— Mandei eles atacarem o cavaleiro, não você. -falou.
— Diga para os três serpentes que eu derrubei, porque avançaram contra mim. -falei cortante.
Seus olhos brilharam.
— Acredite quando digo que o maior castigo deles você deu naquela noite. -ele disse.
— Porque suponho, seu líder não saiba lidar.
Ele parou, segurando o carrinho, me forçando a parar.
— Não questione nada ligado a mim, garota, não queira me ter como inimigo. -ele disse.
— Digo o mesmo. -falei.
— Cuidado, moças bonitas de língua afiada não tem um fim tão bonito por aqui. -ele disse.
— Desafio o engraçadinho a me dar esse fim não muito bonito. -sibilei em seu rosto.
Ele me encarou nos olhos, tão vidrado que estremeci, os olhos relaxados, como o olhar de um vilão.
— Eu não ousaria te dar esse fim, justamente agora que as coisas ficaram tão interessantes. -disse com uma voz sedutora.
— Que azar, te mostraria que quem levaria o fim não seria eu. -estalei a língua.
Ele se aproximou, o rosto muito perto do meu, ele então estendeu um braço, pegando uma seringa pequena de vitamina na prateleira.
— Nos veremos de novo, Layla.
— Como sabe o meu nome? -questionei.
Seu olhar desceu para os meus lábios lentamente.
— Tenho os meus informantes.
E ele se afastou, mal percebi que meu coração batia rapidamente, de forma desenfreada, ele parecia ter ciência disso, pois me lançou um sorriso felino, ele levou uma mão ao bolso.
— Nos vemos nos jogos.
E ele virou o corredor, indo para o caixa.
Eu ofeguei, o peito subindo e descendo, e não saí de onde estava até ouvir o barulho do sino da porta da loja, anunciando a saída dele.
Eu balancei a cabeça, me dirigindo ao caixa.
☆
— Safira? -cantarolei seu nome, adentrando a caverna.
Ouvi um grunhido irritado.
— Puta que nos pariu, mulher, quando essa TPM vai embora? -questionei.
Ela rosnou e eu encarei a mesma deitada.
— Trouxe algumas coisas pra você. -balancei as sacolas.
Ela revirou os olhos, o único gesto humano daquela fera.
— Eu passei no açougue. —falei— carne de carneiro não está sendo o bastante para te saciar, não é?
Silêncio.
— Não está Layla, o que você trouxe? —imitei uma voz fina— bem, eu trouxe... Carne de boi! Tcharammm!
Ela me encarou com aquela mesma máscara de tédio e irritação.
— Ah, qual é? Estou tentando te agradar. -suspirei.
Eu limpei o cocho onde deveriam por a comida dela.
— Olha, aqui... Tem cinquenta.. quilos de carne de boi. -despejei a pesada carne no cocho.
Ela farejou o ar, sentindo o cheiro, eu sorri ansiosa.
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A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada
ФентезіLayla Agreste, uma jovem leitora e garçonete durante o dia, e uma stripper em uma boate durante a noite, ela vive sua vida pacata e cheia de dores, sempre seguindo em frente, mas isso muda em uma noite, quase sendo vítima de estupro ela pensa que su...
Capítulo 13⚔️
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