Chegando mais perto

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Em uma das situações ela limparia sua imagem com Richard, mas teria a morte dos dois nas costas e os outros quebrariam a aliança com ela.

Na outra situação, ela não os mataria e seria fiel ao grupo, mas Dinesh seria morto.

Mahara apertou a arma na mão.

"No que está pensando estúpida? A escolha é óbvia."

Engatilhou a arma e apontou para a dinamite.

- Não é a primeira vez... – Sussurrou e respirou fundo.

Ali estava ela. A criminosa que tiraria a vida de inocentes.

Sua motivação não traria a vida deles de volta.

No final, o que perdura é a sua escolha, sua ação.

- Me perdoem. – Sussurrou novamente e puxou o gatilho.

O tiro foi alto o bastante para ressoar e ferir seu coração culpado.

O fio pegou fogo e foi se consumindo aos poucos.

Mahara se virou para sair até que ouviu uma voz gritando ao longe. Era um dos homens de Richard, ele estava gesticulando sinais estranhos para ela.

Ele fazia um estranho "x" com as mãos e Mahara nunca amou tanto uma letra na vida.

Virou-se novamente e pisou no fio da dinamite, apagando o fogo.

Suspirou de alívio, sentindo a tensão deixar seus músculos. Seja lá o que Bruce e Andrew disseram para Richard, tinha funcionado.

Bruce e Andrew estavam sentados na cela quando Mahara e Cecília abriram a porta, ambas ajudando Doug a caminhar

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Bruce e Andrew estavam sentados na cela quando Mahara e Cecília abriram a porta, ambas ajudando Doug a caminhar.

Respiraram aliviados.

Passaram por tantas situações nas últimas vinte e quatro horas que mal acreditavam que estavam todos vivos.

Assim que Mahara abriu a cela, Andrew correu para abraçar a esposa. Ele a segurava como se não a visse a vinte anos, suas mãos acariciavam as costas e a nuca dela. Nenhum dos dois falou nada de imediato, tudo que se ouvia eram os sons fracos dos beijos que o Duque dava na esposa.

Enquanto ajudava Bruce a deitar o Marquês na cela, Mahara se pegou olhando para o casal pelo canto do olho. Então era assim que era ser amada de verdade?

Todas as vezes que voltava de missões perigosas, Richard nunca expressara sequer um terço daquele carinho. Já não perguntava se ela estava bem ou se precisava de algo.

Talvez cada um tenha o amor que mereça.

- Você está bem? – Perguntou Bruce tocando a mão dela de leve.

Mahara piscou aturdida.

- Perdão?

- Perguntei se você está bem, seu pescoço está cheio de marcas de dedos... – Olhou para os hematomas dela.

O Conde SequestradoWhere stories live. Discover now