CAPÍTULO 23 - Stefan

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Sammer me chamou para jantar na sua casa às oito, estava terminando meu serviço tranquilamente quando alguém bate na porta da minha sala.

Peço que há pessoa entre, mais acho que devia perguntar quem era antes de permitir sua entrada.

Lorety entra num vestido colado da cor azul, tenho que admitir que ela continua com suas belas curvas em dia.

Mantenho minha postura e respiro fundo, não vou cair nas garras dela.

- O quê faz aqui Lorety? - pergunto sem mais delongas.

- Queria saber se poderia me ajudar!

- Com o quê?

- Você sabe que estou casada há três anos, meu marido e um ogro e preciso de um amigo para conversar. - ela se senta na frente da minha mesa e eu faço o mesmo.

- Não tem amigas para isso?

- Elas todas estão dormindo com o infeliz! - então sua face se entristece e ela parece que vai chorar.

Não me dou bem com mulheres que choram, nunca sei o que fazer.

Me levanto e faço ela levantar e lhe dou um abraço, antes de tudo Lorety e eu eramos amigos, sempre gostei de sua companhia, mas depois que a gente se envolveu nossa amizade acabou esfriando.

Ela se afasta depois de alguns minutos e se recompõe.

- Janta comigo essa noite meu amigo?

- Só vamos conversar, tudo bem?

- Claro!

Ela sorri, pega um pedaço de papel no bloco de notas e deixa seu telefone. Depois se retira, ela me parece que mudou.

O resto do dia passo no escritório, ligo para Lorety que me encontra na entrada do meu serviço. Entramos no carro e vamos em direção ao Curvan, pedimos algo para comer depois que nos sentamos.

As horas foram passando e estávamos tendo um papo agradável apesar dos certos acontecimentos, depois da sobremesa levei ela pra casa.

Dentro do carro ela me olhou e sorriu.

- Não quer entrar e tomar um vinho?

- Preciso ir, tenho outro compromisso, mas foi bom falar com você como nos velhos tempos.

- Devo confessar que sentia falta de nossos papos meu querido, mais insisto que suba e beba um pouco por favor.

- Acho que uma taça não fará tão mal assim, mas devo ser rápido Lorety!

- Vamos será rapidinho!

Entramos e logo me informou que seu marido estava viajando.

Tomamos um vinho mais depois de um copo apenas senti algo estranho, estava ficando sonolento.

Me levantei para tentar ir embora, ela não me deixava ir para nenhuma direção, dizia que eu não parecia bem para dirigir.

- Estou ficando...

Senti o chão perto e por fim desabei.

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No dia seguinte...

Acordei na cama de Lorety sem roupa alguma, imaginando em como posso acreditar que transei com ela.

Vejo ela saindo do banheiro em seguida com seu roupão branco e uma toalha na mão secando as pontas dos seus cabelos.

Puta merda!

- Bom dia querido!

- Lorety, me diga que a gente não fez nada. -  estava em pânico.

Um Perfeito Amante (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now