Cardápio de irmãs

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Catherine levantou-se, seu estado mental condizia com o físico dilacerado. E mesmo trêmula e com o ardor incômodo presente entre suas pernas cruzou a sala sem olhar para trás, sabendo que, Christian poderia odiar que lhe desse as costas. Parou relutante no começo das escadas, com o pé direito pronto para escalar os degraus.

-Estou no quarto...-murmurou tão silenciosa, que duvidara que ele pudesse tê-la ouvido.

O apartamento de Christian em um dos condomínios mais exclusivos de Derry, dava portas para a floresta ao leste, enquanto a oeste poderia se encontrar os pontos mais turísticos e artísticos da cidade, repleta por pessoas, cores e movimento. Aonde localizava-se sua antiga casa, à costa da praia. Christian odiava por algum motivo tudo o que Catherine parecia amar e logo a trancara em sua torre de marfim no fim da cidade, onde se mergulhava em silêncio, mas não em paz.

Adentrou o grandioso quarto morderno de conceito aberto, dividido em dois ambientes por uma parede de tábuas de madeira banhadas em verniz vasadas para com o banheiro e o closet. Os tons da palheta cinzas poderiam ser visto por todos os cantos do apartamente, desde carpete à mobílias, cortinas e percianas à simples objetos de cozinha. E mesmo que Catherine morasse e conhecesse minimamente cada testura das paredes do corredor, o apartamento nunca denunciava a ninguém que alguém além dele morava alí, se não, por algumas gavetas com suéters femininos e calças de linho.

A escuridão que tomava o ambiente era cotidiana e costumeira, mesmo que, janelas arquitetônicas de vidro, que limitavam o teto ao chão, estivessem presentes em corredores e cômodos dando a visão perfeita, à distância, de uma Derry luminosa e adormecida.

Catherine caminhou até o banheiro luxuoso, entrando no box de vidro até o teto, com dois chuveiros instalados estratégicamente, ligando-os e modificanso sua temperatura em um teclado tecnológico instalado sob o mármore preto que dava acesso a produtos de higiene. O vapor tomou e embaçou todo o vidro, como uma bolha relaxante e a torrente de água morna tomou sua costa ferida, ao qual, prostestou imediatamente em um relance de dor, sem trégua.

Sua testa se reencostou contra o mármore e seus olhos se fecharam pela massagem proporcionada, a água escorria por todo o seu corpo e costas arqueadas, inundando a peça íntima da garota. Mãos agarraram-na persoadindo o tecido a se desfazer e logo o corpo quente de Christian estava adornando o seu.

Beijos molhados repousaram por seus ombros e mãos fortes cobriram ambos os lados do mármore onde sua cabeça se reencostara, enjaudala-Você  sabe que não deve molhar o cabelo, querida, está tarde e você acabara adoecendo...-comentou mordendo a cartilagem de sua orelha. Uma de suas mãos deslizaram até encontrar o pedaço de carne com seu nome incrustado, fixando-se alí.

-Como foi a prova do vestido?-comentou, colando ainda mais seus corpos até que Catherine percebesse que ele estava de cueca, como sempre, pelo roçar do tecido em seus quadris. Christian simulou meter sua ereção contra seus glúteos, arrancando um suspiro pesado por parte dela. Logo uma dor momentânea cruzou seus canais sensoriais quando ele mordera sua pele-Sabe como odeio quando você me dá as costas, porra...-comentou virando-a de frente, dando espaço suficiente para que seus cabelos, loiros-escuros, molhassem contra a cachoeira-Sua mãe me contou que está receosa em se casar, Catherine, mas saiba que você não tem escolha...

A garota abaixou seu olhar passeando pela ereção até os vincos da entrada de seu abdômen, mas além, nunca tivera a chance de ver, apenas imaginar, por aspectos que de fato poderia presumir; como a expressura grossa e o membro avantajado.

-Não gosto que minha mãe fofoque sobre mim para você...-comentou retorcendo os dedos do pés contra o azulejo preto que refletia sua insegurança.

A mão dele agarrou o seu maxilar e ergueu seu olhar lascivamente-Você não tem que aprovar nada! Gosto de ter sua mãe comendo em minhas mãos, Catherine. Gosto que sua família dependa de mim para não desmoronar, gosto que você esteja presa a mim mesmo que não perceba...-seus dedos deslizavam por seus lábios macios e rosados, fechando os olhos de imediato para apreciar a sensação que teria sobre seu pau.

No limite da Dominação Where stories live. Discover now