Chapter Thirty-Six: Marauders Map

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- Um goleiro que só perde para Wood, embora isso me doa de admitir — o cara é um deus na frente dos aros, afinal...

Milo Blechley concordou com a fala do capitão, dando de ombros.

- E, finalmente, a nossa estrela, nosso apanhador mais jovem, Harry Potter e a sua total invencibilidade em partidas justas.

Harry sentiu suas bochechas corarem levemente, e assentiu levemente para as palmas incentivadoras do time — digam o que quiserem, mas Slytherins apoiam os seus companheiros.

- Com isso, podemos concluir que temos a Taça em nossas mãos, e cabe a nós garantirmos a vitória.

Eles deram vivas de entusiasmo, e cheios de determinação começaram os treinos, até contando com alguns reservas em casos de emergências. Três noites por semana, eles estavam no campo de quadribol, dando o sangue e suor na perfeição. O tempo estava ficando mais frio e úmido, as noites mais escuras, mas não havia nada que pudesse atrapalhar a visão deles da maravilhosa Taça de Quadribol de prata.

Harry voltou à sala comunal Slytherin certa noite após o treino, enregelado, os músculos endurecidos, mas satisfeito com o aproveitamento, e encontrou a sala mais animada do que o comum.

- O que foi que aconteceu? - perguntou a Draco, Pansy e Blaise, se jogando ao lado deles no sofá, vendo-os fazendo alguma tarefa enquanto conversavam.

- Primeiro fim de semana em Hogsmeade - respondeu Blaise, apontando para a nota no quadro de avisos. - Fim de Outubro. Dia das Bruxas.

- Que maravilha! - Daphne se jogou ao lado dele, tendo o seguido da pratica de quadribol — foi uma surpresa quando ela se candidatou a substituta, e surpresa maior ainda quando se mostrou incrivelmente boa. - Preciso comprar algumas penas e tinteiro, que esqueci no começo do ano.

- Ah, Zonko's deve ser fantástica - Harry disse, animado. - Meu estoque de penas de açúcar estão acabando.

- É melhor que acabem mesmo - Draco resmungou, afastando o pergaminho em que escrevia como se estivesse o torturando. - Quando você come um desses de noite, fica elétrico demais e não me deixa dormir.

- Mas eles são tãããããão gostosos - dramatizou Harry, jogando o corpo sobre o do loiro enquanto os seus amigos riam da careta que ele fez.

- Eu me desanimaria um pouco se fosse você, Harry - Cepheus chegou de repente, trazendo uma carta em mãos e a encarando como se tivesse o ofendido. - O professor Dumbledore e o Ministro estão proibindo a sua saída do castelo até que haja a captura de Black, autorização ou não.

- Eles podem fazer isso? - Pansy perguntou, furiosa.

- Desde que é o ministro e o diretor de quem estamos falando - o Malfoy mais velho zombou, não da garota, mas da carta.

- Harry? - Draco o chamou, tirando-o do seu transe de incredulidade.

Num pulo, ele se levantou e pegou a carta que o Príncipe estendeu para ele. Tinha o selo de Hogwarts e do Ministério, então ele dificilmente poderia ir contra algo assim. Além disso, havia uma cláusula dizendo que nenhum familiar ou responsável poderia contestar a ordem ou decidir anula-la, o que eles justificaram com o fato de Sirius ser o seu padrinho e poder anular o decreto, atraindo-o com a sua mente jovem e inocente para a aldeia.

Naquele instante, Severus irrompeu pela entrada da sala comunal, com um papel semelhante em mãos.

- Os filhos da mãe enviaram para mim e Cepheus para que atrasasse a informação de chegar até você e não pudesse contesta-la antes de ser arquivada. Eu vi no momento que o selo oficial apareceu.

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