A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada

Capítulo 16⚔️

— Pertenceu a Kanandrê?

Ele assentiu.

— Ele a passou para mim antes de morrer, me declarando o novo diretor. -ele disse.

— Então ela não deveria estar em sua cintura? -perguntei.

— Não consigo usá-la. —ele disse— então, achei melhor deixá-la aí, para eu me lembrar de quem foi como um pai para mim.

— Entendo. -suspirei.

— Bom, tenho trabalho a fazer, com o ressurgimento do cavaleiro escuro, as coisas ficam mais complicadas, muito mais. -ele disse.

— Certo, bem, não vou mais atrapalhar, até os jogos. -caninhei até a porta.

— Até os jogos.. e Layla..

Eu me virei.

— Foi excelente na captura da criatura, e muito corajosa ao lutar contra o Cavaleiro escuro, estou orgulhoso. -ele sorriu.

Eu sorri.

— Obrigada.

E eu deixei sua sala.

Passando pelo o instituto percebi que está tudo uma correria, com a ameaça antiga de volta, os cavaleiros estão uma pilha de nervos.

Eu balancei a cabeça. A turbulência começou.

☆

Ouço um bater em minha porta.

— Entre. -falei.

A porta se abre e encaro Darlion adentrar o quarto, ele fecha a porta, observando o quarto que brilha em um tom de roxo pelas fitas led que contornam o teto.

— Algum problema, Darli? -questionei.

Ele ergue seu olhar, me encarando girar.

— Vejo com o que andou gastando o seu dinheiro. -ele disse.

Eu girei lentamente no alto do pole dance, soltando um suspiro calmo.

— Dançar me acalma. -foi o que eu disse.

Minha perna se enroscou na barra e eu inclinei meu corpo para trás, seu olhar me seguiu cintilando em desejo.

Eu desci lentamente da barra, girando devagar, meus pés descalços tocam o chão.

— E então? O que devo sua ilustre presença em meu quarto? -questionei.

— Eu...

— Você? -incentivei.

— E-eu...

Ele me encarou, soltando um bufar.

— Que se dane.

Ele veio até mim rapidamente, me puxando para si, eu tomei meu fôlego pelo ato repentino, e sem aviso, o cavaleiro choca os seus lábios contra os meus.

Sem nenhuma delicadeza, sem nenhuma cortesia, seus lábios deslizam pesados contra os meus, eu solto um suspiro, laçando minhas mãos em seus cabelos.

Sorte do Azriel estar no pet shop, tendo seus pelos cuidados.

Darlion me aperta contra si, com uma força que poderia ter partido os meus ossos, mas eu não liguei, sua língua me invadiu como uma fera, atacando todos os pontos de sua presa.

Ele cambaleou comigo até a cama.

— Preciso de você, a muito tempo preciso. -ele murmurou.

Eu tirei sua camisa e o mesmo a puxou para cima, a lançando no chão do quarto.