ᴇɪɢʜᴛᴇᴇɴ

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 . •. ARTHUR point of view.


- Desculpe Arthur, peço perdão por isso. Mas eu necessito acordá-lo. - Thales continua.

- Licença, Thales, - quando a pessoa que eu mais amo começa a falar sinto que ela sabe muito bem se defender sozinha, e que era sua vez. - Não deveria de jeito nenhum me intrometer nesse falatório mas, no momento em que você colocou meu nome na sua boca e me ridicularizou, eu tenho que me impôr.

Essa é a minha mulher, e eu tinha certeza disso!!

- Eu conheci o Arthur em uma partida de Free Fire, antes disso tínhamos conversado no Discord e ele nem me conhecia, porque eu tinha uma conta anônima. Eu entrei no servidor por causa de uma amiga, não fazia ideia de quem era LOUD, NOISE e muito menos o próprio Arthur. - ela explica. - Eu entrei na LOUD pelo meu talento, minha jogabilidade. Arthur e eu já éramos "amigos" nessa época. - ela aspas com os dedos.

- Porque essas aspas? - Thales parecia agoniado pois, não concordava com o relacionamento.

- Ainda estávamos entendendo o que realmente éramos e o que sentíamos, bem pelo menos eu estava assim. - ela parecia nervosa e raivosa por tanta injustiça.

- Eu também, vida. - falo baixinho e seguro nas suas mãos em forma de "está tudo bem".

- Isso é ridículo! Você não tem talento nenhum e 'tá de namorico com ele hoje em dia! - Thales diz.

- Já chega Thales!!! Eu 'tô de saco cheio! Não passe a culpa de sua decepção amorosa p'ra mim! - ela desabafa mas continua firme.

- Decepção amorosa? O que estás falando? - Thales diz com ironia.

- Para você ter tanta certeza de algo que não sou e ter essa primeira impressão deve estar me culpando de algum incidente da sua vida porque, não é possível!! - ela reagiu.

- Oras, cade o respeito menina? Além de interesseira é mal educada. - o homem insulta.

- Estou usando minha maior leveza nas palavras e sendo educada com você, mas em nenhum momento você foi assim comigo. - a menina dos cabelos castanhos e olhos escuros diz.

- Arthur, eu peço para que você termine com ela. - ele me olha com uma cara de rancor. - Terminem o que vocês tem, independentemente de ser apenas amizade ou namoro. 

Esse cara 'tava de brincadeira com a minha cara, não aguentava mais olhar p'ra ele.

- Thales... vou te dar a última a chance... você para com essa história neurótica e continua sendo meu secretário ou sei lá o que você ser meu, ou você é demitido. - digo com suavidade.

O homem parecia suspirar fundo. Era seu emprego ou seu lado orgulhoso em briga.

- Thurzin, por favor, me escute. - ele tenta mais uma vez.

- Cara, você não percebe? Todo mundo sabe quem sou eu! Todos sabem da minha tragetória, da minha vida, dos meus defeitos, minhas qualidades. Eu posso ser tudo o que você quiser Thales, tudo mesmo, mas nunca abusaria do dinheiro ou de qualquer outra coisa do Thur ou até mesmo de outra pessoa. - ela parecia falar em tom óbvio e impaciente. - Eu sou uma pessoa do bem Thales, acredite em mim! Eu só tenho quinze anos! Eu me apaixono, desapaixono, desmorono, e volto as estruturas, eu fico brava e feliz e isso é normal! Você, uma pessoa que eu nunca vi na minha vida quer dar pitaco em tudo o que eu faço, me deixa viver cara! Desencana!. - e finaliza. Uau.

- Certo... eu não confio em você e nessa sua cara de naja. - ele tira o papel do contrato da parede e o rasga em pequenos pedaços. - Você venceu interesseirinha, mas você ainda vai me ver e você Arthur, se prepare pra ver quem ela realmente é.

- Olha aqui seu.. - por um ato impulsivo de raiva, eu pego no ombro do indesejado.

- ARTHUR! Para com isso. - ela pega na minha mão e me coloca atrás dela. Até de costas ela consegue ser linda.

- longo suspiro. - Thales, olha aqui.

- Garota você me fez perder meu emprego, inutil. - o azedo fala.

- Licença? Diferente de você eu tenho classe e sei conversar com as pessoas. Você não me deixa ser eu mesma. Quer fazer a cabeça de todo mundo e começarem a achar que eu fiz você perder seu emprego e que sou uma "naja"? Vá em frente, só quero ver quem vai acreditar em você. Eu tenho as pessoas que amo ao meu lado, que querem meu bem. Agora chega, cansei de olhar pra você. - ela continua com a mão na minha e me leva pra fora do casarão dos escritórios.



- Eu tô nervosa. - ela diz mordendo os lábios.

- Você foi tão bem, meu amor! Eu estou tão orgulhoso de você! - digo sentando com ela na margem da calçada.

- 'brigada. - ela dá um sorriso fraco.

- Você sabe que já queria demiti-lo antes mesmo de você começar a argumentar, né? - tranquilizo a garota.

- Me desculpa, não queria de verdade fazer você passar por isso. - Mia parecia ansiosa.

- Ei ei ou! 'tá tudo bem! Você é o amor da minha vida! Se você matar alguém, eu vou estar lá para te defender mesmo assim! E ainda te ajudo a esconder o corpo. - nós rimos.

- Isso 'tá ficando estranho. - ela dá uma risada fraquinha. - Você é estranho.

- Eu to falando sério! Se você for até marte eu vou seguir você! - ela apoia a cabeça em meu ombro.

- Você é fofo Fernandes, te amo. - é incrível que ela consegue me dar um impacto com esses "te amo" mesmo que esse não seja o primeiro, mas é o mesmo efeito do primeiro.






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MEUDEUS Q AMOR

𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐀𝐑𝐄 𝐔𝐍𝐍𝐀𝐌𝐄𝐃 - LOUD THURZINWhere stories live. Discover now