{ Capítulo Quatro. }

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{ Anastasia King. }

• Lembranças. •

Acordo com Paola a me chamar, olho para ela assustada ela logo diz que meu pai quer falar comigo.

Vou correndo até lá, já que meu pai nunca me chama para conversar.

Ao chegar vejo o mesmo todo machucado. Logo me sento na beira da cama e o olho seriamente.

Ontem foi meu coroamento e meu aniversário, tenho finalmente dezoito anos.

Lúcio: Sua mãe era uma bruxa loba. Eu sou um vampiro. Eu lhe tratava mal por você lembrar tanto sua mãe mas não ter nem um de nossos poderes. Desculpe-me.

Anastasia: Por que tais falando isso agora?

Lúcio: Não terei outra oportunidade. Espera que seja algo Anastasia, se não sofreras de mais na mão da sociedade.

Limpo uma lágrima que deixei cair sem perceber. Me chame de idiota o quanto quiseres, mas ele ainda assim é meu pai.

Lúcio: Peça para os quatros lhe ensinarem a lutar. Espero que consiga ser algo melhor que fui um dia.

Ele fala e fecha os olhos, logo percebo que ele morreu me sento ao chão e deixo minhas lágrimas esvair.

Logo vejo os quatro na porta, Leon me pega no colo e me tira dali, Lloyd liga para o médico para vir buscar o corpo.

Depois daquilo não me lembro de mais nada. Apenas que depois daquele terrível dia, eles me ensinaram tudo que sei hoje.

• Presente. •

Ele olhava para mim, penetrante. Respiro e digo.

Anastasia: Acho um pouco difícil eu ser algo. Se fosse bruxa meus poderes eram para ter sido descobertos ainda cedo, se fosse loba era para mim ter me transformado a cinco anos, e se fosse vampira era para mim ter descoberto isso quando morri. Então acho que não sou nada além de uma mera humana.

Ele me olha desentendido logo sorrio sem mostra os dentes.

Anastasia: Minha mãe era bruxa loba. E meu pai vampiro. Tirei a sorte de não ser nada.

Ele assente mas continua a olhar me. Esse olhar dele me deixa desconfortável. Logo ouço a porta ser aberta com brutalidade logo imagino ser Lloyd.

Anastasia: Queres o que, Lloyd?

Lloyd: Então, Lucky, está me perturbando, querendo matar algo. Poderia me liberar de meus serviços, vossa senhoria? Sabe como é, né?

Anastasia: Não não sei, Lloyd, podes ir. E aproveita e leve seu cachorrinho.

Leon: Ei. Não me chame de cachorrinho.

Rio. Ele odeia ser chamado de cachorrinho.

Anastasia: Só vai.

Lloyd: Não faça nem uma besteira criança. Voltamos entre uma hora.

Leon: Ah, a chave do carro.

Ouço ele pegar e tacar em minha direção, rapidamente alcanço a e olho para eles virando a cabeça.

Anastasia: Lhes dou duas horas, nada mais nada a menos. Em casa ou serão demitidos.

Eles estremecem com minha voz matadora.

Anastasia: Até meus amigos.

Eles saem com medo e olho para minha frente. Ele nos olhava atentamente.

Alessandro: Você é parceira de um deles?

Anastasia: Não. Eles são meus irmãos. E tirando que Lloyd gosta de uma camponesa, que sempre a ver passar e Leon gosta da Christina minha outra serviçal. Por que perguntas?

Alessandro: Curiosidade. Se meus empregados falassem dessa forma comigo eles não estariam vivos no outro dia.

Sorrio ironicamente.

Anastasia: Primeiro não sou você. Segundo eles me criaram desde meus poucos meses de vida. Se não fosse por eles estaria morta hoje. Então só tenho a agradecer.

Ele me olha arrependido pelo o que falou. Relevo e me levanto.

Anastasia: Adeus Alessandro. Agora tenho que trabalhar para pegar meus camponeses.

Ele se levanta também.

Alessandro: Vai sozinha? Não é perigoso?

Anastasia: Eu luto melhor que os meus quatros amigos. Não se preocupe nada vira a acontecer comigo.

Ele concorda com a cabeça. Saio da porta e sigo pelo corredor até chegar a sala de estar. Vejo os dois fofinhos que encontrei mais cedo.

Anastasia: São um casal?

Os dois sorriem envergonhados, e concordam.

Anastasia: Formam um belo casal. Adeus.

Eles me acompanham até a porta e eu saio pela mesma. Entro no carro e sigo para minha vila.

A Princesa Coroada e o Supremo Alfa Híbrido. Onde histórias criam vida. Descubra agora