Ele comeu mais um pouco de macarrão. A seleção havia terminado, com várias novas adições a cada casa. Ele cruzou as mãos no colo, por falta do que fazer. Parecia estranho sentar aqui, surreal.

Ele quase desejou estar de volta a 1943, o que era ridículo, porque ele passou grande parte do seu tempo lá, tentando voltar para o futuro. Quem imaginaria que tudo que ele precisava fazer era ser atingindo por uma maldição da morte. Era só que quando Harry finalmente aceitou seu lugar lá, ele voltou para o seu próprio tempo.

O destino o odiava.

Eles terminaram de comer, enquanto Harry tentava participar da conversa ao seu redor o melhor que conseguia, Dumbledore se levantou para dar seu último discurso da noite.

E um brilho branco surge no meio do Salão Principal.

Todos olham para essa luz misteriosa com uma mistura de terror e curiosidade. Harry sentiu o nervosismo por dentro. Aquela luz...não pode ser...ela era tão familiar. As vozes que saiam de dentro dela estavam ficando mais altas, como um trem correndo por um túnel.

- Tem certeza de que funcionou?- esse era Alphard.

- Você está insinuando que Tom fez algo errado?- e esse era Lestrange, tão bajulador como sempre.

Harry teve o estranho desejo de explodir em gargalhadas histéricas, quando cinco figuras apareceram no meio do Salão Principal. Alphard Black, Zevi Prince, Cygnus Lestrange, Abraxas Malfoy e Tom Riddle.

Todos ficaram de queixo caído.

- Qual o significado disso?- Dumbledore exigiu.

Tom deu uma olhada no velho, seu lábio ligeiramente curvado em degosto para as vestes coloridas com desenhos de abelhas, então varreu os olhos pela sala antes de focar no diretor novamente.

- Estou procurando por alguém.- disse Tom.- Harrison Evans.- houve alguns murmúrios do outro lado do Salão. Harry mordeu os lábios, o herdeiro da Sonserina, sempre teve um talento para o drama.- Vocês podem conhecê-lo como Harry Potter?

O Salão ficou silencioso. Seus olhos se aproximando da dita figura como se ele estivesse segurando um letreiro de neon. Harry imaginou que poderia muito bem se levantar e tornar sua presença conhecida. Tom sorriu.

- Então você ainda está vivo? Droga, eu tinha tantas esperanças.

Harry sentiu um sorriso nascer em seu rosto.

- Não.- ele responde pensativo.- Você ainda não é engraçado. É melhor você desistir do seu sonho de se tornar um comediante...o que vocês estão fazendo aqui?

- Procurando por você.- Abraxas ofereceu.- Tom sentiu falta de ver seu rostinho bonito, e decidiu que tinha que vir atrás de você. Isso é o que eu chamo de favoritismo flagrante, é tudo o que eu estou dizendo...

Harry arqueou a sobrancelha com a explicação. Em resposta, Tom revirou os olhos para ele. O sorriso de Harry só cresceu.

- Ah, eu sempre soube que você sentiria minha falta.- ele brincou.

- Ficou chato.- disse Tom.- Ninguém para hospitalizar.

Harry abriu a boca, fechou-a e depois abriu novamente.

- Foi só uma vez.- ele fez uma careta. Tom sorriu.

- O que está acontecendo aqui?- Dumbledore exigiu. Soando de alguma forma fraco e forte. Harry percebeu rapidamente que eles ainda estavam no Salão Principal.

- Harrison Evans é Harry potter.- afirmou Abraxas.- E nós decidimos imitar o menino maravilha, e fazer uma viagem no tempo. A propósito esse é o Chapéu Seletor? Excelente. Eu presumo que você possa nos arranjar algumas camas nos dormitórios da Sonserina.

O Favorito do DestinoWhere stories live. Discover now