Flávia
Depois que eu e Guilherme ficamos um tempo na praia décimos voltar Guilherme insistiu pra eu ficar com ele na sua casa não queria encontrar Celina mas ele me tranquilizou e disse que não tem ninguém em casa então aceitei só pedi pra Guilherme passar na casa de Paula pra eu pegar algumas coisas minhas.
Guilherme não fica no carro e sobe junto comigo para o apartamento bato na porta e quando ela e aberta vejo uma gritaria de Paula com tuninha eu e Guilherme nos assustamos, Paula chora descontroladamente e vejo a foto do meu pai com minha mãe que ele deu a Guilherme quando tínhamos trocado de corpos - ME DIZ TUNINHA AONDE VOCÊ ACHOU ESSA FOTO - ela grita e decido falar - essa foto e minha Paula e da minha mãe com meu pai - digo e ela nem tinha notado nossa presença, ela e tuninha me olham em total choque e Paula se aproxima de mim com um sorriso no rosto - não pode ser - ela diz e tuninha continua me olhando chocada, eu me sinto confusa e sei que Guilherme também - FILHA - Paula diz e coloca a mão em meu rosto na mesma hora saio de perto dela - Paula você não tá bem - ela continua sorrindo - Sou eu Flávia sua mãe Eliete - e ligo muitos pontos vejo que aquele acidente foi o destino querendo que eu a encontra-se, eu queria me sentir feliz mas não consigo eu sinto ódio da mulher que me abandonou após eu nascer e sumir no mundo - não você não é minha mãe você sumiu no mundo depois de eu nascer ME DIZ QUE MÃE FAZ ISSO ? - ela tenta se aproximar mas me afasto - SAI DE PERTO DE MIM! - e sem perceber já estou chorando - filha - ela me chama - NÃO ME CHAMA DE FILHA! Você deixou meu pai sozinho com um bebê pra criar e sumiu no mundo EU NÃO TIVE MÃE eu só era um bebê oque eu tinha feito de mal, errado pra você ME DIZ! - ela suspira - nada, filha eu tive medo - ela tenta se aproximar novamente mas me afasto mais - MEDO ? Será que você só pensa em si mesma deixou meu pai sozinho com uma criança pra cuidar e você acha que ele sentiu oque ? Medo, mas nem por isso ele me abandonou - eu não consigo pra de chorar queria ser a forte a durona mas eu não consigo e me sinto péssima por isso - filha deixa eu te explicar tudo - ela me diz - não eu não quero te ouvir Paula eu já ouvi e disse tudo que tinha pra dizer - saio rapidamente da sala pegar as minhas coisas e coloco tudo que preciso e deixo o resto pra buscar depois, saio do quarto e vejo Paula sentada no sofá chorando e Guilherme na porta me esperando, Paula me olha e se levanta de imediato - amanhã eu volto pra buscar o resto das minhas coisas - ela me olha e sei que ela está muito vunerável - você não vai embora Flávia eu não deixo - ela tenta bloquear a passagem e Guilherme começa a falar - Paula o melhor e você deixa ela ir embora ela vai estar comigo - ela parece mais aliviada e deixa eu passar - Flávia se quiser saber de tudo eu tô aqui - eu olho para ela assim que Guilherme fecha a porta sinto uma fraqueza e vejo tudo escurecer e só escuto Guilherme gritando - FLÁVIA - e o empacto do meu corpo no chão.
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Acordo no quarto de Guilherme e minha cabeça dói muito por mais que eu quisesse sei que tudo que aconteceu com Paula não foi um pesadelo, vejo minha mochila e decido tomar um banho e tirar esse vestido de noiva.
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Assim que termino de me arrumar e me vestir abro a porta do banheiro e vejo Guilherme com uma bandeja na cama e quando me olha da um sorrisinho - você não comeu o dia inteiro por isso o desmaio - ele diz, não sinto fome - eu não quero comer nada - digo e ele se levanta e vem na minha direção ele abre os braços - vem cá - e rapidamente me encaixo ali e me sinto tão segura e o choro volta - tá tudo bem - nego com a cabeça - não tá tudo bem - ele acaricia meus cabelos - não me abandona - peço a ele que deposita um beijo no topo da minha cabeça - eu nunca vou te abandonar - ficamos ali por alguns minutos e decido me desfazer do abraço e me sentei na cama - Amor come pelo menos alguma coisa - ele diz e sorrio - quem diria doutor eu não disse que era a mulher da sua vida - digo e ele sorri - não se ache tanto, Flávia... pelo menos come alguma coisa - olho para ele que me olha de uma maneira fofa e decido comer - tudo bem, mas só um pouquinho - ele sorri - essa e a minha garota abusada - sorrio - Esse e o meu doutor das galáxias ou melhor doutor caloteiro - digo e nos dois rimos juntos.
Depois de um tempo decidimos dormir, Guilherme me abraça por trás - eu quero que agente seja feliz Gui - digo - agente vai feliz Flávia muito feliz - ele diz e deposita um beijo no meu pescoço - Eu te amo Flávia muito - sorrio - eu também te amo Guilherme muito - sinto ele sorrir me viro ficando frente a frente com ele dou um selinho nele e ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e o abraço ele me abraça de volta e faz carinho no meu cabelo sinto meus olhos pensarem e rapidamente eu durmo.
Foi esse o capítulo de hoje espero que tenham gostado, só vai ter mais dois capítulo da mini fic.
