Lucca Miller, 19 anos. Está no seu terceiro período da faculdade de arquitetura. Ele é uma pessoa tranquila, não lembra em nada seu pai Lorenzo Miller. Decidi fazer um estágio na empresa da família. Ele só não esperava que sua chefe fosse a garota d...
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Droga!
Depois da conversa que tive com o meu pai, eu vim direito para a empresa. Tá, foi um pouco imaturo da minha parte ter ido conversar com o meu pai para mudar de cargo na empresa dos Millers. Ela é uma empresa bem reconhecida, já ganhou inúmeros prêmios e qualquer pessoa daria tudo para se tornar sócio dela e obviamente se eu fosse mudar de cargo, pode ser que o Lorenzo achasse que não queríamos a sociedade. Tudo isso porque eu simplesmente não consigo me dar bem com o Lucca.
Droga! Ele me irrita demais.
Chego na empresa e percebo que ele não trouxe o documento que eu tinha pedido a ele. Olho a hora e vejo que ainda é bem cedo, provavelmente ele ainda vá trazer aqui. Ouço o interfone da minha sala tocar.
— Oi, Kimberly.
— Senhorita Pellegrini, o senhor Miller está aqui e deseja falar com a senhorita.
— Pode mandar ele entrar. No minuto seguinte o Lorenzo entra na minha sala.
— Oi, senhor Miller, posso ajudá-lo?
— Claro, e pode tirar o senhor, me chame apenas de Lorenzo, senhorita. Ele diz simpático.
— Ok, então pode me chamar de Brooke.
— Certo, mas não quero tomar muito do seu tempo, então serei direto, você pode ficar até um pouco mais tarde hoje? É que tem alguns relatórios importantes para terminar de avisar, vou deixar alguns com o Lucca, mas ainda vai ficar umas boas folhas e uma planta pra desenhar. Ele diz — Claro, eu também ficarei, bem como alguns funcionários, hoje alguns irão fazer hora extra.
— Claro, pode contar comigo.
— Ok, mais tarde eu peço para lhe entregar os relatórios, obrigado Brooke.
— De nada, Lorenzo. Ele sai da minha sala em seguida.
(…)
O tempo passou rápido e o Lucca não me trouxe o relatório, resolvo ligar pra ele pra saber o motivo.
Ligação On:
— Lucca, cadê o documento que te pedi? Pergunto assim que ele atende a ligação.
— Boa tarde pra você também, cachinhos.
— Lucca, hoje eu não tô com muita paciência.
— Você nunca está.
— Eu preciso do documento para analisar ainda hoje, já está quase no final do expediente.
— Ela tá em uma pasta azul. Será que ele já trouxe e eu não vi?
— Aonde? Aqui na sala não tem nenhuma pasta azul.
— Lá no almoxarifado, já que você está tão apressada, pode ir lá pegar.
