Haunted |h.s | tradução

Capítulo 13

Evan ficou em silêncio por um tempo apenas olhando para Faye, franzindo a testa ligeiramente. Faye pensou que Evan ia dizer algo rude, mas no segundo seguinte ele se levantou e deu um sorriso Faye.

"Que tal um café da manhã na cama?" Ele disse e começou a caminhar em direção à porta. "Você não vai a nenhum lugar, ok?"

"Okay." Faye respondeu e enxugou as lágrimas com as costas da mão.

Evan deu a sua namorada um último sorriso antes de sair do quarto e caminhar pelo corredor. Seus pés descalços levou-o a descer as escadas e entrou na cozinha. Evan começou a revirar a cozinha tentando encontrar tudo o que precisava para fazer Faye um ótimo café da manhã.

"Tem certeza que você não quer alguma ajuda?" Faye gritou do andar de cima.

"Sim, fique onde está." Evan gritou de volta.

"Mas que tal minha ajuda?" Uma voz disse, fazendo Evan dar um giro. Na porta, havia um garoto, não muito mais velho do que ele. Mas algo não estava certo sobre ele, e não era o fato de que ele estava na casa de outra pessoa. Eram suas órbitas vazias, bochechas sangrentas e sua camisa branca manchada por um líquido vermelho. Um sorriso cruel estava estampado no rosto do rapaz.

"Quem-" Evan começou, tentando encontrar algo para agarrar por trás das costas. "Quem é você?"

"Eu sou a escuridão e a razão que você vai desejar nunca ter posto um pé nesta casa." O menino respondeu e deu de ombros como se fosse nada. Evan deu ao garoto um pequeno aceno de cabeça antes de dar uma rápida olhada para trás, tendo um vislumbre de uma faca.

"Você está..." Disse Evan, pensando se ele deveria continuar ou não.

"Morto?" Disse o menino e passou a mão pelos seus cachos escuros. "Sim, eu estou." Por um momento, Evan ficou como paralisado em frente ao rapaz. Então, em um movimento rápido, ele pegou a faca e jogou-a antes de se abaixar atrás do balcão. Um silêncio cresceu, mas logo foi interrompido por uma gargalhada. Lentamente, Evan se levantou novamente, seus olhos se moveram para onde o garoto, ainda de pé. A única diferença era que sua mão estava fechada em torno da faca que estava a poucos centímetros de seu peito.

"Boa tentativa." O garoto falou e deixou a faca cair no chão.

Em um instante, o menino desapareceu e apareceu atrás de Evan. Em seguida, ele girou em torno de Evan, pegou-o camisa e jogou-o em cima do balcão, derrubando uma jarra.

"Eu não gosto quando as pessoas tentam me matar." O menino assobiou.

"Evan." Faye gritou lá de cima. "Está tudo bem aí?"

"Diga que está tudo bem." O menino disse e colocou mais peso sobre Evan.

"E-Está, não se preocupe." Evan gritou.

"Agora, vamos ter uma conversinha." O menino disse e moveu sua mão para a garganta de Evan. "Como você vê, eu não gosto quando as pessoas estão em minha casa." Evan se contorceu um pouco no aperto duro do rapaz em torno de sua garganta. "E tenho a intenção de fazer com que todos saiam daqui, e por que não começar com você." O garoto falou.

"Eu não posso sair." Disse Evan.

"Ah, mas você pode." O menino disse. "Ou sua linda garota morre."

"Você não iria machucá-la." Evan respondeu.

"Eu já fiz." O menino sorriu. "O que faz você pensar que eu não faria isso de novo?" Evan olhou para o menino com um olhar confuso em seu rosto, em seguida, ele bateu-lhe.

"O H." Ele falou. "Foi você, não foi?"

O menino não respondeu à pergunta de Evan, em vez disso ele disse:

"É melhor você ir lá em cima com uma boa desculpa para ir embora, ou ela vai morrer." Em seguida, ele bateu Evan contra o balcão mais uma vez antes de desaparecer.

Evan rolou para o chão, tentando recuperar o fôlego. Ele ficou lá por um tempo, até que ouviu passos em algum lugar da casa.

"Evan, por que está demorando tanto?" Faye gritou, e ele soube imediatamente que ele tinha que fazer algo rapidamente. Ele saiu para o corredor e viu Faye logo acima das escadas. Ele deu alguns passos incertos para trás antes de exclamar:

"Eu não aguento mais!"

"O que você quer dizer?" Disse Faye e começou a descer as escadas, mas Evan a deteve.

"Não, não vêm para cá." Disse Evan. "Eu não quero você perto de mim."

"Evan." Faye falou calmamente. "O que está acontecendo?"

"Estou indo embora, ok?! Eu não aguento mais!" Ele ergueu as mãos no ar, em um gesto dramático.

"Eu não entendo." Disse Faye. "Eu fiz alguma coisa?"

"Tudo bem." Disse Evan. "Eu dormi com Lauren."

"Você o quê?" Faye respondeu. Uma enxurrada de raiva tomou conta dela e ela queria caminhar até ele e fazer alguma coisa, mas em vez disso ela se viu dando alguns passos para trás.

"Eu. Dormi. Com. Sua. Melhor. Amiga." Evan repetiu, desta vez mais alto. "Acabou." Faye abriu a boca para dizer alguma coisa, mas nada saiu. Assim, em vez ela continuou recuando até que ela já não podia ver Evan. Quando ele estava fora de sua vista, ela entrou em colapso.

Evan ficou abaixo as escadas para um outro momento, no caso de Faye voltar. Mas ela não o fez. Assim, com um nó na garganta, ele começou a caminhar em direção à porta. Quando estava prestes a colocar um pé fora da casa, ele sentiu uma mão em seu ombro. Esperando que fosse Faye, ele virou-se. Mas não era Faye, era o menino.

"Isso não foi tão difícil, foi?" O menino falou. "Agora, seria rude de mim para deixá-lo sair sem um presente de despedida." Ele acrescentou e revelou o que estava segurando em sua mão atrás das costas. Uma faca. Evan tentou afastar-se do menino, mas ele não podia.

"Ei, pare de lutar. Eu coloquei muita dedicação neste presente." O menino disse e riu. Então ele ficou sério e pressionou Evan contra a parede, movendo a mão até a boca de Evan para impedi-lo de gritar.

"Adeus." O menino sussurrou, em seguida, ele esfaqueou Evan em ambas as coxas, provavelmente em ambas as artérias. "Você provavelmente deve chegar a um hospital." Em seguida, o rapaz empurrou Evan pela porta que começou a engatinhar para longe da casa, deixando um rastro de sangue. A trilha que em breve seria lavada pela chuva.

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