corpo. – Park Seonghwa... – sei que ele quer soar assustador, mas meu nome sai quase manhoso demais de sua boca.

Rio e o puxo pra mim, nos virando novamente na cama, até eu ficar entre suas pernas e segurar seu rosto para enfim deixar um selinho demorado em seus lábios desenhados.

– Bom dia, amor. – murmuro e ele sorri satisfeito.

– Você dormiu bem? Ficou inquieto de madrugada.

– Tive um pesadelo. – suspiro depois de deixar um beijinho em seu peito por cima da camisa. – Sabe o que isso significa, né? – digo só pra vê-lo rir e revirar os olhos.

– Você e sua mania de achar que quando tem pesadelo é sinal de que o dia vai ser ruim.

– Não é mania! – finjo estar ofendido. – É uma premonição. Tô até pensando seriamente em cancelar essa festa.

FEVER || woosanOnde histórias criam vida. Descubra agora