Chapter Thirty-Three: Sirius Black

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    O loiro pareceu ceder, olhando-o com as sobrancelhas franzidas de frustração, então pediu ajudar para retirar a sua túnica e a camiseta por baixo.

    Harry ofegou quando viu a marca feia de queimadura que parecia demorar a cicatrizar, mesmo com os agentes veela no corpo de Draco. Ela tomava parte do seu braço esquerdo e um pouquinho do peito.

    - Por que...

    - Ele percebeu que alguns dos meus machucados estavam curando rápido demais, as vezes segundos depois. Eu... estou segurando o veela... não o estou permitindo me curar - seu corpo se retesou de dor quando Harry encostou a borda de um dos seus ferimentos.

    - Ele está te torturando, Dray.

    - O que eu posso fazer? - seus olhos se encheram de lágrimas, e Harry não sabia se era de frustração ou de dor, já que ele se encolheu ao mesmo tempo. - Falar o que eu sou? Não é uma opção, de jeito nenhum.

    O moreno respirou fundo, puxando Draco para um abraço de um lado só, fugindo da queimadura para não causar mais dor ao loiro.

    - Vou mandar uma pomada para queimaduras para a sua casa, e deixar bem claro para o seu pai que, se eu vê-lo machucado mais uma vez, acho Sirius eu mesmo e o faço desfazer o casamento.

    No dia seguinte, surpreendentemente, recebeu uma carta curta da Lady Malfoy:

    "Obrigada por ajudar o meu filho, herdeiro Potter-Black.
A sua disposição,
Lady Malfoy"

    Bem, alguém naquela casa tinha cérebro também. O único desafortunado parecia ser Lucius.

    No dia do aniversário de Neville, eles fizeram uma festa para ele e Harry, comemorando os dois de uma vez só. Somente com as pessoas em quem eles confiavam, é claro, mas ainda foi uma comemoração muito divertida com o tema de "dia dos namorados", fazendo os estudantes e Severus lembrarem da catástrofe de Lockhart. Dora é quem tinha escolhido o tema, de propósito, é claro, mas eles não se importaram, principalmente percebendo que, por um momento que seja, aquela tristeza que tomava conta da casa tinha sumido.

    Os dias eram passados com cautela. Harry não tinha muito o que fazer, a não ser treinar para ser titular de quadribol naquele ano, conversar com Draco, passar um tempo com a sua família quando eles estavam em casa e se preparar para o próximo ano letivo. Também haviam as reuniões com seus aliados, mas todos estavam cautelosos com ele pelo medo de ser encontrado por Sirius — todos acham que ele está atras de Harry por causa das suas palavras antes de fugir: "ele está em Hogwarts".

    Até o ministro o encontrou uma vez, numa visita ao Beco Diagonal para comprar seus suprimentos — droga de hora que Hermione resolveu ir naquela loja de animais.

    Ele se apresentou como se Harry fosse um acéfalo desligado do mundo bruxo e nunca lesse um jornal. É claro que ele também já tinha visto o homem pessoalmente, alguns meses atrás, mas ele não precisava saber disso.

    Falou-lhe sobre os perigos que Sirius apresentava para a sua segurança, e Harry preferiu somente assentir para não deixar uma maldição escapar entre os dentes. Pediu-lhe para ser cauteloso em Hogwarts, o que o moreno já era desde o momento que pisou na escola. Milagrosamente, Hermione o salvou de uma conversa maior, aparecendo com um gato muito parecido com um amasso alaranjado em seus braços — Bichento, ele descobriu depois.

    Isso já era muito próximo do retorno as aulas. Harry se preparava para as suas novas eletivas de Trato das Criaturas Magicas, Aritmancia e Runas Antigas. Não sabia porque, mas Neville e Pansy tinham escolhido Adivinhação no lugar de Aritmancia alegando serem ruins com números. Os outros escolheram matérias iguais a ele.

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