͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏⋆꙳☆༚ᰢᩚ.OO7!)💭ⵌ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

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━━━ Claro. Por que não? Me pegaram em um dia rebelde. - Ele diz e fingimos risada. ━━━ E eu preciso resolver um assunto muito urgente, então... -Ele diz olhando para o relógio e murmurando algo com o segurança. ━━━ Claro

Entramos dentro do lugar que Creel ficava, era frio, cheio de grades e fedia. O segurança fazia trilhões de recomendações para nós.

━━━ Victor? O meu nome é Nancy. Nancy Wheeler. E essas são a Robin Buckley e Mallory Harrington.

━━━ Temos umas perguntas. - Robin tenta falar.

━━━ Eu não falo com repórteres. O Hatch sabe disso. - Victor resmungava ainda virando para a parede.

━━━ Nós não somos repórteres. - Nancy fala se aproximando da grade, mesmo o cara falando que era pra manter o espaço de 5 passos da grade. ━━━ Viemos porquê... acreditamos em você. E porque precisamos de ajuda.

━━━ O que matou a sua família, voltou, e está atrás de mim. - Eu digo e ele se vira lentamente para nós, logo reparamos que ele não tem os olhos.
━━━ Quando ele ataca, é como se fosse um transe, é como um pesadelo vívido. Por isso estamos achando que eu ou a Max somos as próximas. - Eu digo e Robin e Nancy me olhavam.

━━━ Essa história... Alguma coisa do que falamos parece familiar? - Nancy pergunta e surge um silêncio no ar. ━━━ Victor. Eu sei que é difícil...

━━━ Vocês não sabem de nada! - Ele berra fazendo nós três nos assustamos.

━━━ Verdade. Não sabemos, por isso estamos aqui. Pra aprender, pra entender. - Nancy estava dizendo.

━━━ Precisamos saber como sobreviveu naquela noite. - Robin diz colocando a mão na grade, ele vira para trás ainda sentado na cadeira.

━━━ Sobreviveu? É disso que vocês chamam? - Ele fala se levantando. ━━━ Será que eu sobrevivi? Hum? Não. - Ele cruza os braços. ━━━ Eu garanto pra vocês que eu nunca saí do inferno! - Ele resmunga. ━━━ Eu tinha voltado da guerra há uns 14 anos. Um tio-avô da família morreu e deixou pra nós uma pequena fortuna. O suficiente pra comprar uma casa nova, uma vida nova. Era mesmo uma casa magnífica. A Alice dizia: "Parece que saiu de um conto de fadas."

━━━ Alice? Era a sua filha? - Nancy pergunta e ele balança a cabeça.

━━━ Uhum. Sim. - Creel da ombros. ━━━ Mas, Henry, o meu... meu filho era um garoto sensitivo. Eu percebia que ele sentia alguma coisa errada.... tivemos um mês de paz naquela casa. Até que começou. Animais mortos, mutilados, torturados, começaram a aparecer perto da casa. Coelhos, esquilos, galinhas, até cachorros. O delegado disse que era culpa de um gato do mato. Aquilo... aquilo não era o gato do mato. Aquilo era uma maldade. Uma maldade que não era animal nem humana. Aquilo era um servo de Satã. Um demônio que estava muito mais perto do que eu imaginava. Minha família começou a ter visões conjuradas pelo demônio. Pesadelos. Pesadelos lúcidos é intensos. Aquele demônio parecia ter prazer em nos atormentar. Até a coitadinha da Alice... não demorou pra eu começar a ver coisas também. Eu acho que toda maldade precisa de uma... uma casa. E, mesmo sem ter uma explicação racional pra isso, eu... sentia aquele demônio sempre por perto. Eu tinha certeza de que ele estava escondido. Formando... um ninho em algum lugar nas sombras da nossa casa. Ele amaldiçoou a nossa cidade. Amaldiçoou nossa casa. Nossa família. Ele levou a Virgínia primeiro. Eu tentei levar as crianças pra fora. Salvá-las! Mas eu estava na França, de volta à guerra. Era uma lembrança. Eu pensei que tivessem soldados alemães dentro de uma casa. Eu ordenei o bombardeio. Aquele demônio estava me provocando. E eu sabia que ele ia me levar, assim como levou a minha Virgínia. Até... que eu ouvi... outra voz. Primeiro eu achei que fosse um anjo, daí eu fui atrás, mas eu acabei chegando em um pesadelo muito pior. Enquanto eu estava longe, o demônio levou os meus filhos. Henry entrou em coma logo depois daquilo. Uma semana depois, ele morreu. Eu tentei ir com eles. Eu tentei! Hatch tentou parar o sangramento. Ele não me deixou ir com eles.

𝖠𝖫𝖫 𝖳𝖮𝖮 𝖶𝖤𝖫𝖫.Where stories live. Discover now