Vivara

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Clint:

Caminhávamos pelos corredores daquele enorme bunker enquanto Natasha mantinha seu silêncio enlouquecedor.

-Clint: Onde está seu antigo segurança? - olhei para trás e vi que um dos dois homens a fazerem sua proteção era diferente.

-Natasha: Dei um tiro na cabeça dele. - ela respondeu como se aquilo fosse comum.

Eu a temia, Natasha me assustava com seu jeito desinteressado e melancólico.

-Clint: Por que fez isso? - questionei.

-Natasha: Ele me olhou torto... - ela comentou séria, enquanto fechava a porta atrás de nós. - Não é uma boa olhar torto pra mim...

Eu sabia que tinha esse jeito questionador que a irritava, mas Natasha me devia respostas e eu não deixaria de cobra-las

-Clint: O que faz aqui, Natasha?

Questionei ao ver a mulher passar por mim em passos rápidos e sentar-se na cadeira principal, atrás da mesa. Seus dedos ágeis teclaram as teclas do computador, o desbloqueando em seguida, tendo acesso a tudo que por nós era comandado. Ela imprimiu alguns papéis e procurou com o olhar pela caneta...

-Natasha: Me da a caneta. - ela disse gélida, ao ver eu balançar o objeto entre os dedos.

-Clint: Deixa eu pensar... - disse enquanto procurava uma postura melhor. - Não.

Natasha com sua teimosia e agressividade, segurou meu pescoço em um momento oportuno, arqueando seu corpo sobre a mesa de forma que me alcançasse.

-Natasha: Me entrega a porra da caneta. - ela disse séria, em um tom frio.

-Clint: Você me deve respostas.

-Natasha: Não te devo nada. - ela disse firme.

Enquanto ela ainda me segurava, notei o emblema no canto superior do papel. Era de uma das empresas legais em Minnesota.

-Clint: Desde quando os negócios legais se tornaram preferência? - questionei confuso e surpreso.

-Natasha: Desde que a mulher que eu amava levou os tiros que eram pra mim. - ela respondeu sem desviar o olhar do meu e eu ergui a caneta, entregando-a.

(...)

Fiquei ali enquanto ela resolvia o que quer que tenha vindo fazer. A notei abrir um cofre no local secreto da sala, e tirar de lá uma pulseira Vivara, achatada de ouro amarelo, com pequenos e discretos diamante no centro. Embutido dentro daquela peça, havia rastreadores e monitoramento tecnológico, feito apenas pela mente diabólica de Natasha. Minha irmã possuía uma mente e inteligência inigualável, e algo esperto assim era de se esperar dela.

-Clint: Quem você está querendo proteger? - questionei irritado pelo seu silêncio, e ela me olhou atenciosa

-Natasha: Vou levá-la comigo. - disse firme.

-Clint: Não vou deixar que toquem nela, até que o prazo de Paul termine. - eu a rebati.

-Natasha: Dane-se, ela vai comigo. - ela trancou o cofre e tentou passar por mim, mas a impedi.

-Clint: Não vai levá-la. Ela fica, eu garanto a proteção dela. - segurei seu punho com brutalidade, a fazendo me dar atenção.

Ela sorriu melancólica, sem mostrar os dentes. Pude ver seus olhos brilharem... e não era por bondade, era ódio e raiva.

-Natasha: Se me tocar com brutalidade outra vez, eu peço que amarrem seu pescoço numa corda e te pendurem numa árvore. - ela soltou seu punho brutalmente da minha mão. - Como fiz com seu amiguinho idiota a exatos três meses atrás.

La Mafia - wantasha Where stories live. Discover now