𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 1

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Oi! Prazer eu sou Emmy Baudelaire! Deve estar se perguntando, outra Baudelaire?

Sim! Eu sou irmã de Violet, Sunny e gêmea de Klaus. Você provavelmente deve estar confuso do mesmo jeito. Então, vou explicar. Era uma tarde cinza e nublada, como mamãe e papai diziam "É o tipo de manhã perfeita para ir à praia" e por algum motivo falaram para nós irmos passear na praia de Sal. Violet queria testar sua nova invenção, então logo se animou para ir, convencendo rapidamente Klaus e Sunny. Ela insistiu para eu ir, mas estava muito concentrada em terminar de escrever uma de minhas histórias, eu amo escrevê-las, elas me fazem relaxar e encontrar um momento só meu. Meu e de minhas histórias. Não fui mesmo com a insistência de todos, Violet, Klaus e Sunny saíram e eu fiquei em casa com mamãe e papai. Algum tempo depois da partida deles comecei a sentir cheiro de algo queimando então desci correndo para a sala saber o que estava acontecendo. Quando cheguei lá vi uma grande chama queimando uma das luxuosas cortinas.

- Mãe, pai! O que está acontecendo?! - Perguntei em desespero olhando para eles que pareciam só aceitar tudo aquilo.

Beatrice - Não se preocupe Emmy você ficará bem! Vamos me siga. - Ela pegou em minha mão e me puxou para perto de um tapete que enfeitava o chão da casa, puxou o tapete para longe e papai abriu um alçapão.

Bertrand - Vamos filha entre ai. Vai ficar tudo bem. - Entrei no buraco. E esperava que eles entrassem também, mas não ocorreu como esperado.

Beatrice - Tchau meu amor! Irá ficar tudo bem!

Bertrand- Nós te amamos!

Beatrice- Sim, nós te amamos! Não se esqueça de tudo que nós te ensinamos todos estes anos! Adeus minha filha! - Ela fechou a única entrada de luz e fiquei no meio de uma escuridão agoniante.

Comecei a chorar. E nada poderia me acalmar naquele momento. Depois de um longo período meus olhos ainda estavam marejando e quando vinham os flashbacks de lembranças felizes com meus pais a coisa só piorava. Naquele momento só restava eu, meu caderno inseparável e uma caneta preta que ganhei de meus pais. Meus irmãos provavelmente estariam na praia de Sal ou em qualquer outro lugar, menos aqui nesse corredor sombrio e escuro. Talvez já tenham os contado do desastre e talvez pensem que eu esteja morta, mas isso não interessa agora. O importante é descobrir como vou sair daqui. A frase que ainda passa por minha cabeça é "Não se esqueça de tudo que nós te ensinamos todos estes anos" aquilo poderia me ajudar em alguma coisa. Como eu quero enxergar alguma coisa preciso de luz. Onde poderia encontrar luz? Talvez fogo! Pedras, preciso de pedras. Me agachei e comecei a tatear os chão em busca de algo duro e alguma coisa macia. Procurei e procurei mas não encontrei nada de útil então vamos para o plano B, sair andando sem rumo 😁 uma ótima ideia eu diria. Sai andando e tateando as paredes para ter certeza que não bateria a cara em nenhuma delas. Achei uma escada, sabia onde sairia? Não, mas era uma chance de me libertar daquela escuridão. Subi os degraus cautelosamente e abri o alçapão com mais cautela ainda. Comecei a tentar enxergar pela frestinha que tinha aberto. Parecia uma sala de estar, escutei passos e soltei o alçapão rapidamente, o que não foi uma boa ideia porque fez um grande estrondo. Meu coração estava acelerado e os passos ficaram muito mais altos. Alguém estava tentando abrir o alçapão enquanto eu tentava impedir segurando o mesmo. Minha mão escorregou e acabei soltando o alçapão, deixando, quem quer que fosse, o abrir. Desci as escadas correndo enquanto a pessoa vinha atrás de mim correndo. Tropecei em uma maldita pedra.

Agora você apareceu né vagabunda? Quando eu precisei você sumiu.

Eu tinha falado aquilo em voz alta? Tinha. De repente escutei a pessoa que me seguiu até ali.

??? - Está falando comigo?

- Não! - Eu levantei pra tentar sair correndo mas a pessoa me segurou.

??? - Só quero te ajudar! Se acalme.

- Não tem como eu me acalmar! - Falei entrando em desespero e me debatendo para tentar me soltar de quem quer que seja que estava me segurando. - Me solta!

??? - Se acalme eu só quero te ajudar!

- Como se eu fosse confiar em uma pessoa que está me segurando em um túnel escuro! Me larga! - Falei com os olhos marejados e aquela vontade de chorar presa na garganta. Só queria sair dali.

??? - Por favor! Eu só quero te ajudar! É isso que minha família faz! Você por acaso é algum dos irmãos Baudelaire?

Ao escutar aquele sobrenome não aguentei e as lágrimas teimosas começaram a escorrer no meu rosto. Lembrei que tinha perdido meus pais e não sabia onde estavam meus irmãos, as coisas poderiam sim piorar mas não do jeito que já estava, então resolvi dar uma chance para aquela pessoa misteriosa, não tinha nada a perder.

- Sim, sou eu. - Falei com uma voz de choro.

A pessoa desceu a mão que estava segurando meu ombro, para a minha mão e saiu me levando de lá. Subi as escadas tremendo de medo e com uma minúscula esperança de que aquela pessoa misteriosa iria realmente me ajudar. Ao abrir aquele alçapão misterioso novamente descobri que aquela pessoa misteriosa era um garoto que aparentava ter a idade de Violet. Ele me pediu para subir primeiro provavelmente para eu não tentar fugir de novo e foi aí que encontrei minha segunda família. A família Conway é composta por Ethan, meu melhor amigo filho único e quem me encontrou, Oliver, meu segundo pai e Amélia, minha segunda mãe. Hoje em dia costumo tentar viver uma vida normal e para isso Amélia e Oliver conseguiram me abafar da imprensa. Como se eu nunca tivesse existido, para tentar voltar a viver uma vida simples igual aos outros fingindo ser uma Conway (como eu e Ethan temos a mesma inicial é fácil fingir ser ele quando peço correspondências ou algo do tipo, sempre assino como E.C.) então provavelmente só minhas duas famílias sabem da minha existência . Sempre vejo notícias dos meus irmãos no jornal, no qual não acho uma fonte muito confiável, e meus segundos pais estão tentando ao máximo ajudar eles para vivermos numa linda casa e uma perfeita vida (como eles costumam falar já que desde que meus pais faleceram não tenho sido tão otimista) já tentaram ser os próximos pais adotivos deles mas desde que eles fugiram da vila dos cultores solidários isso não foi possível. Já se passaram anos desde então e perdi as esperanças de reencontrá-los.

˚₊·͟͟͟͟͟͟͞͞͞͞͞͞➳❥ ꒰ ⌨ ✰ @ 𝚜𝚞𝚗𝚗𝚢_𝚜𝚞𝚙𝚛𝚎𝚖𝚊𝚌𝚢 ⁱˢ ᵗʸᵖⁱⁿᵍ··· ꒱ | ೃ࿔₊•
Decidi postar logo mesmo sem ter feito mais capítulos pq estava ansiosa 😁 Espero que gostem dessa nova fanfic e desculpem qualquer erro gramatical tchauu

𝚄𝚖𝚊 𝙱𝚊𝚞𝚍𝚎𝚕𝚊𝚒𝚛𝚎 𝚊 𝚖𝚊𝚒𝚜 - 𝙳𝚞𝚗𝚌𝚊𝚗 𝚀𝚞𝚊𝚐𝚖𝚒𝚛𝚎Where stories live. Discover now