Capítulo 2

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MELISSA

Quando vou entrando na sala de estar avisto minha mãe sentada na sala de estar, quando ela meu viu já logo se levantou pra falar comigo.

— Melissa, minha filha, como foi a escola hoje? — Diz ela me dando um beijo na testa.

— Foi bem, mãe — Digo, pegando as mãos dela e dando um beijo.

Se ela souber que a professora chamou minha atenção hoje, ela iria chamar minha atenção por conta disso.

— Mãe, eu vou lá em cima tomar um banho e trocar de roupa. Quando eu descer vou ajudar a senhora para fazer o jantar da casa.

— Tudo bem — Fala ela sentada de volta no sofá.

Subo as escadas, sigo o corredor e vou adiante meu quarto, quando chego lá, já coloco minha mochila no canto e me jogo na cama pensando em mil coisas. Se o Felipe arrumar briga lá? Se a polícia chegar lá? Se alguém me bater, me abusar ou se eu for me sequestrada?

Agora eu nem sei se eu me arrependo ou não, porquê ter uma vontade de sair com meu melhor amigo e conhecer várias pessoas vai ser bom, mas se alguma coisa acontecer lá eu tô ferrada, meus pais nunca vão mas confiar, bem... eles nem confiança me dão pra eu ir nos lugares sozinha ou acompanhada.

Saiu dos meus pensamentos me levantando e indo até o banheiro removendo minha calça jeans, minha blusa da escola e minhas peças íntimas, caminho até o box e ligo o chuveiro. Abrindo o registro da torneira fria, deixei que a água gelada escorrer pelo meu corpo.

Saiu do box, pegando a toalha, me enrolando nela sigo até o meu guarda roupa pego vestidinho verde tirando a toalha e colocando a peça de roupa em mim.

Vou até a janela pra ver a distância que eu vou ter que pular, quando eu olho lá pra baixo vejo que tá é alto, mas pelo menos tem os arbustos como ele disse, assim ameniza a queda pro andar de baixo.

Paro de olhar lá pra na janela e vou até a minha mochila pegando os meus livros e meu caderno e deixo em cima da escrivaninha pra quando eu for subir eu fazer os eu rever a matéria de hoje.

Depois disso abro a porta do meu quarto e sigo em diante até a escada que segue o andar de baixo. Vou até a cozinha onde minha mãe está preparando os ingredientes e falo:

— Mãe deixa que eu cuido disso — Falo indo nela pegar a cebola que estava em cima da Tábua.

— Obrigado por ajudar a sua mãe aqui, só de cortar a cebola, meus olhos já estão até ardendo — Fala ela com os olhos lacrimejando.

Comecei a cortar as cebolas, depois fui até a geladeira, peguei os tomates, e a salada verde. Levei tudo até a tábua, à salada, eu deixei de lado e cortei os tomates, peguei a vasilha de vidro e coloquei todos os ingredientes dentro dela. E não pode faltar sal, peguei o pote de sal e coloquei só um pouquinho na salada.

— Melissa o arroz já está pronto, e o bife também está — Diz ela conferindo tudo. — Pegue a salada e leve lá na mesa por favor.

— Tudo bem — Falo eu pegando a salada nas minhas mãos. Quando chegamos lá na mesa colocamos tudo no seu devido lugar, os talheres e pratos já estavam lá. Tudo já estava pronto.

Logo tinha acabado de sentar meu pai fala:

— Hum... o cheiro parece maravilhoso — Diz meu pai sentando-se na cadeira.

— E está, eu e a Melissa fizemos tudo isso com bom grado.

Colocamos a salada a carne e o arroz tudo no prato e comemos calmamente na mesa. Quando todo mundo acabou de comer eu peguei todos os pratos e os talheres para lavar e minha mãe e meu pai colocaram as sobras na geladeira.

Quando deu exatamente oito horas em ponto eles foram assistir o jornal na TV. Avisei a eles dois que hoje eu iria subir sendo para eu estudar, mas a verdade eu tô indo lá pra acabar de fazer minhas tarefas do colégio e me arrumar pra ir lá no racha com o Felipe.

Então adentrei no quarto já fui logo sentado na cadeira de frente a escrivaninha e comentei a fazer as tarefas.

Assim que acabei de fazer todas as tarefas, fui olhar no notebook já eram nove e cinquenta e cinco, me levantei da cadeira rápida, eu não tinha nem pegado a roupa pra colocar e eu demoro muito no banho.

Logo fui até o guarda roupa, peguei uma calça jeans azul, uma blusa vermelha, uma jaqueta e uma lingerie. Coloquei tudo na minha cama. Me despir rapidamente e fui adentrar no banheiro, quando chego no box liguei o chuveiro e tomei banho e lavei meus cabelos.

Acabo de sair do banheiro pulando em cima da cama pra pegar as minhas roupas e fui logo colocando. Fui até uma parte das gavetas da minha escrivaninha e peguei meu pente para o meu cabelo não ficar todo desembaraçado. Depois que eu termino de acabar de pentear, passo só um batom de manteiga de Cacau,

Já estou pronta, pego minha chave, desligo a luz do meu quarto e pego meu celular pra por no bolso de trás, mas quando eu ligo o celular e vejo que já são onze e vinte oito, vou até a janela pra ver se o Felipe já chegou e quando eu eu vou olhar pra baixo lá está.

— Oi — Diz ele sussurrando e quase rindo da minha situação. Como ele tinha conseguido entrar dentro da minha casa eu não sei.

— Oi pra você também — Digo enquanto coloco minhas penas pra fora da janela.

— Pode pular — Falou calmo.

Suspirei bem fundo e pulei.

— Ai, minha bunda! — Digo sentindo uma pequena dor.

Eu bem que poderia cair reta né? Mas não, eu tinha que cair justamente de bunda logo no arbusto.

— Vem deixa eu te ajudar — Fala estendendo a mão pra mim.

— Nunca mais eu faço isso — Falo sussurrando enquanto pegava a mão dele e se levantando.

— Vamos logo antes que gente tem que chegar lá depois de meia noite — Me levando na para parte de trás do quintal, tinha um portão ali que eu me lembre.

Quando chegamos lá o cadeado estava todo destruído, olhei pra ele que estava normal com aquela situação. Jesus... se o meu pai ver isso aqui ele vai achar que entrou um bandido aqui em casa.

— Vo- você fez isso? — Pergunto assustada.

— Basicamente sim — Diz enquanto abria o portão normalmente e nós dois ultrapassados dele

Fico de boca aberta quando olho pra frente, tinha uma Lamborghini cinza na minha frente, como... mas como isso?

— Pode entrar — Fala ele adentrando no carro.

Eu abro a porta do carro, entro e me sento no banco, fecho a porta. Eu olho pra cara do Felipe querendo uma explicação dele, pois que eu saiba ele tem a mesma condição familiar que a minha, como ele arrumou tanto dinheiro assim? Tá trabalhando no tráfico de alguma coisa? Quando eu vou tentar falar ele me interrompe.

— Olha eu sei tudo que você tá pensando, o porque eu tenho esse carro, tudo bem? — Olho pra ele assentindo com a cabeça e ele começando a dirigir.

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Oi gente, espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Não esqueçam de deixar o voto.

Beijos e Até o próximo.

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