Maldita seja.

(...)
NY- joshua party
sábado 20hrs33min

noah p.o.v

Fazia um tempo a qual eu havia chegado na festa e meus olhos vasculharam o salão em busca de alguma garota bonita para provar aquela porra de teoria.

Eu estava em uma cadeira bebericando uma margarita quando uma morena de cabelos pretos longos ocupou a cadeira ao lado.

— quer companhia?– perguntou mordendo os lábios preenchidos de batom vermelho

— Claro – dei ombros sentindo um nó se formar na minha garganta.

Ela pediu uma bebida rosa e começou a puxar assunto deixando clara sua intenção quando me olhava com desejo.
Não posso culpá-la pois de fato eu sou irresistível.

Teve uma hora que ela se sentou em meu colo, jogando seus peitos siliconados na minha direção.

prefiro os médios

Minha mão passou em seus cabelos secos que cheiravam a queimado pela chapinha.

Não tinham cheiro de baunilha.

Ela exalava um perfume ruim.

ou talvez eu quisesse um perfume em específico.

Desgraça. Eu não parava de compará-la com sina em momento algum, isso já estava me irritando.

Ela se levantou e me puxou para um canto e me beijou. Tentei ao máximo contribuir com o beijo mas era horrível. Sua língua pediu passagem e cedi com a minha mente viajando. De repente, a loira estava alí.

As mãos macias de Sina deslizava pelo meu pescoço raspando as unhas me causando arrepios, sua boca tinha gosto de gloss de cereja. O cheiro específico de seu perfume tomou conta das minhas vías respiratórias e quando finalizei o beijo abrindo os olhos só vi a garota do cabelo queimado.

Quase bufei de decepção com a ilusão recente. Dei uma desculpa qualquer falado que iria pegar uma bebida e voltei para o balcão varrendo os olhos pelo lugar parando na dona dos meus pensamentos.

puta que pariu

Ela estava linda. Exuberante. Magnífica. Perfeita. Uma Deusa.

cazzo

Eu queria enfiar uma bala no olho de todos os caras que babavam nela.
mas que porra.

Ela estava dançado com outras duas garotas. Ate que um cara colou atrás dela. Meu sangue ferveu. Pedi uma bebida pro garçom. Ele falava algumas coisa no ouvido dela mas teve alguma coisa que ele falou que ela não gostou. Deu para perceber pela linguagem corporal dela.

Ela tentou se afastar mas ele a puxou de volta, levantei pronto para quebrar a cara daquele zé mané quando ela mesma fez isso.

Ela acertou um soco no meio da cara dele. Isso foi incrível.

O cara cambaleou para trás e me aproximei segurando o rosto da
minha musa para ver se possuía algum arranhão. Suspirei aliviado vendo que estava bem.

Impecável como sempre.

— eu estou bem – falou e tirou minhas mãos de seu rosto gentilmente

— vamos colocar gelo na sua mão – falei

Me virei e o cara estava firme pronto para avançar.

— vaza daqui, antes que eu corte sua mão e enfie no seu cu – falei para o cara que bufava com o nariz sangrando

— essa puta mal comida aí que não entende as coisas direito — cuspiu

oi???

Meu sangue borbulhou nas veias, e virei outro soco nele acertando seus dentes. Subi em cima dele desferindo mais socos a raiva me consumindo e eles só estava em posição de defesa.

Senti meus ombros sento puxados logo vi josh

— a gente resolve com ele depois – sussurou tentando me tranquilizar e apenas assenti me virando para a baratinho no chão.

— puta é você que não sabe respeitar um "não" porra. Tá com um pau no ouvido para não entender direito? Nem toda mulher tem a obrigação de ficar com você caralho. Deu para entender? – perguntei em pé encarando o puto deitado no chão com o rosto vermelho e chutei entre as pernas dele o fazendo se contorcer

— vem, não vale apenas. E a minha mão precisa de gelo – sina me puxou para me distrair antes que eu acabasse com esse filho da puta no soco

— tudo bem – falei a seguindo e fomos para uma porta que dividia a cozinha, varanda e sala dos demais quartos. Sorte que eu tinha uma cópia. Abri a porta e assim que passamos a tranquei.

Tinha uma outra sala com duas poltronas, uma mesa de centro e  um mini frigobar. O abri pegando gelo e os enrolei em uma camisa de josh jogando no sofá.

— aqui – peguei sua mão direita colocando o gelo com cuidado

— a sua mão que está precisado de gelo, eu estou bem – pegou o gelo de sua mão e segurou as minhas colocando o gelo manchando a blusa com o sangue do cretino.

O silêncio um pouco constrangedor se infiltrou no ar

— vermelho definitivamente não é a sua cor Urrea – falou encarando meus lábios

— como assim? – perguntei, confuso

Sina pegou o celular abrindo na câmera e tirou uma foto da minha cara e logo me mostrou minha boca manchada de batom.

— merda – falei e esfreguei as costas das minhas mãos em uma tentativa falha de tirar aquilo de mim. Era para meus lábios estarem cobertos do seu gloss grudento que não saí nem com oração ao invés desse batom vermelho vivo.

— Só vai sair com demaquilante – falou abrindo sua bolsa e tirando um lenço

Passei o lenço sobre meu lábios vendo a cor vermelha aparecer no lenço.

— saiu? – perguntei preocupado

— sim, você só manchou um pouco seu rosto – ela soltou uma risada gostosa de ouvir. Seus olhos se fechavam quando ela sorria.

Seu sorriso era a minha parte preferida.

continua...

esse aqui é o Dominick

esse aqui é o Dominick

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Opostos perante a leiWhere stories live. Discover now