Ladrão que roubava livros

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-Ele é uma lenda viva na Lawrence Academy, meu deus, todas as meninas babam por ele e todos os meninos querem ser ele!-apresentou Christian-E eu o odeio!-protestou bufando e perdendo o interrese em suas irmãs aglomerados perto das janelas, avidas por um resquício da visão tentadoura-Ele e seu grupinho de amigos são uns babacas! Se acham donos de Derry e que podem humilhar as pessoas porque seus pais tem influência econômica..-estalou a lingua nos lábios-Filhinhos de papai...

-E por quê ele está aqui em nossa casa?-Ruth indagou perplexa.

-Quem está em nossa casa?-questionou Teodora passando pelas portas da cozinha com a babá particular de Emma em seu encalço. A garotinha de 12 anos seguia de mãos dadas a mulher, enquanto sua mãe abria espaço pela multidão de mulheres com seus saltos altíssimos e saia lápis, para entender o motivo de tanto alvoroço-Quem é aquele?-questionou franzindo a testa olhando na mesma direção e encontra do um homem elegante de terno exuberante.

-Awr!-brandou Abigail tampando o rosto corado de raiva com o livro em que lia.

-Quem quer que seja...-contatou-Eu vou mandar sair logo da frente da minha casa...-arrumou os cabelos no coque em que estava preso deixando alguns fios rebeldes ao lado do rosto marcado pela idade crescente e caminhou em direção ao hall de entrada quando Ruth murmurou.

-Ele é provavelmente o cara mais rico que eu já vi...

Teodora parou de imediato os passos e virou em direção a filha-Como?-elevou uma das sobrancelhas.

-Eles moraram nesse condomínio mamãe, mas não são como nós, ele pertence a família Lewis, seus pais são os maiores magnatas de importação e exportação neste lado da ilha...-acrescentou não deixando de tirar os olhos de águia para o homem que descia do carro inseguro e caminhava para a calçada da casa-E ele esta vindo para cá!-comentou soltando as cortinas, fazendo as garotas gritarem em eufória e Camberly correr de imediato para a porta, esticando as mão na maçaneta para abri-la.

-Se comportem!-ordenou Teodora avaliando o estado em que suas filhas estavam. Abigail neste instante se jogava atrás de um imenso sofá de cor creme.

Os olhos de Camberly se perderam nos verdes mais belos que já havia visto e a garota ferveu por dentro apaixonada. O homem a encarou e sorriu gentilmente-Olá criancinha...-comprimentou esticando as mãos para seus cabelos e bagunçando-os. Seus olhos encontraram com os de Teodora caminhando em sua direção e logo vários pares de cabeças, ruivas e loiras, no entanto a que estava procurando não se encontrava por alí-Senhora Hills...-pigarreou estendendo as mãos.

-Quem?-ingadou em fingimento ao homem que se apresentou-Senhor Lewis, posso ajuda-lo?-perguntou educada, sorrindo como uma verdadeira dama da alta sociedade.

-Sim, Catherine Hills está?-perguntou e todos os pares de olhos se arregalaram. Teodora ofereceu lhe uma xícara de chá enquanto lhe conduzia animada para a sala de visitas. Checando sua aparência toda vez que podia. Seus olhos analizaram o homem bonito de um requinte indiscreto.

-V-você conhece minha filha?-perguntou embasbacada. Ao seu lado Ruth e Elizabeth sentavam-se curiosas. Enquanto Camberly arrumava-se ao lado do homem. Abigail suspirava pesarosamente estupefata, já que, o seu esconderijo fora o sortiado para agraciar a presença do garoto que mais odiava e se fosse ousada demais para esticar os braços, poderia encostar em seus cabelos. Puxa-los fortemente seria um bom plano, constatou.

-Sim, senhora, nós somos amigos...-mentiu sorrindo doce depositando a xicara sobre o pires na pequena mesa de centro-Ela se encontra?-questionou franzindo o cenho. Relembrou-se momentâneo, como foi descobrir que a garota de seus sonhos morava apenas alguns casas além da sua e para seu azar nunca a tinha notado. O relatório ao qual pegara com um investigador pessoal de seu pai, anunciara o quanto aquela família estava falida a um mero segundo de ruir. Fugindo de um agiota ao qual deviam, os Hill não passavam de uma mentira ambulante na alta sociedade.

-Ela saiu com o pai, mas jaja estara de volta...-comentou bebericando da bebida alcoólica ao qual fantasiou como um chá, possuia até o saquinho com a marca mais cara do mercado-Quantos anos você tem?-investigou, admirando sua beleza secretamente.

-Vou fazer vinte e um, senhora Hill...-observou a mulher conservada e não deixou intimidar-se pelos olhares que recebia-Logo, logo, assumirei comando da empresas Lewis...-comentou sutil esperando que a mulher interreseira fosse, tanto quanto parecia.

-Sério? Meus parabéns! Eu sempre soube que Catherine tinha bom gosto para amigos...-comentou solicita. E Christian segurou o riso sabendo que Catherine não possuia nenhum amigo, não duvidava da proficiência de seu investigador.

-Você estuda?-voltou a questionar.

-Sim, senhora...-ajeitou sua postura contra o sofá confortável-Estou cursando administração, quarto período, na universidade de Derry...

-É o sonho de Catherine cursar literatura lá...-comentou Elizabeth ganhando a atenção do homem sobre si-Ela é ótima com os livros e essas coisas...-murmurou.

-A universidade é bem elitista...-provocou.

As testa de Teodora se enrrugou quando a porta de entrada se abriu e passou por ela Catherine correndo e gargalhando de um conto mentiroso de pescador que seu pai lhe jurava de pés juntos que acontecera, com o uniforme da Lawrence Academy, saias verdes, blusa branca e gravata, passou pela sala sem sequer perceber a movimentação, indiferente, correndo em direção as escadas.

-Catherine!-chamou sua mãe fazendo a garota curvar a cabeça e olhar em sua direção já na metade do caminho-Onde estão seus modos, filha?-embasbacou-se apontando com o queixo na direção do homem, que não conseguia indentificar por estar de costas.

-Desculpe...-murmurou tirando a mochila dos ombros, repousando sobre os degraus e indo na direção do convidado de sua mãe. Rodeou o sofá e parou inerte à ele, o homem. Seus lábios se submeteram aos seus dentes e um pequeno vinco se firmou entre seu testa, confusa. Ele era o homem que salvara seus livros em uma tarde ao qual frequentava junto à turistas o ar denso do centro de Derry-Oi...-murmurou perdendo o fôlego quando o homem alto e forte caminhou em sua direção com os olhos em chamas, beijando sua bochecha em comprimento, forçando-a corar logo depois.

Christian jurou não ter palavras ou cores que expressassem aquele momento e o que sentiu quando suas bochechas atingiram um tom rosado e mordeu seus lábios confusa. Seus cabelos rebeldes espalhados pelo vento e seus imensos cilhos em contrate com as várias sardas.

-Seu amigo veio lhe fazer uma visita Catherine...-Teodora comentou animada percebendo o olhar de Christian sobre ela, quase ofuscando suas íris com as pupilas dilatadas.

-Aham...-murmurou sem saber o que fazer-Eu o conheci no centro, mãe. Ele me salvou de um ladrão que roubava livros...-pigarreou-Eu sei que a senhora mandou que eu cuidasse bem, se não...

-Catherine!-levantou-se sorrindo cortando sua fala-Eram apenas livros, filha! Poderia comprar outros para você...-destacou, quando na verdade, alertara a menina o quanto aqueles livros eram caros e que cuidasse bem deles, pois futuramente seriam passados a Elizabeth e assim por diante.

-Bom, senhora, eu gostaria de leva-la para jantar se me permite...-pediu observando as expressões da garota em choque; olhos arregalados e bochechas ainda mais rosadas-Foi um prazer conhece-las...

-Por mim tudo bem...-admirou mas foi cortada por seu marido entrando no cômodo, com roupas desleixadas do trabalho pesado.

-Senhor Hills...-apresentou-se virando em sua direção-Eu sou...

-Eu sei quem é: Christian Lewis...-aproximou-se do homem, mesmo que centímetro mais baixo, Akira sabia ser intimidador-E minha filha não vai a lugar algum com você!-constatou esticando as mãos para celar o comprimento.

No limite da Dominação Where stories live. Discover now