#sete: PROBLEMAS FAMILIARES I.

679 76 82
                                    

— Uff! Finalmente acabou. — deitei na cama, exausto.

— Pois é. — Xiangling disse.

A semana passou voando. E eu sinto que Chongyun está me evitando.

— Acho que vou me encontrar com a Xinyan esse final de semana. — disse.

— Jura? Que legal. Queria ir também.

— Então vai criatura! — ela exclamou e eu ri.

— Não posso. Tô ocupado com as tarefas. — expliquei e ela me olhou confusa.

— Já tá tendo tanta tarefa assim? Que isso? — perguntou.

— Na verdade, eu que faço essas tarefas para mim. É meu método de estudo, posso dizer. — terminei e ela falou "aaaah" com um sorriso, provavelmente entendeu.

— Eu vou lanchar, tá? Tchau-tchau!

Me despedi dela com um sorriso pequeno.

Me levantei depois de encarar a parede branca por alguns minutos.

— Acho que vou falar com Chongyun. Ele tá muito estranho. — pensei alto.

Andando até a sala, vi Sucrose e Barbara dançando. Acenei para elas e Sucrose sorriu tímida.

Saí do dormitório. Fui até a porta de Chongyun e bati duas vezes.

— Já vaaaai! — Hutao disse e abriu a porta — pois não?

— Chongyun tá aí? — perguntei.

Ela olhou pra trás, logo depois olhou para mim de novo.

— Ele disse que se você perguntasse se ele tava aqui, era pra eu falar que ele não tava. — ela riu ao ouvir algumas reclamações de Chongyun.

Chongyun chegou na porta e expulsou Hutao de lá. A menina colocou a mão no peito, fingindo estar abatida, mas logo depois saiu correndo até sua amiga.

— Oi... — ele falou baixinho.

— Oi? — perguntei — você me evita pela semana inteira e o que eu recebo é um oi? — sorri e ele corou.

— Foi mal. — disse rápido e fechou a porta.

Rolei os olhos e bati denovo.

— Oi — ele abriu a porta, olhando para baixo.

— Eu fiz algo? Se for sobre as pimentas eu posso parar. — ele arregalou os olhos.

— N-NÃO É ISSO! É que tipo, você é uma pimenta. DIGO, a pimenta que tá em mim- você, não é isso...— ele se embolou todo e eu comecei a rir.

— Relaxa, yun. Tá tudo bem. Mas você sabe que não adianta me evitar, né?

Ele franziu a testa, confuso.

— A gente literalmente fica um dormitório de distância. — expliquei e ele abriu a boca em um perfeito "o"

— M-MAS EU NÃO TÔ TE EVITANDO, TÁ? — ele disse.

Abri um largo sorriso. Chongyun só olhava para baixo.

— Tudo bem, Yun. Não fique chateado. — consolei o azulado.

— Como pedido de desculpas, quer assistir algo comigo?... — ele perguntou.

Arregalei os olhos. Ele me pegou de surpresa.

— Combinado, então! — sorri sem mostrar os dentes — quando seria?

— hoje mesmo, NÃO, SAIU SOZINHO, MAS PODE SER HOJE E...— ele trocava as palavras.

XINGYUN - perfect.Where stories live. Discover now