Invasive • Wantasha

Capítulo único

Oi pessoal, essa é a primeira vez que tenho a coragem de postar uma história de autoria minha, então sejam bonzinhos comigo por favor 😅
Não ficou tão bom como eu queria, mas me deu vontade de postar. Se gostarem da história deixem uma estrelinha, a tia agradece.
É isso, boa leitura amores <3

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Pov Natasha.

Wanda Maximoff era a pessoa mais invasiva que eu conhecia. A primeira vez que ela invadiu meu espaço pessoal foi após a guerra contra Ultron.

Wanda estava visivelmente abalada pela morte do irmão gêmeo Pietro e eu meio que entendia a sua dor. Então me senti tentada a consola-la.

Fui até o quarto em que ela estava instalada, fazia dois dias que ela não saía de lá, não sabia nem se ela estava se alimentando, então levei um prato de sopa para tentar faze-la comer. Assim que parei em frente a porta, consegui escutar um choro baixo.

Bati na porta de leve e esperei. Ela não abriu, então falei com a voz mais doce que consegui.

- Ei, Wanda. É a Natasha, você pode abrir? Trouxe sopa, você precisa se alimentar.

Escutei um clique na porta e logo ela estava sendo aberta, mas Wanda ainda estava na cama, então imaginei que ela havia aberto a porta com os poderes.

- Oi - ela sussurou se aproximando e sentando na beirada da cama.

Olhei bem pra ela, estava com uma cara abatida e os olhos inchados de tanto chorar.

Sentei ao lado dela na cama, tentando não ficar muito perto para não deixar a mais nova desconfortável.

- Aqui - entreguei a sopa e ela pegou receosa. - Só vou sair daqui depois que você terminar - falei sabendo que se ela quisesse que eu fosse embora, pelo menos ela estaria alimentada.

Ela começou a tomar aos poucos e eu apenas observava.

- Está muito boa - ela disse.

- Obrigada, eu que fiz -sorri orgulhosa.

- Mesmo?

- Uhum.

- Não precisava se incomodar. Não quero sua pena - ela disse e eu levantei uma sombrancelha. Eu sabia que ela estava na defensiva, porque também fui assim quando Clint me acolheu.

- Não tenho pena de você, Wanda. Mas também não posso deixar você morrer de fome e não fazer nada.

- Desculpe. Ainda não consigo acreditar que... que... ele se foi - ela voltou a chorar.

- Tudo bem, vai ficar tudo bem - falei colocando minha mão em seu ombro, tentando passar algum conforto a ela.

- Como você pode saber? - perguntou largando a colher dentro do prato de sopa dramaticamente.

- Por que eu também passei por momentos difíceis na minha vida, e olha pra mim agora, ainda tenho problemas, é claro, mas ainda sim sou feliz, tenho os vingadores e eles são uma ótima família pra mim. Talvez possam se tornar uma para você também, se você deixar.

- Eu só preciso de um tempo para absorver tudo isso.

- Eu sei. Mas não pode deixar de se alimentar, ta bom? Termine a sopa.

Ela concordou com a cabeça e antes de voltar a tomar a sopa, se aproximou de mim e me deu um abraço.

Me assustei no início, sentindo falta do meu espaço pessoal. Eu não estava esperando por isso, eu não abraçava as pessoas com muita frequência.