-Estou a interromper alguma coisa? -diz uma voz grossa e profunda que aperta a mão de Isabela, cuidadosamente, mas com força.
Isabela vira-se e vê o rapaz da discoteca que não se riu dela. Ela ficou perplexa.
-Larga-me! LARGA-ME AGORA!
Mas ele não largou. Agarrava nela com as 2 mãos. Pegou nela ao colo, pegou nas botas e levou-a consigo. Ela tentava sair do seu colo, empurrando-o e batendo-lhe, mas logo percebeu que era inútil. O rapaz, além de alto e bonito, era forte.
Ela rapidamente afundou-se num choro profundo.
O rapaz sentou-a no banco à beira do parque infantil e limpou-lhe as lágrimas.
Eles abraçaram-se e assim ficaram, onde os 2 dois sentiam-se vulneráveis e acabaram por adormecer nos braços um do outro.
Já de manhã, Isabela acordou com um carro a buzinar.
-Bom dia- disse o rapaz com uma voz ensonada, entretanto. Isabela não respondeu.
-Preciso de ir a um sítio, já que ainda estou viva. - disse Isabela por fim.
Eles andaram em silencio até à pastelaria onde Isabela tomou o pequeno-almoço.
-Fica aqui, já volto. -disse Isabela
-Não. Vou contigo.
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um gesto infinito de amor
Romancesuicídio, desapontamento, vida adulta e uma pitada de amor... uma história com uma dor sufocante e um par de mãos fortes e firmes.
