PUMPKIN ⁰⁷

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Um sinal estridente soou em meus ouvidos, que barulho chato do cacete

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Um sinal estridente soou em meus ouvidos, que barulho chato do cacete. Mas, não posso negar que é o momento de felicidade das crianças, sair de dentro de uma sala infernal... Sei bem como é.

Um dos melhores fatos é que, como é Halloween, não somos só nós que estamos "fantasiados", as crianças também estão... ou seja, não estamos deixando evidências de crimes... Por enquanto não.

Minha máscara está com alguns respingos de sangue, mas, tudo faz parte do figurino! Da minha bela fantasia!

De qualquer forma.

Acho incrível a bipolaridade de Michael em relação a como iremos nos locomover. Em um momento, estamos de carro, no seguinte, deixamos o automóvel e estamos caminhando pela calçada. Uma dama não deveria sofrer andando o dia inteiro!

Vejo algumas crianças correrem para fora da escola e escuto vozes infantis falando, quando presto atenção, vejo o pirralho que a irmã do Michael cuida com alguns outros meninos.

Eles pareciam estar tirando sarro dele, pela distância, não consigo ouvir corretamente as palavras que saiam de suas bocas, mas, julgando pela expressão do garotinho... Não eram coisas boas.

Ele carregava consigo uma abóbora... normal para o dia de hoje mas, sinceramente, pra que levar a abóbora pra escola? A criança parecia estar pedindo para sofrer bullying.

De repente, meninos encurralam o menino que segurava a abóbora, quando ele ia sair de lá, colocam um pé em sua frente, fazendo o mesmo cair e a abóbora dele espatifar no chão. Olha o prejuízo!

Um dos pirralhos que tavam fazendo bullying com o outro correu em direção ao portão, que estava aberto mais a nossa frente. Revirei os olhos, típico dos covardes: fazer algo e fugir, sem assumir suas próprias atitudes.

Eu nunca fiz isso, quando mato, deixo bem claro que fui eu quem matei.

Michael dá alguns passos, ficando mais próximo ao portão, e quando o pivete estava correndo literalmente em frente ao maior, ele agarrou os ombros do garotinho de longos/médios cabelos castanhos. A criança o encarou com o medo estampado em sua face.

Cheguei mais perto de Mike também.

O pequeno garoto fica em choque, parado, intercalando seu olhar entre mim e o de macacão que o segurava. Parecia que estava vendo toda a sua vida diante de seus olhos.

Myers logo o solta e ele volta a correr, só que agora em direção contrária a nossa.

O garotinho que derrubou a abóbora agora está andando para o outro lado, em meio a uma grama verde e bem cortada. Eu e o meu amorzinho estamos seguindo ele, só que pelo lado de fora, óbvio

— Aquele é o pirralho que sua irmã cuida?

— Pelo visto, sim — murmurrou em resposta, assenti com a cabeça.

Continuamos caminhando e o garotinho pareceu não notar nossa presença no local — ou estava muito concentrado em pensar numa boa desculpa que falaria para seus pais, explicando o sumiço da abóbora que levara para a escola.

— Você quer mesmo ir andando? — questionei após não aguentar ter o pensamento em minha mente, sendo ironica — Tipo, o "nosso carro" tá, literalmente alí!

Apomtei para o carro, vendo o homem dar de ombros e ir em direção ao automóvel, no lado do motorista. Pulei de alegria, batendo palminhas e dando leves gritinhos, eu odeio caminhar. Pra' que andar quando se tem um carro ao seu lado?

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notes;

eu sempre volto
muahahahahahah


𝐀 𝐂𝐎𝐔𝐏𝐋𝐄 𝐎𝐅 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑𝐒  |  𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐌𝐲𝐞𝐫𝐬Where stories live. Discover now