2.2: Princess

Depuis le début
                                    

    - Bem, um aluno de cada ano é escolhido pelos seus colegas — os candidatos exclusos, é claro — e eles dialogam um pouco o porque de cada aluno ser um Príncipe melhor. No final, o aluno escolhido é quem dá o veredito, e deixa o seu voto na urna. O diretor de casa conta os votos, no final, e elege o novo líder da casa da parte estudantil - explicou Daphne.

    - E por que não teve no ano da nossa chegada? - questionou Theo, olhando-a, curioso.

    - Houve um acidente na aula de transfiguração. O Príncipe na época — não lembro o seu nome agora, mas tenho certeza que começa com "C" — acabou atingido por um feitiço mal formulado de um lufano e ficou com a metade de cima do corpo transfigurada como um tubarão. Como tubarões tem brânquias, eles não respiram fora da água, então ele foi enviado para St. Mungus para tratamento, e Cepheus acabou assumindo o papel naturalmente. Como não foi questionado, ele se manteve no cargo.

    - Credo! - Pansy fez uma careta. - Imagina o que viver na água até desfazerem o feitiço fez com a pele dele! Que horror!

    Ninguém conseguiu segurar as risadas com a sua fala.

    Foi naquele momento que os primeiros anos irromperam pela porta do Salão Principal, e todos se calaram.

    Harry tirou um tempo para analisa-los. Ninguém parecia exatamente chamativo ou empolgante, embora um menino pequeno e mais encharcado do que os outros estampasse um sorriso enorme. O moreno o viu acenando para Colin, na mesa da Grifinória, e dizendo alguma coisa que fez outros terceiranistas rirem. Deve ser um irmão. Ele parecia um amor.

    Prof. McGonagall colocou o banquinho de três pernas na frente da mesa dos professores, o Chapéu Seletor bem encima. Quando ele abriu a boca — ou fenda — para cantar, Harry se desligou e se pôs a analisar a mesa dos professores. Pareciam os mesmos de sempre, embora um Hagrid encharcado estivesse deixando os professores do seu lado desconfortáveis. Severus estava com a sua cara azeda de sempre, se possível ainda mais do que o normal, provavelmente se arrependendo de tudo na sua vida já que não poderia mais ficar se agarrando com Sirius em todas as oportunidades possíveis.

    Porém, o lugar do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas estava vago. O que isso significava? Não tinham achado ninguém? Se sim, havia uma questão muito preocupante: Quem?

    Aplausos ecoaram quando a música acabou, e Harry imitou a todos por educação.

    McGonagall tirou o rolo de papel com os nomes, fez seu discurso padrão, então começou a chamar os nomes.

    Um menino tremendo se aproximou ao ter seu nome, "Ackerley, Stuart", chamado, para então ser selecionado para a Corvinal. Logo em seguida, veio um sonserino chamado Malcolm Baddock, que eles aplaudiram alto, tentando sobressair algumas vaias dos mais imaturos das outras casas.

    Dois lufanos vieram na sequencia: Eleanora Branstone e Owen Caudwell. Então o irmão de Colin, Dennis Creevey.

    O garoto pequeno se adiantou com passos incertos, tropeçando-se no grande casaco de Hagrid que lhe cobria os ombros e se arrastava no chão. Se sentou no banquinho, e o chapéu foi colocado na sua cabeça. Houve uma demora maior que os demais, então o rasgo/boca se escancarou e anunciou:

    - Sonserina!

    Era estranho irmão ficarem separados, e houve um momento de hesitação antes da mesa verde e prata começar a bater palmas bem altas. Novamente, as pessoas subestimavam o apoio da Sonserina para com os seus. Da mesa da Grifinória, um Colin Creevey, embora um pouco pálido, batia palmas animadamente para o irmão, fazendo seus amigos seguirem o exemplo. Ele olhou para Harry, suplicante, e o moreno entendeu, piscando um olho.

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