Renato: - Acha que existe alguma possiblidade do Brunno ser inocente?

Ludmilla: - Sinceramente sim e vou ser sincera, a essa altura, gostaria muito de descobrir que minha namorada está certa e acabar com esse pesadelo, mesmo que isso signifique voltar a estaca zero sobre a morte de Marcos.

Renato: - Sei que isso ai é o amor falando mais alto, porém temos uma confissão realizada.

Ludmilla: - Eu sei pai, e mesmo querendo um desfecho diferente do que imaginei a meses atrás, também considero a possibilidade do Brunno ser mesmo o culpado e gostaria muito de alinhar isso, pois inegavelmente ele seria condenado e não estou disposta a deixar isso afetar o meu relacionamento novamente.

Renato: - O Marcos não vai voltar, se a justiça for feita, apenas devemos aceitar, digo isso por nós e pelos Gonçalves.

Ludmilla: - Semana que vem é o meu aniversário e eu pensei em dar um jantar aqui e chama-los, acha possível?

Renato: - Vou propor outra coisa... - Olhou nos olhos da filha. - Veja se eles conseguem vir neste final de semana, para termos esse momento de conversa, quero falar um pouco  e ouvi-los também. - Assentiu. - Depois os convide novamente para o seu aniversário, festas são momentos de comemorar e evitar assuntos desagradáveis. - Piscou. 

Ludmilla: - Certo pai, adorei o papo, muito obrigado. - Beijou o rosto do mais velho. - Te amo!

Renato: - Também te amo filha!

Ludmilla saiu do escritório, tomou um café rápido e foi direto para a delegacia já que Brunna tinha dito que Larissa a deixaria lá.

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Delegado: - Bom dia Ludmilla, onde está a Brunna?

Ludmilla: - Ela está chegando em 3 minutos no máximo. 

Delegado: - Acho que menos que isso. - Apontou para a porta mostrando a chegada da loira.

Brunna: - Bom dia! - Deu a mão para o delegado e em seguida cumprimentou sua amada com um selinho.

Delegado: - Estávamos a sua espera, me acompanhem por favor.

O casal acompanhou o policial e entrou em um dos carros rumo ao Morro do Alemão, seria uma operação organizada pela polícia civil em conjunto com a militar e o BOP.

Ao chegarem no morro, assim como prometido, uma escolta foi organizada para que as duas subissem em segurança. Quando se aproximaram do local do tiroteio, Brunna ficou muito emocionada com as lembranças.

Ludmilla: - Ei amor, está tudo bem? - Viu a loira parar e fechar os olhos.

Brunna: - É só que foi aqui que tudo aconteceu, neste exato lugar eu achei que nunca mais teria a chance de ser feliz, de cuidar do nosso amor, do nosso bebê...

Ludmilla: - Já passou... - Abraçou a namorada. - Nós vencemos essa fase ok? Eu te amo!

Brunna: - Te amo! - Selou seus lábios.

BOP: - Podemos continuar? - Assentiram.

Brunna começou a guiar os policiais, ela se recordava bem dos caminhos que fez com Caio.

Brunna: - É aquela casa ali em cima! Ali estavam as meninas. - Lágrimas desciam por seu rosto.

BOP: - Certo, daqui assumimos, muito obrigado pela colaboração, agora preciso que desçam e fiquem em segurança.

O casal iniciou a descida do morro com alguns policiais e de longe escutaram um inicio de tiroteio.

A casa que Brunna indicou foi invadida com sucesso. Durante a invasão três capangas foram feridos e Grilo foi pego em flagrante abusando de uma das meninas. Ambulâncias foram acionadas para auxiliar no resgate, e enfim as 15 mulheres prisioneiras teriam suas vidas retomadas.

O Amor E Seus Destinos (G!P) - Brumillaजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें