– Está com ciúme, Amber? – O sorriso que ele tentou segurar nesse momento apareceu.

– Claro que não. – Falei irritada. – Só não acho certo você me trazer para a mesma casa onde sua amante mora para passarmos a nossa lua de mel.

– Ela não mora aqui, eu nem sei o motivo dela está aqui e ela não é minha amante, não mais. – O sorriso ainda continuava em seu rosto. – Ela foi embora.

– Qual o motivo do sorriso? – Furiosa, esperei a sua resposta. Com ele meu humor mudava muito rápido.

– Seu ciúme.

Foquei meu olhar para o mar, não consigo olhar para ele e aceitar que Carter está certo, porém de onde apareceu esse ciúme? Talvez não seja ciúme, mas raiva por ter que passar por tudo isso sem ter escolha, pois quando eu fui ao Paraíso com Mag, ele me excluiu e ainda fez toda aquela cena para depois me evitar até o casamento. Ele pode ter amante etudo bem?

– Por que você estava me evitando nesses últimos meses? – Ainda sem conseguir olhar, questionei algo que queria saber a muito tempo.

– Mesmo sem ter direito, eu fiquei irritado por ver outro homem com você. – Sua voz pacifica acabou me dando coragem para olha-lo.

– Eu não sei o que me levou a fazer aquilo, mas assim como você, eu também deveria me aventurar. – Falei séria lembrando da vez que o vi beijando uma outra mulher no jantar beneficente que conheci Mag.

Touché. – Ele me encara sério. – Mas não sei se quero viver em um relacionamento aberto.

– O que você quer dizer?

– Não quero que outro homem toque em seu corpo, quero que seja minha.

Sua mão acaricia o meu rosto, me deixando desarmada. Tudo que eu queria nesse momento era beijá-lo. Mas não posso me envolver tão rapidamente sem pensar nas consequências.

– Vou mergulhar, quer vir comigo? – Perguntei, levantando e estendendo a mão para ele, que por sinal aceita.

Carter tirou a camisa e a bermuda que estava vestido, ficando apenas de sunga, descaradamente fiquei com olhar preso em todo aquele corpo.

– Esqueceu como se mergulha, sra. Carter? – Ele me olhou diferente agora. – Ou deseja consumar esse casamento agora?

– Não acho que minha primeira vez seria muito confortável se fosse na areia. – Sorri.

Seu sorriso se transformou, sério me observando, a brisa do mar e toda aquela energia à nossa volta potencializou o clima afrodisíaco. Em segundos seus passos estavam vindo em minha direção. A milímetros de distância de mim. Há algo diferente aqui, seria realmente uma atração?

– Posso provar a você que será. – Confiante ele tocou em meu rosto em uma carícia fazendo um calafrio tomar todo meu corpo.

Não conseguia me afastar do seu toque, na verdade eu queria mais. Sua mão desceu do meu rosto para o meu pescoço, seguiu para um dos meus seios, deixando-o para fora do biquíni, Carter seguiu da mesma forma com outro, sem tirar seus olhos do meu. Com meus seios à mostra, uma de suas mãos foi até minhas costas e a outra desceu da minha barriga até em baixo, entrando na calcinha do biquíni, suspiro quando seus dedos pediram passagem entre as minhas pernas, fazendo o nosso corpo se aproximar mais.

– James... – Suspiro enquanto falava seu nome.

– Gosto quando fala o meu nome.

Carter movimentou seus dedos tocando em um ponto sensível da parte do meu corpo. Seus lábios começaram a ficar ainda mais desejosos para serem beijados, e como se adivinhasse meu pensamento, sua boca tocou a minha. Abri minha boca dando espaço para sua língua, mordi seu lábio inferior quando sinto sua mão se afastar daquele momento maravilhoso de prazer, James me ergueu nos braços, deitando-me na toalha sobre a areia. Seu corpo sobre o meu, retirando a única peça de roupa que nele está. O meu coração com batidas descompensadas, eu simplesmente não conseguia pensar com a razão. Nua na praia com James Carter. Sua boca me rendeu um beijo quente, ardente, que dos meus lábios seguiram até meus seios. Gritei seu nome quando senti um dos meus seios serem sugados enquanto outro era acariciado, entre meus gemidos e gritos a mão que está acariciando um dos meus peitos desceu entre minhas pernas e automaticamente eu as abro, James retribuir a recepção delas, seus dedos voltaram a tocar o meu clitóris que dessa vez está ainda mais encharcado, meus gemidos se tornaram mais altos, pois o prazer aumentou com a intensidade de suas investidas, sua boca foi descendo, deixando uma trilha de beijos na minha barriga enquanto seus dedos trabalhavam.

– Olha para mim. – James ordenou, e obedeci.

Entre as minhas pernas, James as ergue e ele começa a sugar levemente o meu clitóris, a cena muito erótica, eu queria ter força para ver, olhá-lo entre as minhas pernas enquanto me sugava e me penetrava com sua língua, mas o prazer que me tomava seguia de forma tão intensa que meus olhos não se mantinham abertos. Meus gemidos e suspiros seguiam altos, não me importava se alguém poderia ver ou ouvir.

– James, por favor, continue, eu imploro. – Eu não sabia o motivo de implorar, já que sentia que meu corpo estava prestes a desmoronar, ele não aguentaria tanto prazer. Então, por que eu pedi para ele continuar?

– Não vou parar, Amber. – Sua voz rouca saiu como uma promessa e ele continuou, assim como falou.

Senti meu corpo com adrenalina a mil, James usou a língua e alternava enquanto sugava meu clitóris como se tivesse sede de mim, ele me degustava. Meu corpo gritou por alívio, mas não sabia em qual momento ele vinha. Uma das minhas mãos foi até a sua cabeça, a segurei pelos seus cabelos, se sentindo incentivado ele movimentou a língua dentro de mim, fazendo meu corpo desfalecer, simplesmente não sabia onde estava e no momento não queria saber.

Presa a Você -  O amor em meio ao caosWhere stories live. Discover now